Capítulo Dezenove:

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Música: Earth, Wind and Fire - Could It Be Right.

***

Yago divertia-se filmando a todos, os primos faziam piadas a todo momento, Jean mostrou-lhe a língua e Jade disse que Yago havia deixado alguma americana com o coração partido.
–Vai Yago conta a verdade para seu irmão aqui. — questionou Sam.
-Seduziu alguma americana? Ela é bonita? Olha só, conselho de irmão mais velho, vai firme maninho. — Yago mostrou o dedo do meio para o irmão.
–Sam, ainda não me amarrei em ninguém, mas não se preocupe quando e se acontecer eu contarei, pode deixar, também me lembrarei de seus sábios conselhos de irmão mais velho.
–Yago, ela é bonita? Olha só, não me venha com nenhuma americana chata para nos apresentar, hein! — exigiu Lola.
–Yago, mostra ela pra mim. — pediu Jade, sorrindo.
–Porra Jade, até você? — Mas olhando para a prima, vendo o sorriso doce dela, suspirou, desligando a câmera do celular, procurou o contato de Hope no what's e mostrou a ela a foto.
–Nossa, ela é bonita, você está gostando dela?
–Somos só amigos, não existe nada, ela é bem doidinha, desastrada, maluquinha mesmo, mas me diverte, me sinto bem ao lado dela, no entanto, é só amizade.
–Ainda né? Mas pode virar outra coisa, abra seu coração, se ela for confiável, já que ela o faz rir, deve ser uma boa pessoa.
–Eu acabei de conhece-la, não sei se é confiável, ela só me pediu para pegar o buquê para ela porque diz adorar casamentos.
–Hum, entendi, mas então se apresse, vai rolar agora, Rubi vai jogar seu buquê, corre lá.
–Ei, eu não, ia pedir para que uma das meninas pegasse para mim.
–Yago, você acha que se uma delas pegar vai entregar a você? Elas se matam por causa do buquê. — Jade riu da sua própria colocação.
–Ei, está monopolizando demais minha esposa, primo, o que tanto conversam?
–Yago tem que pegar o buquê, amor, para levar para a amiga de Nova York. — contou Jade.
–Amiga é? Sei! Vai lá cara, pega lá que eu filmo aqui para você.
–Se não tem outro jeito! — Suspirando e resmungando Yago entrou na roda junto com a mulherada, mas vendo o empurra, empurra, ficou mais afastado, não queria rolar no chão por causa de um monte de flores, não entendia a fixação que as mulheres tinham pelo tal buquê da noiva.
Quando Rúbia fez menção de jogar, as solteiras se aglomeraram jogando-se uma sobre a outra, contando até três, Rubi enfim jogou-o, para infelicidade de Yago, veio parar justo em suas mãos, o que levou os rapazes caírem na risada e as meninas ficarem indignadas.
Enquanto filmava, Theo ria ao mesmo tempo que narrava tudo o que acontecia, como se fosse uma partida de futebol.
–Theo! Amor, não ria dele, foi tão fofo!
–Foi engraçado, amor, não negue que você também se divertiu. — Jade mordeu o lábio, tentando esconder o riso, mas foi inevitável ela acabou caindo na gargalhada também.
Logo, viram Lorenzo vir com os netos nos braços, Jade esticou-se para pegar Esmeralda.
–Mama! — chamou a pequena, passando a mãozinha pelo rosto da mãe.
Enquanto Alejandro se esticava todo para ir com o pai.
–Papa!
–Papai já vai pegar, meu amor, deixa só, o papai entregar o celular para o tio Yago.
–Titio Tato! — Como eles não conseguiam pronunciar o nome de Yago, chamavam-no de Tato.
–Tio Tato, tá namorando, tio Tato tá namorando. — cantarolou Luna batendo palmas, fazendo Esmeralda rir da brincadeira da tia imitando-a, também batendo as mãozinhas.
–Enrique, quero falar contigo, vamos lá dentro da salinha, é um assunto sério, muito sério, meu filho. Theo, Murilo, vocês também. — Theo estranhou o tom de voz do pai, mas não o contrariou, conhecia-o bem para saber que ele falava à sério. Os três irmãos seguiram o pai.
–O que está acontecendo? — Indagou Jade.
–Não sei, mas vou descobrir. —respondeu Luna.
Indo atrás de Joseph que estava abraçado com Lilian, ela deduziu que só poderia ser algo que dizia a respeito à Enrique e Lilian, algo realmente muito sério.
–O que papai quer com meus irmãos? Você sabe de alguma coisa, amor? — Indagou ao namorado.
–Sim, amor, eu sei do que se trata, mas, acho que é melhor você esperar para saber, ou, se Lilian quiser contar.
–Meu irmão fez algo que te desagradou, Lilian? Mas, ele te ama.
–Não, não é isso. Bom, eu vou contar o que está acontecendo, afinal, não adianta esconder. — Lilian pôs-se a contar tudo o que aconteceu quando chegou na porta da igreja, Jade e as demais mulheres da família também haviam se aproximado para saber do que se tratava.

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