Capítulo Onze:

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Música: Guilherme e Santiago - Som e Imagem.

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Luna e Joseph:

Naquela noite Joseph, Lilian e Natalie ficaram para dormir na mansão, afinal, ele e Natalie precisariam sair cedo com Lorenzo. Lilian iria para o hospital onde estava trabalhando. Joseph dormia no antigo quarto em que ficava antes de se mudar para o apartamento que compartilhava com as irmãs. Natalie dormia com Murilo e Lilian com Enrique, mas ele sentia-se acanhado em dormir com Luna ali na mansão, mesmo que eles já tivessem avançado na relação já há um tempo.

Como sempre, apesar de deseja-la, ele ficou inibido de avançar o sinal, ela era tão nova, tão inocente, não queria que pensassem que estava se aproveitando da inocência dela.
Porém, Luna era uma Escobar Vásquez, intensa, verdadeira e não escondia nada da família, assim como os irmãos e primos tinham a liberdade de dormir com seus namorados e namoradas, ela também exigia a mesma liberdade, como já tinha dezenove anos, ninguém a impedia, Lorenzo ficara com um pé atrás no começo, afinal, era sua menininha, mas Olívia o fez ver que sua filha era amada e que seria melhor que ela não escondesse nada da família, por conhecer bem Joseph, ele acabou relaxando, sabia que o rapaz não queria se aproveitar de sua garotinha, que ele a amava de verdade.

Os irmãos dela também não gostaram nada no início, mas, compreenderam que sua irmãzinha não continuaria virgem a vida inteira e que quando Luna colocava algo na cabeça, não tirava até que conseguisse realizar seu intento. Afinal, ela tanto fez que acabou conquistando Joseph.

Naquela noite, ele estava deitado, pensativo, não conseguia dormir, primeiro porque estava preocupado com as irmãs, principalmente com Natalie, depois, sentia vontade de estar com sua menina em seus braços, já fazia alguns dias que os dois não conseguiam ficar a sós, primeiro foi o ciclo menstrual dela que atrapalhara, depois a falta de tempo dos dois, não suportava mais de tanto desejo que sentia por ela.

Ouviu um barulho na porta, virando a cabeça, sorriu ao contempla-la alí, apenas com uma minúscula camisola, sentou-se na cama para recebe-la. Luna trancou a porta e veio pulando para os braços do namorado, Joseph riu, adorava aquele jeito espoleta dela.

–Luna! Luna! Imagine se seu pai desconfia que está aqui em meu quarto, ele poderá não gostar, meu amor. — ele tentou repreende-la, mais por decoro do que por outra coisa.
–Ele sabe Joseph, não se preocupe, falei com minha mãe antes de vir e ela falou com papai, dona Olívia sabe como dobrar Lorenzo Escobar Vásquez, ela tem suas manhas. — ela explicou piscando.
–Sei, imagino que a senhorita tenha puxado muito dela, porque sabe como me dobrar da mesma maneira. — ele reclamou puxando-a para cima do corpo.
–Ah, mas isso pode apostar que sim, meu querido. — ela riu.
–Eu estava com saudade de sentir seu corpo assim, junto ao meu, parece que faz tanto tempo desde a última vez em que ficamos juntos e que fizemos amor. — ele reclamou.
–Eu também senti falta, Joseph. — ela respondeu.

Ele a tomou em um beijo ardente, as mãos dele percorriam suas costas, descendo até a bainha da camisola, retornando-as pelo mesmo trajeto, trazendo a pequena peça que passou pela cabeça dela. Adorável, as mãozinhas delicadas dela percorriam seu corpo, despertando-lhe o desejo adormecido. Luna enterrou as mãos nos espessos cabelos dele e o puxou para si, ela o tirou do prumo com seu rompante de luxúria.

A língua dele ágil e macia, a seduzia como numa dança sensual, envolvendo-os em uma névoa espessa e densa, deixando-os cada vez mais desejosos de alcançar o prazer final.
A cada parte do corpo tocada, o desejo mesclava-se a um calor absurdo, tragando-os cada vez mais, com um movimento lento e torturante, ele tocou-lhe o bico do seio com a ponta dos dedos, arrancando-lhe um gemido.

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