— Lucas! Ei, está me ouvindo?
— Eu.. . – pisquei os olhos com força – agora sim, estou.
— Graças a Deus. O que aconteceu?
— Lúcifer me mandou um recado. – Me levantei do chão e puxei Diana junto.
— Que tipo?
— Ele quer você e o Livro ou ele dizima a vida na Terra.
Conjurei Mortalha e comecei a andar em direção a porta.
— Você está indo aonde? – Perguntou Diana com um tom de desespero na voz.
— Atrás dele.
— O que? – Ela se pôs entre mim e a porta. – Mas não vai mesmo.
— Ele está destruindo São Francisco por minha causa.
— É uma armadilha, Lucas. Você não pode ir.
— Eu sei, mas não posso deixá-lo destruir essa cidade e machucar pessoas inocentes.
— É tudo um plano dele para pegar o Livro. Lucas, isso é suicídio.
— Eu tenho que ir, Diana. É a minha missão. – Tirei uma mecha de cabelo da frente do rosto dela.
— Você é burro? – Disse ela com lágrimas nos olhos. – Ele pode matar você.
— Preciso correr esse risco. Não posso deixá-lo destruir a cidade.
Olhei nos olho dela e voltei a me movimentar na direção da porta.
— Espera!
Me virei para atrás e vi Diana correndo na minha direção. Ela me deu um abraço apertado e logo em seguida um beijo.
— Ah cara, que nojo! – Disse Dyllan ao telefone. – Você está pegando a minha irmã! – Fui obrigado a sorrir enquanto beijava Diana.
— Se você quer se suicidar? Ok, mas você não vai sozinho. Sua missão é me proteger, então você não pode me deixar sozinha. Eu vou com você.
— É perigoso demais Diana. Ele quer exatamente isso.
— Você não vai sair desta casa sozinho. Ou você vai comigo ou não vai.
Fitei Diana por um momento. Era incrível o quanto ela conseguia ser tão teimosa e irritante ao mesmo tempo. Eu simplesmente adorava isso.
— No que esta pensando? – Diana levantou uma sombrancelha. – Nem pense em me deixar aqui.
— Estou pensando que você não aprendeu a lutar.
— Hããã...
— Vou ter que dar um jeito nisso.
Fechei os olhos e coloquei a mão sob a testa de Diana. Fiz uma cópia dos meus movimentos e conhecimentos de lutas com armas para ela. Só o suficiente para ela poder se defender e matar alguns demônios.
— O que você fez? – Pergunto-me olhando para a mão que eu havia acabado de tirar da testa dela.
— Ensinei você a lutar.
— O que? Tão rápido?
— Apenas copiei alguns dos meus movimentos de lutas com qualquer tipo de arma ou sem.
— Você não podia ter feito isso antes?
— Podia mas eu queria ensinar você.
— Eu também vou. – Dyllan falou ao telefone.
— Não! – Disse Diana. – Fique com os nossos pais. Eles estarão seguros com você por causa do símbolo de proteção que você tem.
— Ela tem razão, Dyllan. Se você estiver perto deles eles estarão seguros.
— Eu sempre fico fora da diversão. – Choramingou.
— Dyllan, por favor. Isso não é divertido. Fique com eles e se acontecer algo...
— Não termine. – Disse Dyllan com pesar na voz. – Você mesma vai dizer o que quer que seja a eles.
Nos despedimos de Dyllan e Diana desligou o celular. Estávamos quase prontos para chutar o traseiro de Lúcifer. Só faltava uma coisa.
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Anjo Meu
Fantasy🔹TRILOGIA ANJO MEU - LIVRO I🔹 "[...] ela estava concentradíssima em limpar meu ferimento. Seus olhos castanhos escuros estavam focados e sua expressão mesmo séria, não conseguia esconder a garota alegre e divertida que ela era; seus lábios, os qua...