Capítulo 18

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Narração por DG

1 mês passou, não vi mais a Heloísa e isso esta me matando por dentro, por fora não deixo transparecer porque minha profissão não me permite que eu demonstre fraqueza, mas ta foda me controlar, bebo e cheiro quase todo dia, tenho transado com a Jéssica todos os dias e ela tem me ajudado a esquecer a Heloísa, é claro que ela não sabe disso, na verdade nunca nem toquei no nome da Heloísa com ela e com mais ninguém. Sempre que vejo a Tati me lembro dela, ou seja, todo dia porque agora a Tati ta morando lá com o LC.

Jéssica: Amor, fiz o café! - falou entrando no quarto.

DG: Já te falei a respeito de me chamar assim né Jéssica. - falei.

Jéssica: Poxa Diogo, to aqui a 1 mês sendo privada de tudo, só fazendo sexo contigo, sem nem por a cara pra fora direito e tu ainda exige que não te chame de amor? Sou o que pra tu então? - falou nervosa.

DG: Tá, tá bom Jéssica, me erra caralho! Põe o café lá vai, vou tomar com tu, vai indo que já desço. - falei e ela assentiu.

Desci e tomei café com ela, avisei pra ela e fui pra boca, a Jéssica continua sendo palmeada mas tudo que ela disse foi confirmado, porém no Alemão não conseguimos confirmar nada se ela tem alguma relação com algum deles, estamos planejando colocar um X9 pra tentar levantar algum informação, mas estamos estudando essa parada direitinho pra não ter erro, pra não cair. Ela não ta tendo contato com ninguém de la, nem com a família dela, vai ficar assim até eu ter certeza que ela não tem nada com ninguém la, se não tiver dou um jeito de tirar o irmão e a mãe dela de la e quem sabe assumo ela, to vendo isso aê, ela tem sido uma mina firmeza, fechando comigo nesse mês, sexo maneiro, comida da hora, casa arrumada, ta se esforçando, será fiel mas continuo na putaria!

TH: Fala aê irmão, ta suave? Que cara é essa? - pergutou.

DG: Tô tranquilo, hoje chega a carga dos armamento né? Pede pro Dione subir direito pra boca antes de descarregar, preciso acertar com ele o lance da soltura, temos 2 dias pra finalizar. - ele assentiu, alguém bateu na porta da salinha e ele abriu - 

TH: Patrão, Mirely, deixa entrar? - perguntou. Mirely é uma puta aqui da Maré, foi minha puta fixa por um tempo, gostava porque com ela era tudo no sigilo e sempre gostei de sigilo nas minhas paradas. - Assenti mandando entrar.

Mirely: Oi Patrão. - disse com a voz melosa e de puta, ela estava mais gostosa.

TH: Tô partindo. - assenti.

DG: Ta arrumando o que Mirely? - ela sorriu safada e com maldade, já ta querendo.

Mirely: Posso sentar? - perguntou safada.

DG: A vontade! - ela veio até eu, tirou meu Pau pra fora e antes que ela dissesse algo já baixei a cabeça dela e ela pagou um boquete daqueles, gozei e ela engoliu, peguei um bolinho com nota de Cem na gaveta e joguei nela.

Mirely: Só isso DG? Nem vou sentir tu dentro de mim hoje? - fez biquinho.

DG: Se contenta Mirely, to te pagando bem por um boquete. Agora rala! - ela fechou a cara e cruzou os braços. - fala tu, ta esperando o que ainda?

Mirely: Quem é a Puta na tua casa? Assumiu fiel e não comunicou? - eu gargalhei.

DG: Desde quando tenho que comunicar alguma coisa pra Puta? - fechei a cara. Ela vem até minha cadeira e senta em meu colo, foi tudo muito rápido, a porta é aberta em um estouro só e vejo a Jéssica com os olhos marejados me olhando.

Jéssica: Que porra é essa Diogo? Quem é essa piranha? - gritou.

DG: Êhh porra, virou furdunço agora aqui caralho? - gritei empurrando a Mirely do meu colo. - Ta arrumando o que aqui Jéssica, falei pra tu sair?

Menor: Pô patrão, te mandei o rádio mais tu não atendeu, a mina saiu e eu tentei segurar, mas não ia por a mão então acompanhei, quando chegou aqui ela correu, deu perdido no TH também e não conseguimos segurar a fera não. - falou afobado.

De repente vejo a Mirely ir pra cima da Jéssica e virar aquela putaria, puxão de cabelo, soco pra todo lado, o Menor quis separar mas eu mandei deixar e gritei:

DG: A Puta que ficar inteira vai dormir comigo. - gargalhei e o menor também, as duas pararam e me olharam feio. - Coé, não gostam de brigar por macho, quem ganhar ai dorme comigo!

Jéssica: Que porra Diogo! 

DG: Baixa o tom, fica pianinha, não bato em mulher, mas deixo tu de castigo e careca! - falei e ela baixou a cabeça. - Pica o pé daqui Mirely, já paguei seu boquete, vaza! - ela pensou em retrucar mas saiu batendo o pé.

Jéssica: Vai comigo né? - perguntou.

DG: Mete o pé Jéssica, Menor, leva ela e não da bobeira de novo. Na próxima tu já sabe! - ele assentiu e segurou ela pelo braço me olhando, eu assenti com a cabeça ele puxou.

Escuto barulho de moto e o Vapor bate, mando entrar e ele avisa que o Dione ta esperando, mandei entrar e desenrolamos. Meu pai será transferido amanhã, to movendo as cargas e tirando o foco da transferência dele pra um assalto que vamos fazer na Avenida Brasil, no mesmo tempo em que ele estiver descendo no presídio, vai ser mole, transferência de 2 milhões distribuídos na conta do Juiz, delegado e alguns vermes da alta patente. 

Dione: Tudo certo Patrão, só botar pra foder amanhã! - falou.

DG: Quero armamentos pequenos, e poucos, mas em caminhão cheio e vários homens intocados, ninguém recua Dione a visão é essa, todo mundo pra cima, quero meu coroa livre! - ele assentiu, levantou e fez toque saindo da sala.

Fiquei um tempo ali pensando e do nada veio na minha cabeça a Heloísa, porra, 1 mês sem saber dela, a única coisa que eu to sabendo é que mês que vem ela volta pra Portugal, mais nada. Mais um tempo ali e o TH entre com o LC.

LC: Bora jantar lá na tia Nanda, chamou a gente porque quer conversar com nóis! - ele disse.

TH: Mandou chamar tú DG, disse que é papo sério. - estranhei.

DG: Gosto disso não hein! - falei.

LC: Bora, tem pica assada pra comer não que to ligado que tu gosta, mas o rango é bom.

DG: No cú ja tomou hoje? - falei e eles riram.

LC: Ainda não, mas se quiser com você eu tomo! - falou imitando voz de gay.

TH: Essa Coca sempre foi Fanta. - falou e LC fexou a cara. - Bora seus porra!

Saímos da boca direto pra casa da Dona Nanda, estranhei, o que ela queria com a gente, mas a dona Nanda sempre foi muito próxima da minha mãe, elas eram amigas quando era pequeno eu lembro, brinquei muito de futebol com Luan filho dela, que hoje é meu Advogado. Chegamos na porta da Dona Nanda e vi que tinha um carro blindado parado na frente, estranhei mais ainda, que que tá pegando?

DG: De quem é esse blindado aqui? - perguntei, eles se olharam e não disseram nada. - Fala PORRA! - gritei.

LC: Entra e vê cuzão! - falou e eu sai entrando, arregalei os olhos quando eu há vi.

DG: Que? O que tu ta fazendo aqui? - 


Chefe do Crime Perfeito - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora