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CAPÍTULO QUARENTA E OITO.

O dia começou cedo para todos, às oito horas Jimin e Hobi se encontravam nos corredores do hospital, enquanto Jungkoook dormia tranquilamente pois seu horário de trabalho era às dez.

Jimin tinha uma peruca amarela de cabelos cacheados volumosos, um nariz vermelhinho, e uma roupa completamente colorida e um sorriso no rosto.

Pegou o seu celular e mandou uma mensagem para Jungkook.

~ Bom dia Jun, se cuida, bom trabalho qualquer coisa me ligue ~

E eles finalmente tinham chegado na sala da diversão onde estava todas aquelas crianças, Jimin não sabia como iria reagir quando entrassem lá e visse, mas queria fazer o seu trabalho direito, por isso entrou junto com Hobi.

A princípio ele achou que não daria certo, a sala era linda, com variadas cores e brinquedos. Porém tinha algumas crianças que aparentavam estar muito mal, num nível bem superior diferente de outras que ainda tinham cabelo.

O lábio inferior dele tremeu e seus olhos queriam expulsar de todo jeito aquele sentimento que entrou em seu peito, a tristeza de ver aquelas crianças e saber que muitas delas não chegariam a sua idade.

– Tio Hope – um garotinho veio correndo na direção de seu amigo e o mesmo pegou no colo e abraçou.

– Oiie Taeon, você está bem? – perguntou e ele assentiu sorridente e apontou para Jimin.

– Arram, quem é esse ai?

– Esse é meu amiguinho, ele vai trabalhar conosco agora – disse e o colocou no chão, puxando a atenção de todas as outras crianças.

– Meus raios de sol –  Hobi gritou fazendo-as olhar – Esse é meu amigo Jimin, e partir de hoje ele vai ficar aqui conosco, tudo bem? – ele perguntou e depois riu quando as crianças começaram a falar de como chamariam Jimin.

– Eu vou chamar ele de Min

–  Eu vou de....de Imin

–  Então eu vou chama ele de pequeno Jimin – um outro garotinho disse e todos riram.

– Você só disse a verdade Junwo – Hobi murmurou e Jimin gargalhou.

– Eu vou chamar ele de pão, olhem a mão dele – uma garota disse pegando na mão de Jimin e rindo, e todos vieram ver.

– É muito fofo!

– É legal apertar

– Por que a sua mão é assim?

Jimin foi rodeado de perguntas e respondeu cada uma delas com um sorriso enorme no rosto, pois cada criança que estava li, o encantava de uma maneira extraordinária, Jimin estava muito feliz com seu trabalho.

Ele conheceu as 20 crianças que tinham naquela sala, um falava muito, a outra adorava se maquiar, o outro ficava dançando, outros brincavam de família, cada criança tinha a sua essência e presenciar isso de perto é maravilhoso.

Porém tinha uma criança que se destacou de todas, pois diferente das outras ela era a única que não brincava e não conversava com ninguém.

– Ele é tímido, vai lá fala com ele – Hobi disse e Jimin foi.

Jimin sentou na mesa que ele estava e sorriu, o garoto apenas o olhou, ele aparentava ter uns seis anos, os cabelos não faziam parte de sua cabeça e sua pele era pálida, a ainda sim Jimin o achou lindo.

– Qual é o seu nome? –Jimin perguntou baixinho e ele pensou se responderia ou não.

– É Mingu – disse olhando para ás próprias mãos.

– Que nome legal – sorriu – E porque você não esta brincando ou falando com as outras crianças?

Ele suspirou

– Eu não sei.

– Tudo bem, vamos conversa eu e você, qual é seu herói favorito?

– Homem aranha – ele disse e Jimin fez o gesto com as mãos igual do homem aranha, Mingu riu.

– O meu é o Wolverine

– Eu gosto dele também, e do Thor e do Pantera Negra – ele disse um pouco mais alto.

– Mas o Thor nem é forte, qual é a graça dele? –  Jimin alfinetou.

– O que? –  o garoto perguntou e Jimin riu.

– Eu estava brincando.

Entre muitas e muitas conversa a hora de ir embora chegou e Jimin quis chorar, pois tinha feito um novo amigo, Mingu, o garoto tímido que entendia tudo de heróis e matemática, havia conquistado o coração de Jimin.

Jimin e Hoseok deram tchau pra todas as crianças, porém quando Jimin estava saindo da sala Mingu veio correndo em sua direção.

– Eu vou te chamar de herói Jimmy – disse e correu de volta pra mesa, o coração de Jimin aqueceu.

E logo doeu com as palavras de Hobi.

- Não pode se apegar.

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