Flowers | Jikook

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CAPÍTULO DOIS

Jimin acordou e regou suas plantas, e depois o seu coração que ainda estava em construção, Jungkook acordou sentindo dor de cabeça e ânsia de vômito, consequências do uísque da noite passada, ele já estava acostumado, todos os dias eram assim.

Os dois caminharam para a casa de Kim Namjoon, com a cabeça longe  pensando, Jimin estava muito orgulhoso, pois com o dinheiro que ganharia ele iria abrir outra floricultura.

Jungkook ainda não sabia como iria investir, a única certeza que ele tinha é que não ia faltar uísque na mesa.

Pobre destino que o mais novo teve.

– Bom dia Jungkook – Jimin disse sorrindo abertamente para o mesmo, e Jungkook engoliu em seco, tentando sorrir da mesma forma, e falhando miseravelmente.

– Bom dia, como vai ? – Jungkook perguntou.

– Muito bem e você ?

– Vou bem – ele mentiu.

Os dois entraram na grande mansão, e um outro homem os atendeu, ele vestia roupa de cozinheiro e exalava riqueza e alegria.

– Kim Seokjin rapazes –  apresentou-se  –  mas me chamem de Jin mesmo, eu to preparando biscoitos e queria que vocês provassem, é para meu marido.

Os dois concordaram e foram para cozinha, Jimin entendia totalmente o porque de Namjoon se casar com Jin, ele é um amor de pessoa, Jungkook estava com água na boca só de sentir o cheiro dos biscoitos.

Jimin mordeu o biscoito, e depois olhou para Jungkook fazendo gracinha.

– Jungkook, Jeon Biscoito – Jungkook revirou os olhos para Jimin.

– Que piada ruim Jiminie, poderia ter feito melhor – gargalharam.

– Sem briga –  Jin os acompanhou até a porta da cozinha, e eles foram para o local de seus devidos trabalhos.

– Caramba não fizemos quase nada ainda - murmurou Jimin olhando o local.

– Verdade, mas como Namjoon disse, vamos com calma para não dar errado – Jungkook o lembrou.

– Eu já disse que você pinta bem? - Jimin perguntou para o mais o novo.

Jungkook começou a contar nos dedos.

– Olha, eu acho que sim - riram.

– Mas é porque você é bom em pintar paisagens, você pinta pessoas também, tipo retratos? – Jimin na sua cabeça já imaginava um retrato seu, já estava ansioso só com a idéia.

– Sim, eu adoro –  Jungkook disse sorrindo, ele realmente gostava disso.

– Hmm, que legal – o mais velho disse baixando a cabeça todo envergonhado.

– Eu faço um seu Jiminiee, não precisa ter vergonha de pedir – sorriram.

–  Como você sabia que eu queria um? –  perguntou colocando as mãos na cintura todo sério, levando Jungkook a risadas altas.

– Eu consigo te ler facilmente Jimin, você tem um rosto muito demonstrador – o mais novo disse.

Jimin escutou isso uma vez, por aquela tal pessoa que um dia partiu seu coração que o deixou destruído, Jimin tentou sorrir para Jungkook, mas estava muito nostalgiado.

Jungkook por outro lado, estava sentido algo estranho dentro do peito, ele realmente conseguia ler Jimin, conseguia decifrar o mais velho de um jeito assustador, Jungkook estava sentindo algo quente dentro do peito, quente como fogo, quente como um inferno de sentimentos confusos.

E só tinha dois dias que eles se conheciam.

– Vamos trabalhar logo – Jimin murmurou baixo, e Jungkook assentiu com a cabeça.

E eles começaram, Jeon pintava a enorme parede branca com o coração tranquilo, o único momento que ficava assim, e Jimin sorria para suas flores, conversando com elas, cuidando delas, dando vida para elas, Jungkook em seus pensamentos apreciava muito isso, o amor que os dois tinham pela profissão eram imensos e gratificante.

Depois do trabalho ter sido feito, o que não é pouco, eles se despediram, e cada um foi novamente para o seu caminho.

Jungkook correu para o seu ateliê, pegou uma tela branca, fechou os olhos, inspirou, e depois soltou o ar, na sua cabeça estava a imagem do loiro com algumas flores, Jungkook conseguia sentir o cheiro de Jimin só de pensar nele, cheirava a flores.

E com o pincel nas mãos, ele começou a fazer um dos seus melhores retratos, e ele fez cada pedacinho do loiro perfeitamente, sem precisar vê -lo, ele conseguia lembrar corretamente de todas as características do rosto de Jimin, porque era uma das pessoas mais bonitas que o mais novo havia  conhecido, não só de aparecia, mas como de essência também.