Capítulo Seis:

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Música: Rod Stewart - Have I Told  You Lately.

***

Yago foi parando o beijo com vários selinhos.
Amanda olhou para ele surpresa, não imaginara que o beijo dele fosse mexer tanto com ela, que fosse despertar tantas sensações em seu corpo.
Yago também ficou ainda mais mexido agora que sentiu o sabor dos lábios dela.
–Você também mexe de uma maneira diferente comigo, desde que a conheci me vi fascinado por você, mas achei que tivesse se interessado por Theo. Que estava disfarçando por conta de sua amizade com Jade.
–Não, imagina, eu até achei ele lindo, atraente, até porque não tem como não achar, vocês todos homens da família Vásquez são incrivelmente lindos. Mas você me chamou a atenção. Além do mais, Theodoro é completamente cego para outras mulheres, dá para ver de longe a adoração que ele tem pela Jade.
–Isso é verdade, ele é vidrado na esposa. Mas, o que eu quero saber é como iremos ficar, porque eu a quero como minha namorada, apesar de meu irmão e meus primos terem sido mulherengos antes de conhecerem as mulheres de suas vidas, eu nunca agi assim.
–Eu sei e isso é só mais um dos motivos que me fez ficar ainda mais encantada por você. E eu topo ser sua namorada, mas, eu confesso que tenho um pouco de medo.
–Medo?
–Sim, medo, afinal, sou alguns anos mais velha que você, não sei nem como sua família vai reagir quando souber que estamos nos relacionando.
–Quanto a idade, bom, não ligo para isso, realmente não me importa, tenho certeza de que minha família não irá se importar, pelo contrário, para os Vásquez, o que importa é a felicidade dos filhos. Então ninguém se importará se você é mais velha que eu, se eu sou mais velho, isso não é relevante, pode acreditar.
–Me garante isso?
–Sim, eu garanto.
–Então, tudo bem, acho que somos namorados.
Yago deu seu sorriso de lado que fazia as mulheres suspirar.

~*~

Logo que a médica saiu, uma simpática enfermeira chamada Cris, entrou e preparou a medicação para deixar no bracinho de Esmeralda, Jade estava amamentando-a, Theo ao seu lado.
–Mãe, agora vai ser um momento um tanto complicado, vamos ver se conseguimos puncionar uma veiazinha nesse bracinho gordo? Vou pedir para que a senhora segure-a firme junto ao corpo e o pai, segure o bracinho dela, pode ser?
–Sim, claro! — Responderam Theo e Jade.
–Ela pode querer mexer o braço por causa da picadinha, mas o senhor segure firme, tudo bem?
–Ok, entendi, pode deixar, afinal, é para o bem dela.
–Sim, logo que o antibiótico começar a fazer efeito a febre já vai começar a baixar. — Assim, enquanto a enfermeira puncionava a veia do bracinho da bebê, Jade a segurava firme junto ao corpo e Theo segurava seu braço também com firmeza. Cris conseguiu puncionar facilmente, Esmeralda praticamente nem chorou, logo voltou a mamar resmungando contra o seio da mãe, fazendo com que os pais sorrissem com o jeito dela.
Algum tempo depois, Olívia e Lorenzo entraram no quarto onde a neta se encontrava.
–Oi meus filhos, podemos entrar? — Perguntou Olívia da porta.
–Claro que sim mama, é só vestir esse avental e colocar a máscara e claro, lavar as mãos. — Instruiu Theo.
–Ah, sim, claro! — Olívia e Lorenzo fizeram tudo o que precisava e vieram para perto do bercinho onde Esmeralda repousava.
–Olívia, vocês poderiam ficar com ela para que eu e Theo saíssemos um pouco? Queremos telefonar lá para casa, saber como está o Alejandro e pedir para que Sam e a Rúbia o traga para nós, a doutora Jane vai fazer uma carta e receitar uma vacina para que ele tome e fique imunizado. — Pediu Jade explicando.
–Claro que sim meu amor, é claro que ficaremos, podem ir tranquilos, parece até que a temperatura dela já está abaixando.
–Sim, depois que foi colocado o antibiótico, nós também iremos receber, todos que tem contato com ela receberão. — Explicou Theo.
–Muito bem, será bom para todos! — Considerou Lorenzo.
Theo e Jade saíram do quarto, mas antes, retiraram todos os equipamentos de proteção, lavaram as mãos e foram ao encontro dos outros na sala de espera.
–Theo, Jade, como está a Esmeralda? — Quis saber Murilo visivelmente preocupado.
–Ela está medicada e agora a febre está baixando, graças a Deus! — Ele contou!
–Mas, ainda vai demorar para sabermos qual é o tipo de Meningite. — Explicou Jade! –Por isso todos nós que temos contato com ela receberemos antibiótico também e Alejandro terá que tomar uma vacina para se imunizar. — Theo pegou o celular de Jade e ligou para casa para saber de Alejandro.
–Residência dos Vásquez! —Respondeu Lelê do outro lado da linha, Theo sorriu ao ouvir, ela adorava dizer isso.
–Oi Lelê, sou eu Theo, como está Alejandro? Tudo bem com ele?
–Ah, menino, que bom que ligou, eu estava morta de preocupação com a pequena, Alejandro está bem, apesar de reinar para mamar na mamadeira, chorou um pouco antes de dormir, parecia estar sentindo falta da irmã.
–Coitadinho do meu filho, olha Lelê, ele não teve febre? Por menor que tenha sido?
–Não menino, ele está bem fresquinho.
–Ótimo, Esmeralda já está medicada, a febre começou a baixar, mas, infelizmente é mesmo Meningite que ela tem.
–Vou estar aqui rezando para que ela fique bem logo.
–Obrigado Lelê, mas agora eu preciso que você arrume o Alejandro que eu vou pedir para o Sam e a Rubi trazê-lo para o hospital, ele aproveita e mama na mãe e também vai tomar uma vacina para ser imunizado.
–Tudo bem menino, eu faço isso!
–Um beijo Lelê e mais uma vez obrigado!
–Manda um beijo para a menina, diga a ela que vou orar.
–Pode deixar, eu digo! — Para Lelê, os filhos de Olívia eram um pouco seus filhos também, ela veio para cuidar de Luna quando ela nasceu, pois Olívia teve quatro cesarianas, sendo que o normal, era apenas três e por isso no parto de Luna ela tive que realizar uma Laqueadura, foi aí que Francesca falou da prima que estava precisando do serviço, ela veio e Olívia imediatamente a contratou, pois simpatizou com a senhora.

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