Capítulo 103

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(Tu) – Estiveste muito bem bebé. – eu penteei os seus cabelos com os meus dedos.

Ele sorriu e levantou a cabeça para me olhar.

(Harry) – Estas férias vão ser divertidas.

Eu ri e concordei com ele.

(Harry) – Podias começar a pensar em ir a tua casa buscar umas roupas para passares as férias aqui em minha casa.

(Tu) – Queres que passe as férias aqui contigo? – sorri.

(Harry) – Sim, eu não te quero largar nem por um segundo.

(Tu) – Essa ideia agrada-me tanto.

(Harry) – E o que queres fazer o resto do dia? – Ele abraçou-me, estavamos de roupa interior e ainda deitados no sofá.

(Tu) – Desde que esteja contigo, não importa. – Levantei os ombros.

(Harry) – Podiamos apenas ficar aqui para eu descansar um pouco dos concertos, pode ser?

(Tu) – Claro que sim, como disse desde que estejas comigo tudo bem. – Sorri e olhei para cima depositando um beijo nos seus lábios.

(Harry) – És a melhor, sabias?

Eu sorri em resposta.

(Harry) – Tenho fome. - Ele fez beicinho, aposto que é uma tentativa para eu ir preparar algo para ele.

(Tu) – Eu não sei cozinhar Harry. – Eu torci o nariz.

(Harry) – Oh, não sabes fazer mesmo nada?

(Tu) – Hm, se forem coisas simples talvez, mas não deve ficar nada de jeito.

Ele riu.

(Harry) – Podias tentar.

(Tu) – Ok.

Eu levantei-me do sofá e peguei na minha camisola para me vestir, mas quando vi a do Harry, preferi a dele. Ela ficava-me a meio das coxas, por isso decidi ficar assim, o Harry estava a olhar para mim e pelo que pareceu ele gostou de me ver vestida com a sua roupa.

(Tu) – Importaste?

(Harry) – Não, claro que não, pelo contrário, ficas mesmo sexy.

Eu corei.

(Harry) – Devias de usar a minha roupa mais vezes. – Piscou o olho enquando ainda me olhava.

(Tu) – Ahm... eu vou fazer alguma coisa para comeres.

Abaixei-me e depositei um beijo nos lábios do Harry e senti a sua mão a subir pela parte de trás da minha coixa direita e a apertar-me o rabo levemente. A outra mão dele moveu-se para a minha outra coxa e repetiu a mesma ação de há segundos atrás. Puxou-me para ele e eu caí de joelhos no sofá. Ainda agora acabamos de... OMG a mão dele acabou de puxar-me as cuecas para baixo.

As minhas mãos estavam nos seus ombros e eu empurrei-o para puder separar os nossos lábios.

(Tu) – Harry, outra vez? – Eu ri.

(Harry) – Ai desculpa, não consegui resistir, ficas mesmo boa na minha camisola.

(Tu) – Ahhhhhhhh....ok, vou começar a usar mais vezes a tua roupa, mas agora vou ver o que tens na porra da tua cozinha.

Ele riu e eu saí da sala deixando o Harry sozinho.

Ouvi a televisão a ser ligada quando comecei à procura no frigorífico e no congelador possíveis coisas que poderia cozinhar para o Harry, acabei por encontrar uns hamburgers congelados e grelhei-os, não era difícil. Decidi também fritar batatas fritas e fazer arroz, eu já tinha feito algumas vezes mas ficava sempre mal. Mas desta vez vai sair bem, só por ser para o Harry! Provavelmente não, mas era só a minha voz mentalmente a encorajar-me a fazer um razoável almoço ao rapaz de caracóis que esperava por mim na sala.

Passado algum tempo a cozinhar, que mais pareceu uma eternidade, acabei e meti no prato para o Harry comer, eu não estava com fome visto que roubei batatas fritas enquanto esperava que o arroz cozinhasse. Enchi um copo com sumo e dirigi-me à sala com a refeição para o meu amor.

Os meus olhos foram até ao sofá mas ele já não lá estava por isso olhei pela sala até o encontrar na varanda com umas calças de fato de treino cinzentas e sem camisola. A faixa dos seus boxers podia ser vista o que lhe dava um ar ainda mais sexy. Ele estava ao telefone e quando viu que eu já o esperava na sala com o prato e o copo na mão, a chamada foi desligada e ele laçou-me um sorriso. Com quem estaria ele a falar? Provavelmente com um rapariga, o meu subconsciênte ataca. Oh! Não vou pensar nisso, não vou fazer filmes, não agora.

Ele entrou na sala e fechou a porta da varanda e dirigiu-se a mim.

(Harry) – Hm, parece bom amor.

(Tu) – Oh aposto que está uma merda, mas pronto.

(Harry) – Obrigada por cozinhares para mim, mesmo não sabendo.

Ele depositou-me um beijo nos lábios e pegou no prato e no copo que eu estava a segurar. Sentou-se no sofá e começou a comer. Eu queria mesmo saber com quem é que ele estava a falar, porra seu eu descobro que aquela estupida e intrometida da Taylor voltou às nossas vidas eu passo-me de vez, só espero estar a exagerar e que só sejam coisas da minha cabeça, mas não quero mesmo voltar a passar pelo mesmo.

(Harry) – Não está nada mau amor!

(Tu) – Ah? Desculpa, não ouvi. – Ele interrompeu-me dos meus pensamentos negativos.

(Harry) – O comer está bom para quem dizia que não sabia cozinhar.

Ele riu. Tão adorável.

(Tu) – A sério? Ou estás a gozar comigo?

(Harry) – Não estou a gozar amor, achas mesmo? O arroz está um pouco estranho, mas até se come, de resto está mesmo bom.

Fiquei aliviada pelo Harry gostar, afinal nunca soube, de todo, cozinhar, visto que sempre tive quem fizesse por mim, sinto-me mesmo mal por ter sido uma desleixada durante este tempo todo e nem uma boa refeição conseguir fazer ao meu namorado...

Eu sentei-me ao lado do Harry a observa-lo a comer o resto do seu almoço. Mas a pergunta de há pouco não fazia mesmo questão de sair da minha cabeça: Com quem estaria ele a falar ao telefone há minutos atrás? Porra que merda. Morro por saber, não posso simplesmente pegar no telemóvel dele e bisbilhotar, iria sentir-me mal se o fizesse, por isso não vou fazer nada de que me arrependa, porque tenho a certeza que ele não iria achar piada se eu andasse a mexer nas coisas dele assim sem pedir e também iria ficar xateado por achar que não confio nele. Mas eu confio. Não confio? Tenho de confiar. Decidio não fazer nada... por enquanto.

(Harry) – Tu não comes? – Ele perguntou pousando o prato vazio na mesa pequena da sala, ele devia estar mesmo com fome ou então a comida não estava assim tão má, como ele disse, porque ele não deixou nem um grão de arroz.

(Tu) – Eu comi batatas, não tenho fome. – Sorri.

(Harry) – Hm, está bem amor.

Adoro a sua voz rouca a chamar-me amor, sinto-me tão dele. E ele tão meu.

(Tu) – Com quem estavas a falar ao telemóvel? – A minha voz sai desesperada antes sequer de eu pensar se eu o deveria ter de perguntar e eu repreendo-me mentalmente.

(Harry) – Era mesmo sobre isso que eu queria falar contigo.

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Marisa Sousa<3

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