Capítulo 16

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(Harry) – Acho que estou a começar a apaixonar-me por ela, mas não é nada oficial.

(Zayn) – Ah! Eu sabia. Quer dizer todos nós sabíamos!

(Josh) – Mas porque é que dizes que ainda não é nada oficial?

(Harry) – Então porque só estou a começar a apaixonar-me por ela e quero-a conhecer melhor…mas para isso é preciso que ela me deixe…

(Zayn) – Oh ela também gosta de ti.

(Harry) – Pois, eu acho que não… ela às vezes é má comigo.

(Josh) – Ela é mesmo assim. E começa a habituar-te.

(Harry) – Ah porquê ela é pior? 

(Josh) – Não, eu estava a brincar, ela é a pessoa mais divertida e simpática do mundo, tem é de ganhar confiança com as pessoas para se começar a revelar.

(Harry) – Hm… mas vocês podiam ajudar-me e parar com aqueles comentários à frente dela, porque a Mary não gosta.

(Zayn) – Está bem eu falo com os outros.

Eles chegaram a casa.

Na festa estava a divertir-me muito e o Harry tinha razão, ninguém parava de olhar para mim, estavam todos muito colados, começava a sentir medo de algum daqueles olhares. Havia um grupo de rapazes, um deles era o filho do produtor e tinha trazido os amigos, eram todos muito bonitos, mas não me agradavam, pareciam ter muito a mania e armarem-se em bons.

Estava sentada com alguns dos atores a conversar e a beber uma bebida quando o grupo dos rapazes se aproximou de nós.

(xxx) – Podemos?

(Tu) – Sim, acho que sim, és o filho do produtor não és?

(xxx) – Sim sou e chamo-me Cody e estes os meus amigos, tu és a Mary, certo? [apresentou cada um deles]

(Tu) – Sim isso mesmo.

O Cody sentou-se ao meu lado, mau, mas o que é que este quer agora? Os amigos dele sentaram-se à nossa volta.

(Cody) – És muito bonita, sabias disso? [sussurrou no meu ouvido]

(Tu) – Ah, não eu não sabia…

(Cody) – O que achas de vires comigo a um sítio mais privado? [disse mordendo o lábio e olhando fixamente para o meu decote]

(Tu) – Não, obrigada, acho que vais ter de arranjar outra companhia.

(Cody) – Tens a certeza? Olha que podíamos divertir-nos muito juntos.

(Tu) – Eu já disse que não. Desaparece.

Depois de eu ter dado uma tampa ao rapaz ele saiu da nossa beira com os amigos. Finalmente, o que eu tenho de aturar. Será que estas pessoas não têm mais nada que fazer? 

A noite foi passando, tornava-se tarde e já quase todos se tinham ido embora. Liguei ao Harry.

(Tu) – Tou? Harry? 

(Harry) – Ah..? Tou? Quem é? [ele estava com uma voz de sono, via-se mesmo que o tinha acordado.]

(Tu) – É a Mary! Podias vir buscar-me?

(Harry) – AH! Mary, sim já estou a ir.

(Tu) – Obrigada, até já.

Desliguei, despedi-me das pessoas que ainda estavam lá e fui para fora do estabelecimento. A rua estava vazia, não havia ninguém, também já era muito tarde. Estava a espera do Harry, ele nunca mais chegava, estava a ficar farta de esperar.

Ouvi a porta do sítio onde estava a bater, quando olhei era o grupo de rapazes… Oh gosh, pensei que eles já se tinham esquecido de mim, possa ser que sim e que eles não venham ter comigo. Oh tarde de mais, eles estavam a aproximar-se.

(Cody) – Então gata, a festa já acabou?

(Tu) – É parece que sim…

(Cody) – Mas eu não queria que a festa acabasse já. [aproximou-se de mim e começou a descer a sua mão desde o meu pescoço até ao meu decote. Eu tirei a mão dele rapidamente.]

(Tu) – Não voltas a tocar-me.

(Cody) – Hm…sexy! E estás aqui sozinha? Não tens medo? Pode vir alguém e raptar-te.

(Tu) – Eu estou à espera de alguém…

(Cody) – Mas parece que esse alguém nunca mais vem, parece que ainda temos tempo para nos divertirmos um pouco…

(Tu) – Ele está mesmo a chegar…

Começava a sentir medo e se eles me fizessem mal? Nunca desejei tanto na minha vida que o Harry aparece-se… Omg quando eu não quero que ele apareça ele aparece e quando eu quero ele não aparece. Que sorte que eu tenho…

Ele agarrou-se a mim, eu tentava soltar-me mas ele não deixava, começou a passar as suas mãos pela minha perna e quando chegou à minha coxa começou a subir-me o vestido lentamente.

(Tu) – LÁRGA-ME PORCO! 

(Cody) – Agora vais ser minha.

Ele pegou em mim e encostou-me à parede. Ele é louco? O Harry de caminho aparece e quando ele o vir mata-o, isso espero. 

(Tu) – Larga-me, tu és louco, estamos no meio da rua, alguém vai aparecer. 

(Cody) – Vês aqui alguém? Eu não.

Ele passou a sua mão pelo meu rabo e apertou-o. Eu comecei a gritar e ele beijou-me à força para que ninguém me ouvisse. Eu olhava à minha volta e ninguém estava, nem mesmo os amigos dele… 

Enquanto isto acontecia o Harry acabava de meter gasolina no carro. Ele entrou e continuou a conduzir para o local onde deveria vir buscar-me. Começou a aproximar-se e viu-me aos beijos com ele, como é óbvio era o Cody que estava a forçar tudo, mas ele não conseguia perceber que eu não queria. 

O Harry deu a volta e guiou de novo para casa. Eu quando vi o carro dele a ‘’desaproximar-se’’ gritei pelo Harry, mas já era tarde. 

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