Capítulo 18

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(Harry) – Estás à espera que acredite? [disse surpreendido]

Eu não respondi… sinceramente.

(Josh) – O quê? Mas tu estás bem?

Ficaram todos preocupados e a fazer-me perguntas. O Harry não dizia nada, apenas me olhava surpreendido.

(Tu) – E foi isso que aconteceu… [disse com lágrimas nos olhos, quando acabei de explicar o que tinha acontecido]

(Harry) – Eu nem sei o que dizer…

(Tu) – Mas tu não precisas de dizer mais nada, porque eu não te quero ouvir mais. [levantei-me e saí donde estávamos]

Fui para o meu quarto. Deitei-me na cama e comecei a pensar no que tinha acontecido, mais uma vez.

O Harry tinha ido atrás de mim, começou a bater à porta, para que eu abrisse.

(Harry) – Mary, abre a porta, vamos falar, por favor.

(Tu) – Vai embora Harry, eu já te disse tudo o que tinha a dizer.

(Harry) – Por favor, fala comigo agora e eu nunca mais te volto a chatear.

Eu hesitei, mas abri a porta ao Harry. Ele entrou, fechei a porta e fui sentar-me na cama.

(Harry) – Desculpa, eu não sabia o que tinha acontecido.

(Tu) – És um estúpido Harry, não imaginas como me senti.

(Harry) – Pois não, eu não imagino, mas agora estou aqui e posso-te ajudar.

(Tu) – Tu agora não me podes ajudar, devias era de me ter ajudado ontem, mas não simplesmente fugiste por causa… de sei lá o quê.

(Harry) – Eu vi mal, eu pensava que vocês se estavam a beijar e não queria interromper.

(Tu) – Ele estava a beijar-me, mas à força, eu tentava separar-me dele e eu estive todo o tempo à tua espera para que me ajudasses e quando finalmente chegas vejo-te a ir.

(Harry) – Desculpa.

(Tu) – Pedir desculpas não resolve nada, não me faz esquecer o que aconteceu… e logo agora que eu estava a começar a mudar a opinião que tinha sobre ti.

(Harry) – Desculpa.

(Tu) – Estás a repetir-te.

(Harry) – Eu… simplesmente não sei mais o que dizer.

(Tu) – Imagina que os meus amigos não tinham aparecido naquele momento e eu continuava ali com ele? O que ele me iria fazer? Imagina só. [uma lágrima caiu-me ao pensar no que poderia ter acontecido]

(Harry) – Não chores, eu não suporto ver-te assim.

Ele disse e abraçou-me com força. Ele estava arrependido eu sei. Não sabia o que fazer… Desculpava-o? Não faço ideia, mas ele era o que menos tinha razão, ele não merecia que eu o desculpasse, a sério? Porque é que existe sempre alguma coisa a estragar tudo? Logo agora que estávamos a começar a ser amigos…

Ele largou-me e olhou-me nos olhos.

(Harry) – Perdoas-me?

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