Ter o desejo de Victor em minhas mãos elevou minha excitação de uma forma tão intensa que quando suas mãos se encaixaram em meus seios e ele os apertou entre os dedos, não contive um gemido alto de prazer.
- Mais... – Pedi inclinando o corpo para trás.
Victor não negou meu pedido, me puxou com as pernas até que eu me encaixasse em seu colo e, apoiando minhas costas inclinadas com as mãos, encaixou os lábios em um dos meus seios, passando a língua por todo contorno de meu mamilo eriçado fazendo com que se enrijecesse mais, ao ponto de ficarem doloridos de tão tesos.
Quando ele trocou de seio num movimento rápido, eu não contive um gemido rouco de prazer. Esfreguei meu desejo contra o dele procurando um alívio que sabia que só conseguiria quando ele me tomasse por completo.
- Sem pressa. – A voz dele era controlada e ia de encontro com meu total descontrole. – Eu te quero devagar, quero provar cada pedacinho antes de me perder em você.
Apesar do meu desejo se manter em alto nível, respirei fundo e controlei minha ansiedade em tê-lo, a promessa implícita em sua fala me acalmou. Eu o queria muito, mas queria mais ainda me deixar conduzir onde quer que ele quisesse me levar.
- Confia em mim? – Victor perguntou ao liberar meu seio e me puxar para junto de seu corpo.
Eu assenti num movimento de cabeça e ele sorriu safado.
- Eu quero muito te provar. – Victor me ergueu virando meu corpo e encaixando minhas costas em seu peito. – Eu to sedento por seu gosto. – Ele falou enquanto descia as mãos pelo meu ventre até encontrar meu centro.
Eu afastei as coxas automaticamente, facilitando o movimento de suas mãos. Victor deixou que uma mão corresse mais um pouco e encaixou os dedos entre minha carne sem aprofundar o toque, apenas a apoiou ali, delicadamente, a um centímetro da minha entrada. A outra mão procurou meu ponto mais sensível e quando o achou o pressionou de forma leve e constante.
- Victor... – Minha voz era tensa e dolorida, a expectativa da consumação do prazer que ele me oferecia me tomara por inteira.
- Se nós já estivéssemos naquela bendita cama eu poderia te ter em minha boca. – Ele resmungava rouco. – Eu aliviaria minha sede por seu gosto até você se perder em meus lábios.
- Victor... – Eu estava implorando por minha satisfação. A fala dele e a pressão cada vez maior em meu ponto sensível estavam me enlouquecendo. – Por favor... – resmunguei apoiando a cabeça em seu peito e movimentando meu quadril contra suas mãos.
- Eu vou te dar o que você quer, moça. – As mãos de Victor começaram a se movimentar ao mesmo tempo. Com uma delas correu os dedos para meu interior sem encontrar dificuldade e com a outra produziu movimentos circulares em torno da minha sensibilidade. – Se perde em meus braços, moça, se entrega, me deixa te dar o prazer que você tá procurando.
Não foi nada difícil acatar o pedido dele. Meu corpo vibrou intensamente e rajadas fortes de prazer me sacudiam repetidamente arrancando gemidos e palavras desconexas de minha boca. Eu me deixei levar seguidamente ao ponto mais alto do meu prazer até que meu corpo não aguentou mais. Tranquei as pernas fazendo com que ele parasse os movimentos, Victor subiu as mãos com carinho e me apertou em seus braços.
- Você é tão linda gozando. – Beijou meu rosto carinhosamente. – Meu Deus, eu jamais serei capaz de esquecer essa imagem. – Victor procurou minha boca com a sua e me beijou calmamente até que eu relaxasse em seus braços.
- Eu nunca... – Tentei falar, mas não conseguia achar as palavras certas. – Não assim... – Mais uma tentativa frustrada. – Meu Deus, Victor, o que você fez comigo agora...
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Amanhecer em Canção
RomanceAlana é uma mulher independente e completamente dona do próprio nariz. Aos 38 anos, separada e com dois filhos já encaminhados, nada lhe escapa ao controle. Mantém sua vida sob total vigilância para que nada aconteça de forma diferente do que ela pl...