Capítulo Trinta e Nove:

102 24 3
                                    

Música: Maitê Perroni e Reik - Mi Pecado.

***

Notas do Wikipédia.

***



Andaluzia: Que em castelhano é Andalucia: é uma comunidade autônoma de Espanha. Está localizada na parte meridional do país. É limitada, a Oeste, por Portugal; a norte, pela Estremadura, Castela-Mancha e Múrcia; e, a Sul por Gibraltar e é banhada por Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo, numa costa com cerca de 910 quilômetros. A sua capital é a cidade de Sevilha, onde tem, a sua sede, a Junta de Andaluzia, enquanto que o Tribunal Superior de Justiça de Andaluzia tem a sua sede na cidade de Granada.

O seu nome provém de Al-Andalus, nome que os muçulmanos davam à Península Ibérica no século VIII. É a segunda maior comunidade autônoma espanhola e a mais populosa. Tornou-se comunidade autónoma em 1982. Segundo o seu estatuto autonômico, possui a condição de "nacionalidade histórica".

Por volta de 1000 a.C., estabeleceram-se diversos povos na região, entre eles os fenícios, gregos e cartagineses. Reino de Tartessos foi o nome pelo qual os gregos denominaram a região que tinha, por linha central, o vale do rio Tartessos, que, depois, os romanos chamaram de Bétis e os árabes de Guadalquivir. No século VI a.C., Tartessos desapareceu abruptamente e, quando os romanos lá chegaram, o reino já não existia mais. Os cartagineses abandonaram a região quando Cartago foi derrotada pelos romanos na Segunda guerra púnica.

Os romanos dominaram a região e lhe deram o nome de Bética, ficando ali até as invasões dos vândalos e visigodos. Na época do domínio romano, a região era rica e exportava vinho e, principalmente, azeite de oliva. Enquanto os vândalos permaneceram por pouco tempo na região, os visigodos fundaram um reino que durou até a chegada dos muçulmanos oriundos do Norte de África e do Próximo Oriente.

Em 711, os árabes invadiram a região, num domínio que durou oito séculos e que deixou marcas na população e na cultura da Andaluzia. Estabeleceram um emirado com capital em Córdoba que se tornou independente de Damasco no ano de 929. Este período foi de grande prosperidade sociocultural. A agricultura desenvolveu-se muito, tal como as indústrias naval, de papel, do vidro, dos tecidos e da cerâmica. Provavelmente o nome Andaluzia seria uma denominação dos árabes relacionada aos vândalos.

Durante o século XI, o califado debilitou-se em guerras civis, sendo a região conquistada pelos Reis Católicos, facto conhecido como a conquista de Granada, em 1492. A presença árabe na região pode ser constatada por vários monumentos (como as fortalezas de Alhambra e mesquitas como a de Córdoba), assim como palavras incorporadas ao dicionário espanhol.

A gênese da cultura andaluza moderna pode ser rastreada até a última fase da Reconquista e os dois séculos que se seguiram (séculos XIII a XVII), quando houve uma maior adoção do cristianismo católico pela população. As outras religiões que haviam sido encontradas na região durante os sete ou oito séculos anteriores declinaram, nomeadamente o islamismo sunita e o judaísmo sefárdico, principalmente devido a política de conversão forçada da inquisição espanhola. Também coincidiu com a chegada dos ciganos no meio do século XV, que também contribuiram para a cultura da Andaluzia moderna. A Andaluzia foi fortemente reassentada pelos castelhanos, leoneses e outros povos das regiões central e norte da Espanha e é hoje talvez a região mais fervorosa da Espanha.

Depois da conquista castelhana, o território da atual Andaluzia estava ocupado por quatro reinos: Sevilha, Córdoba, Jaén e Granada. Porém, na época o termo Andaluzia só designava os reinos de Jaén, Sevilha e Córdoba. O que é conhecido como território atual só se formou após a Guerra das Alpujarras de 1570-72, quando se deu a total expulsão dos mouriscos da região.

Totalmente NossosOnde histórias criam vida. Descubra agora