(Tu) – Okay…
(Harry) – Não te importas?
(Tu) – Claro que não. – menti.
(Harry) – Mesmo? – ele sorriu.
(Tu) – Sim. E-u – hesitei – Eu confio em ti Harry. – sorri de volta.
(…)
Acordei bem cedo para ir para as gravações, adorei esta noite, o Harry não me largou nem um segundo enquanto dormia. Tive de ser eu a “fugir” dele esta manhã.
O dia estava correr normalmente enquanto gravava, na minha hora de almoço tive a falar por chamada com o Harry e ele disse-me que só ia estar com a Taylor mais à noite, mas ele garantiu-me que ainda nos íamos ver antes de ele sair. Estava a começar a arrepender-me de ter dito que não me importava que ele fosse… a cada segundo que passava o meu arrependimento aumentava.
Finalmente cheguei ao hotel depois das gravações.
Mal cheguei vi o nosso grupo.
(Tu) – Olá a todos. – sorri.
(Todos) – Olá!
(Louis) – Vamos jantar agora, queres vir?
(Tu) – Eu depois como alguma coisa, vou agora estar com o Harry um bocado.
(Josh) – Okay, nós depois vamos estar no bar, como sempre, se quiseres vai lá ter. – sorriu.
(Tu) – Hm, não sei… não me está a apetecer nada ter que levar pessoas bêbadas para os quartos outra vez. – ri.
(Niall) – Não te preocupes, desta vez não vamos beber. Tanto.
Eu ri e fui para o elevador.
Quando cheguei ao quarto o Harry estava lá, deitado na cama a ver televisão. Já estava vestido para sair… eu sei que ontem lhe disse que ele podia ir, mas eu agora não quero… eu necessito que ele fique comigo… tenho de fazer alguma coisa para ele ficar…
(Tu) – Olá amor. – sorri.
(Harry) – Olá babe.
Aproximei-me dele e beijei-o.
(Tu) – Já estás pronto…
(Harry) – Yup.
(Tu) – Quando vais?
(Harry) – Mais daqui a bocado…
(Tu) – Será que ainda temos tempo? – eu sorri.
(Harry) – Para quê?
(Tu) – Para isto…
Eu comecei a tirar as sapatilhas, as minhas calças e depois a minha camisola…ficando apenas de roupa interior. Eu sei que isto é uma loucura, mas é a única maneira de ele não ir.
(Harry) – Mary… - ele olhou-me de cima abaixo.
(Tu) – Hm? – eu murmurei enquanto me metia em cima dele e beijei-o.
As minhas mãos começaram a deslizar pelos seus braços com músculo.
Levei-as à camisa dele, começando a desapertá-la enquanto pressionava os meus lábios nos do Harry.
Ele parou-me quando ia a meio dos botões.
(Harry) – O que estás a fazer Mary? – ele não estava a perceber o porquê de eu estar a atirar-me de cabeça.
(Tu) – Babe, vamos apenas divertir-nos um bocado.
Não dei tempo ao Harry de dizer mais nada, pois os meus lábios tocaram nos dele de seguida.
A camisa dele continuou meia aberta, mas eu decidi não desapertar mais, por enquanto. Levei as minhas mãos para dentro da camisa dele e comecei a passa-las pelo seu tronco. Depois disso, decidi avançar e levei-as às suas calças, desapertando o botão e deslizando o seu fecho.
O Harry parou de me beijar e segurou-me as mãos.
(Harry) – Mary, porque estás a fazer isto?
(Tu) – Então, porque…te amo… - não quero que vás, pensei.
(Harry) – Eu sei que tu não queres fazer isto… não agora. – ele acrescentou.
(Tu) – Quero pois.
(Harry) – Tu ainda não estás pronta.
(Tu) – Lol Harry, eu já fiz isto mais vezes. – rolei os olhos.
(Harry) – Eu sei.
(Tu) – Se calhar até já fiz mais vezes que tu. – ri.
(Harry) – Duvido.
Beijei-o outra vez e levei as minhas mãos de novo às suas calças, meti uma das mãos por dentro e apalpei-o pelos boxers.
O Harry saltou e voltou a parar.
(Tu) – O que foi agora?
(Harry) – Podemos fazer isto depois, eu agora vou ter de ir.
(Tu) – Ah?
(Harry) – Já estou atrasado.
(Tu) – E se esquecesses isso de uma vez? Estou aqui agora, a entregar-me a ti.
(Harry) – Tu sabes muito bem que eu ia sair…
(Tu) – Por favor, fica. – choraminguei.
O Harry parou por um bocado.
(Harry) – É por isso que queres fazer isto?
Eu não respondi.
(Harry) – Eu já percebi tudo. Tu queres fazer sexo comigo para eu não ir sair com ela.
(Tu) – Não é nada disso… - menti.
(Harry) – Então é o quê?
(Tu) – Apenas apetece-me fazer isto contigo…
(Harry) – Mary eu conheço-te o suficiente. – as mãos dele estavam pousadas na minha cintura.
(Tu) – Ai Harry não compliques as coisas…
(Harry) – Eu tenho de ir.
(Tu) – Não vás… - eu supliquei.
(Harry) – Mary, tu ontem disseste que não te importavas.
Óbvio que me importo, eu quero que sejas só meu.
(Tu) – Eu sei, mas…
(Harry) – Ela agora já está à minha espera.
O que faço agora? Sem pensar duas vezes levei as minhas mãos ao fecho do meu sutiã e desapertei-o, depois atirei-o para ao chão, ficando apenas em cuecas à frente do Harry.
Eu não me acredito que acabei de fazer isto… eu já o fiz várias vezes com outros rapazes, mas é diferente… eu amo o Harry e sei que só estou a fazer isto para ele ficar.
(Harry) – Ai Mary, tu não fizeste isto… - ele virou a cara e eu senti algo a crescer por baixo de mim. Ele estava a excitado.
(Tu) – Toca-me. – eu pedi.
Ele não cedeu.
Eu peguei nas suas mãos metendo-as ao redor dos meus seios, para que ele as apalpasse, mas nada.
(Harry) – Mary…
(Tu) – Tu queres isto, eu sei que sim.
(Harry) – Eu quero, mas não agora.
Estou mesmo a ser rejeitada por ele? Mesmo depois disto?
(Tu) – Faz amor comigo. – eu sussurrei na sua orelha.
Senti o Harry a agarrar-me e a sentar-me na cama, levantando-se de seguida. Ele pegou na minha camisola e atirou-a para mim.
(Harry) – Veste isso.
(Tu) – Eu não me acredito que tu acabaste de negar fazer amor comigo. – eu vesti a camisola, sinto-me tão estúpida, nem consigo olhar para ele.
(Harry) – Eu vou fazer amor contigo quando não existirem segundas intenções.
(Tu) – Nunca ninguém me recusou.
(Harry) – Eu não recusei, eu adiei.
(Tu) – Sinto-me tão humilhada.
O Harry aproximou-se de mim e deixou um leve beijo nos meus lábios. Eu nem sequer consegui virar a cara, porque eu estava paralisada, o meu namorado tinha recusado fazer sexo comigo, estou tão envergonhada. Nem sei se é por ele me ter mesmo recusado ou se é por eu ter-me atirado a ele daquele jeito.
(Harry) – Eu não vou demorar muito está bem? – ele disse.
Ele esperou uns segundos para que eu pudesse responder mas eu permaneci no meu silêncio.
Ele saiu e mais uma vez eu voltei a ficar sozinha no quarto. Isto estava a repetir-se demasiadas vezes.
Eu não iria aguentar muitas mais.
Eu levantei-me e fui à casa de banho e peguei numa lamina, depois voltei para o quarto e sentei-me na cama enquanto olhava para aquilo. Eu só me tinha cortado uma vez e foi quando o meu ex namorado me traiu, o primeiro rapaz por quem eu me apaixonei verdadeiramente. Em toda a minha vida só tinha sido ele e o Harry. Agora não era por ele, era pelo Harry.
Eu sei que não é uma forte razão para o fazer (nenhuma razão é forte o suficiente para nos cortarmos) mas eu estava a ficar louca com tudo isto, eram muitas coisas a acontecer em tão pouco tempo. Ultimamente nós só discutíamos e agora tinha aparecido a Taylor no nosso caminho. Era muito para a mim.
Eu comecei a chorar ao pensar no que estava prestes a fazer, isto não era solução, mas eu neste momento estava com raiva do Harry.
Fechei os olhos e levei a lamina ao meu pulso, quando voltei a abri-los vi o sangue a escorrer pelo meu braço. Voltei a fazer mais uns cortes, até ver sangue suficiente para parar.
Deitei-me na cama e fiquei lá pelo menos umas duas horas a pensar na porcaria que eu tinha acabado de fazer.
(…)
Levantei-me e deitei a lamina ao lixo, depois vesti-me e tentei disfarçar os cortes que estavam espalhados pelo meu pulso esquerdo.
Desci e fui até ao bar ter com o grupo.
(Tu) – Olá. – disse baixo.
(Todos) – Olá!
(Zayn) – Afinal sempre vieste.
(Tu) – Sim… - sorri fracamente.
Sentei-me ao lado do Zayn. Ao menos desta vez ninguém estava bêbado.
Eu estava muito calada.
(Louis) – Está tudo bem contigo Mary? Estás estranha…
(Tu) – Tirando a parte que o meu namorado recusou fazer sexo comigo, sim está tudo bem. – eu disse calmamente. Isto era suposto ser uma coisa só minha e do Harry, mas eu não estava no meu melhor.
Todos olharam para mim por causa do que eu acabei de dizer.
(Zayn) – Ele o quê? – disse surpreendido.
(Tu) – Isso mesmo que ouviste.
(Zayn) – Isso não é verdade. O Harry não seria assim tão burro.
Eu olhei para ele.
(Zayn) – Sorry…
Eu encolhi os ombros.
Todos viam que eu estava em baixo, então tentavam animar-me, falando de outras coisas.
O Zayn tirou do bolso um maço de cigarros, pegou num e acendeu levando-o à boca de seguida.
Eu olhei atentamente ao que ele fazia. Parecia que estava a puxar.
O Zayn reparou que eu estava a olhar para ele e riu.
(Zayn) – Queres? – ofereceu-me o seu cigarro.
(Tu) – Não sei…
(Zayn) – Dá só uma passa, se quiseres.
(Tu) – A-ah… eu não sei como se faz. – disse nervosa.
(Zayn) – Viste como eu fiz? Faz igual.
Eu assenti com a cabeça e peguei no cigarro, colocando-o na boca. Puxei mas atrapalhei-me toda com o fumo e comecei a tossir. O Zayn riu.
(Zayn) – Tens de travar.
(Tu) – Como se faz isso?
O Zayn ensinou-me e eu voltei a tentar.
(Tu) – Assim?
(Zayn) – Sim, é assim mesmo. – sorriu.
O Zayn tirou outro cigarro visto que eu tinha ficado com o dele.
Estávamos os dois ali a fumar, eu nunca o tinha feito na minha vida e também nunca pensei que o iria fazer, visto que eu sempre odiei este tipo de coisas.
(Zayn) – Isto às faz-me esquecer os problemas. – disse e deu uma passa logo a seguir.
(Tu) – Que problema queres esquecer agora?
(Zayn) – Estar longe da Perrie. – apagou o seu cigarro e eu dei-lhe o meu para apagar também, visto que já não havia nada para fumar.
(Tu) – Oh.
(Zayn) – E tu já esqueceste o problema com o Harry?
(Tu) – Se fosse só um…
(Zayn) – Então parece-me que vais precisar de outro cigarro. – ele disse tirando mais dois do maço e dando-me um deles.
Ele acendeu-os e começamos os dois outra vez a puxar o fumo dos cigarros.
(?) – Mas o que é que tu estás a fazer? – perguntou furioso.
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You'll Understand Why I Want You So Desperately! ♥
Fiksi PenggemarHarry e Mary. O amor deles é aquele sentimento forte, único e verdadeiro, que mesmo com o passar do tempo e com a distância que existe entre eles, jamais de desgastará, pois pertencem um ao outro, num só coração.