Capítulo Cinquenta e Um:

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Música: tema de abertura da novela Lá Tempestad.

***

Pamela e Júlio chegaram ao hotel para a noite de núpcias, Júlio a ergueu nos braços quando desceram do elevador.
-Então já podemos dizer, enfim sós! — ele disse brincando ao colocá-la deitada na cama.
-Graças a Deus! Já não aguento mais ficar dentro desse vestido, por favor, me ajude a tirar.
-Claro! Com todo o prazer.
-Amor, antes eu preciso fazer o exame, estou ansiosa para saber se teremos um bebê, ou não.
-Você ainda duvida? É claro que nosso primeiro filhote está aqui dentro. — ele respondeu sorrindo feliz, levando a mão até a barriga da esposa.
Pamela o olhava com carinho, estava transbordando felicidade.
Ele a ajudou a levantar e virando-a de costas desabotoou os pequenos botões do vestido dela. Pam pegou a pequena sacola com o teste de farmácia e dirigiu-se para o banheiro, fez tudo conforme a instrução e esperou ao lado de Júlio pelo resultado, os cinco minutos pareciam se arrastar, até que ao olharem novamente viram as duas marquinhas cor-de-rosa que dizia ser positivo. Levando a mão até a boca, Pam segurou o grito de alegria, Júlio a abraçou emocionado, tantas coisas boas havia acontecido em sua vida desde que estavam juntos.
-Eu amo você, Pamela! Agradeço a Deus todos os dias por eu ter aceitado a investigar os pais de Jade, me encantei por você a primeira vista! — abaixando-se para ficar com o rosto na barriga dela, beijou-a com carinho! -Naquela época eu não queria nada sério com nenhuma mulher, nem pensava em me casar, muito menos em ter filhos, mas ao conhecê-la, a vontade de ficar contigo me dominou, dia após dia fui constatando o quanto era importante para mim. Amo nosso bebê, amo essa vida que estamos construindo juntos e tenho certeza de que será para sempre. — Pam levou as mãos até os cabelos do marido em um gesto de carinho. Ficaram assim por vários minutos. Até que o desejo foi tornando-se mais forte, a vontade de entregarem-se tomando conta, Júlio levantou-se e novamente a tomou nos braços, carregando-a para a cama, depositou-a com cuidado no meio da cama, deitando-se ao seu lado, deslizou uma das mãos pelo braço esquerdo dela, subindo em uma carícias quente, até chegar ao seu rosto, puxando-a para um beijo apaixonado, ele terminou de despi-la e retirou sua própria roupa, corpo tocando corpo, pele tocando pele, o desejo os sufocando, as respirações tornando-se acelerada, os corações batendo descompassados.
Júlio desceu com a boca em beijos e pequenas mordidas pelo pescoço e colo dela, Pam era apenas instinto, sensações intensas os dominava, como se fosse a primeira vez que se amavam, as mãos dele tocavam em toda parte do corpo feminino, enquanto a boca continuava a descer lentamente, torturando, a respiração quente dele arrepiava a pele dela, os seios foram reverenciados, ele abocanhou os mamilos com vontade, sentia-se com fome dela, sem mais poder esperar para senti-lo dentro de si, ela o enlaçou com as pernas, forçando o membro dele para dentro de seu corpo, Júlio gemeu extasiado ao sentir o aperto e calor de sua esposa!
-Amor, você está tão quente, tão deliciosa, está me apertando tão bem! Não sei se vou durar muito tempo.
-Então vem, porque eu também não irei durar! — cada arremetida dele os levava mais perto do êxtase, gemidos e palavras desconexas, o clímax os atingiu poderoso, deixando-os fracos e por enquanto, saciados!

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Yago e Hope:
(Após o casamento).

Yago e Hope chegaram na mansão junto com Theo e Jade, ao tirar as crianças do carro, Yago colocou as filhas no carrinho e saiu correndo, as meninas gargalhando divertidas.
-Yago, volta aqui com as minhas filhas! — Hope gritava enquanto corria atrás do marido, que corria em sua frente empurrando o carrinho das trigêmeas que riam divertindo-se com o pai.
-Venha nos pegar, Loirinha! — ele desafiou.
-Esqueceu que eu sou uma ginasta? Não tenho medo de correr. — ela gritou de volta. Thor corria de um lado para outro latindo e se divertindo junto.
-Acontece, Garota Americana, que eu tenho as pernas maiores que as suas, tenho agilidade.
-O que eu ganho se conseguir alcançá-los? — ela questionou.
-Não posso dizer na presença de nossas filhas. — muitas voltas depois, enfim Hope conseguiu alcançar pai e filhas. Os quatro continuaram a  brincar juntos com Thor.

~*~

Um ano depois:

Rúbia saiu do laboratório com o coração nas mãos, havia acabado de pegar o resultado de gravidez, nem tivera coragem de abrir, depois de tantos que havia feito e o resultado negativo, estava cansada de sempre se decepcionar, Carmen dizia que era apenas devido à sua ansiedade.
Não queria nem abrir o envelope, estava realmente cansada. Dessa vez nem fez questão de dizer ao marido que iria fazer o exame, saiu cedo de casa, logo após o café da manhã, foi até o laboratório, pagou para fazer o exame e agora, duas horas depois, com o resultado em mãos, não sabia o que fazer, tinha medo de mais uma decepção. Sem mais esperar, sentou-se em uma das mesinhas na calçada de um café e pediu um cheese cake e um café com bastante espuma, virou o envelope de um lado para outro, olhou-o contra a luz na vã esperança de conseguir visualizar o que dizia. A garçonete trouxe o pedido, ela colocou o envelope de lado e devorou toda a torta, sentindo-se satisfeita, levantou, pagou a conta e sentou-se novamente, em um ímpeto, abriu de uma vez o envelope, fechou os olhos e ao abrir, deu de cara com POSITIVO em letras maiúsculas! Leu e releu várias vezes, era inacreditável, nem sentiu que chorava.
Levantou-se rapidamente, pegou o celular e ligou para Sam, antes que chamasse, desligou. Resolveu ir até o escritório, não era uma notícia para dar por telefone.
Um táxi passava nesse momento e ela deu com a mão, até esqueceu que estava de carro. Deu o endereço ao taxista, estava afobada, ainda não acreditava, releu novamente, sim, não tinha erro, estava mesmo grávida!

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