Capítulo 106

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(Tu) – Ai meu deus Harry. – Eu suspirei quando me deitei exausta ao seu lado de barriga para cima, o meu tronco a subir e a descer constantemente, devido à minha respiração acelarada.

(Harry) – Eu amo-te, sabes disso? – Ele também estava deitado da mesma maneira que eu e quando disse isto virou a sua cara para mim. A respiração dele estava tão ou mais rápida que a minha.

(Tu) – Eu amo-te mais. – Os meus dedos foram ao seu cabelo que estava ligeiramente molhado devido à transpiração dele durante o momento partilhado entre nós há momentos atrás.

(Harry) – Tu és tão viciante. Por mais que eu pare eu quero sempre mais. – Senti a sua mão a descer até à minha intimidade.

(Tu) – Ai Harry, não me tortures mais, por favor. – Eu supliquei quando meti a minha mão por cima da dele.

O Harry virou-se de lado e eu fiz o mesmo, quando ele puxou-me para ele e beijou-me delicadamente, enquanto penteava os meus cabelos.

Esta é uma das coisas que mais gosto nele. Mesmo quando estamos num momento quente como este ele consegue ser querido comigo e mostrar-me que me ama e que não me vê como um objeto sexual, mas sim como uma das pessoas mais importantes para ele. Ele mostra-me que sou especial e que é comigo que ele encontra aquilo que deseja. Ele mostra que sou única na vida dele e que não há ninguém que me possa substituir.

E eu sinto o mesmo. Pode até ser de eu neste momento estar super bem com ele, mas porra, não me vejo com mais ninguém senão o Harry. É apenas com ele que sei que tudo vai dar certo e que nunca ninguém o irá substituir, nunca ninguém será bom o suficiente para ocupar o lugar dele. Por isso se não for com ele, não será com mais ninguém. Só quero o Harry.

(Harry) – Podia ficar para o resto da minha vida aqui contigo.

Tu e eu. Não sabes o quanto eu queria poder ser apenas eu e tu. Sem um mundo a chatear-nos. Apenas eu e tu, mais ninguém.

(Tu) – Isso seria bom de mais. – Eu suspirei e aproxei-me para um beijo.

Um beijo diferente de todos os outros. Um beijo onde conseguia sentir cada traço do Harry, cada sentimento por mim. Um beijo profundo e lento. Muito lento.

Apercebi-me que o que é bom acaba depressa. Ou melhor depressa de mais, quando ouvi o telemóvel do Harry a tocar no topo da minha cama. Despegamos os nossos lábios e o Harry esticou o braço e alcançou o seu iPhone.

(Harry) – É a minha mãe. – Ele disse antes de antender e colocar em autifalante. Eu senti o meu corpo a ficar tenso quando ele me disse que era a mãe dele, afinal dentro de poucos dias vou oficialmente conhecê-la.

(Harry) – Estou mãe?

A voz dele partia-me o coração, ele é tão lindo e eu estou completamente apaixonada por este rapaz. Nunca ninguém me fez sentir assim. Bastava ele abrir a boca e dizer fosse o que fosse para eu ficar derretida, ainda para mais o tom dele ‘Estou mãe?’.

(Anne) – Como estás meu querido?

Minha sogrinha.

(Harry) – Bem, muito bem e tu mãe? – Ele abraçou-me, enquanto sorria para mim. É estranho ele estar aqui a falar com a mãe dele tão naturalmente quando estamos os dois nus na minha cama.

(Anne) – Está tudo bem filho. Já sabes se a Mary vem passar o Natal connosco?

(Harry) – Sim mãe, ela vai.

(Anne) – Ótimo! Sabes que estou muito contente por conhecê-la.

(Harry) – Ela também está muito ansiosa para te conhecer.

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