(Tu) – A-ah nada. – eu atrapalhei-me na minha própria voz, enquanto rapidamente me sentei direita na cama a tapar o meu pulso…pelos vistos não tinha sido assim tão discreta…
(Harry) – Não me mintas…
(Tu) – Já disse que não é nada.
(Harry) – Deixa-me ver o teu braço.
(Tu) – Não. – levantei-me para tentar escapar dele, mas não resultou. Ele encostou-me á parede, ficando eu entre ela e o Harry.
(Harry) – O que andaste a fazer? – ele disse pegando no meu braço e observando os meus cortes de perto.
(Tu) – Eu arranhei-me hoje nas gravações… - desviei o olhar do dele.
(Harry) – Achas mesmo que sou assim tão burro? – gritou.
Nunca tinha visto o Harry assim tão agressivo.
(Tu) – Não, porque é que não acreditas em mim?
(Harry) – Andaste a cortar-te? – ele olhou-me nos olhos.
(Tu) – Não, que ideia é essa? – menti.
(Harry) – Diz me a verdade. – ele fechou os olhos, enquanto ainda mantinha o meu pulso com cortes profundos na sua mão. O outro braço dele estava apoiado na parede, ao meu lado.
Eu não consegui responder. Ele apanhou-me, isto era suposto ninguém ficar a saber…
(Harry) – Mary… - ele incentivou-me e abriu os olhos novamente para olhar para mim.
(Tu) – Sim eu cortei-me e depois?
(Harry) – E depois?
(Tu) – Como se tu te importasses com isso.
(Harry) – Claro que me importo, eu amo-te.
(Tu) – Está bem Harry. – eu disse ignorando o que ele tinha dito, eu só queria acabar com aquela conversa o mais rápido possível.
(Harry) – Porque é que te cortaste?
(Tu) – Apeteceu-me.
(Harry) – Mary ninguém se corta sem ter um motivo.
(Tu) – Porque estava irritada contigo.
(Harry) – Cortaste-te por minha causa? – via culpa nos seus olhos.
(Tu) – Por quem mais haveria de ser? És o meu único motivo.
(Harry) – Não te voltes a cortar, muito menos por mim. Eu não mereço que o faças. Nem eu, nem ninguém.
(Tu) – Para com isso. – olhei para o lado.
(Harry) – Promete-me. – a sua mão largou o meu pulso e acariciou-me a bochecha. A outra ainda estava apoiada na parede, bem ao meu lado.
(Tu) – Não.
(Harry) – És boa de mais para fazeres essas loucuras.
(Tu) – Porque dizes isso?
(Harry) – Porque não quero que estragues a tua vida, por mim.
(Tu) – Mas eu faria qualquer coisa por ti.
(Harry) – Então se farias, não o voltes a fazer, amor.
Eu sabia que ele não queria mesmo que eu o voltasse a fazer e se for por ele, eu não voltaria mesmo a cortar-me.
(Harry) – Sim?
(Tu) – Está bem…
Ele sorriu e beijou-me.
(Tu) – Nunca me deixes. – eu abracei-me a ele com muita força.
(Harry) – Nunca. – ele sorriu.
(…)
Depois de toda esta confusão eu deitei-me com o Harry na cama…
(Tu) – Então e como foi? – perguntei receosa.
(Harry) – Como foi o quê?
(Tu) – O teu encontro com a Taylor…
(Harry) –Encontro? Mary aquilo não foi um encontro. Foi apenas uma saída.
(Tu) – Ou isso.
(Harry) – Correu bem.
(Tu) – Hm.
(Harry) – Ainda te incomoda?
(Tu) – O quê?
(Harry) – A Taylor.
(Tu) – Não, de todo. – menti.
(Harry) – Mary, sabes que comigo podes dizer sempre a verdade, eu vou sempre saber quando estás a mentir.
(Tu) – Pronto, será assim tão difícil perceber que tenho ciúmes?
(Harry) – Não, mas mesmo assim não tens razão para os teres.
(Tu) – Não, que ideia. – rolei os olhos.
(Harry) – Eu vou afastar-me dela.
(Tu) – Tu o quê? – perguntei surpreendida, mas uma voz dentro de mim gritava contente.
(Harry) – Isso mesmo que ouviste…
(Tu) – A sério? – sorri.
(Harry) – Sim.
(Tu) – Mas porquê? Chatearam-se? O que aconteceu? Ah já sei, ela beijou-te foi isso não foi, por isso é que te queres afastar?
(Harry) – Não. – ele riu – Ela não me beijou Mary.
Eu suspirei de alívio.
(Harry) – Apenas me vou afastar dela, por ti.
(Tu) – Obrigada… - sorri.
(Harry) – Será que a partir de agora as discussões podem acabar? – ele fez beicinho.
(Tu) – Sim, eu juro que nunca mais nos vamos chatear! – saltei para o colo dele e beijei-o.
(Harry) – Hm, ainda bem, não quero perder mais tempo a discutir, dentro de poucos dias vou ter de ir e temos de aproveitar.
Fomos interrompidos com o som do meu telemóvel.
Eu peguei nele e vi quem era.
(Harry) – Quem é?
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You'll Understand Why I Want You So Desperately! ♥
FanficHarry e Mary. O amor deles é aquele sentimento forte, único e verdadeiro, que mesmo com o passar do tempo e com a distância que existe entre eles, jamais de desgastará, pois pertencem um ao outro, num só coração.