Capítulo 20

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Lia

Descanso um pouco logo que chego em casa, deitada na banheira em um suntuoso banho de sais aromáticos com um pouco de música e uma taça de vinho. Eu sempre amei as festas de Greg, mas me sinto um pouco apreensiva para esta, levando Tyler.
Minha motivação foi simples, ele não vai poder pressionar Erin sobre seus casos policiais ou sobre mim num ambiente onde seus sentidos serão confundidos. A festa não é para conversar.
Em Safeword o que importa acima de tudo é a diversão e o sexo. As pessoas vão lá pra isso, como entusiastas amadores das práticas BDSM. Para quem vive este estilo seriamente, Safeword é uma piada teatral e leve. Meu interior inquieto anseia observar as reações de Tyler ao que ele pode encontrar hoje, mas ao mesmo tempo, receio que ele realmente se choque. Ele conheceu quão poderosa é a catarse provocada pela dor, pela forma crua que ela faz uma pessoa encarar seus sentimentos.
É por isso que dizer que, minutos antes de morrer, ou talvez segundos, a vida passa diante dos nossos olhos. É na face de uma dor imensa, como saber-se finito, que avaliamos o que faz sentido e tem valor para nós.
Talvez Tyler não esteja pronto. Quando viu em mim as marcas de cordas do Shibari ele agiu como se estivesse preocupado. Se ele soubesse o alívio que eu sinto não teria ficado. Isso me faz entender que ele está focado demais no dano, em vez de focar na consequência de ganhos, do autoconhecimento ao prazer. Bom, ao menos era o que eu pensava até ele invadir minha casa e parecer aliviado quando disse a ele que se libertasse de seus medos. Ou até ele reafirmar que quer ir à festa, mesmo sem saber o que o espera depois que eu fiz outro homem o chupar até o orgasmo.
Isto por sinal foi tão erótico que minha cabeça não esvanece a imagem da minha memória, causando contrações no meu ventre sempre que a recobro na visão do meu imaginário. Eu fiquei, junto com uma multidão, em êxtase intenso com a reação bruta de Tyler. Também entendo que, embora ele tenha pirado, viu que pode ser mais flexível consigo mesmo.
– Srta. Bianchi, eu estou indo embora. – Cecilie diz do lado de fora da porta. – Deixei um jantar pronto para você e para Erin, ela chegou.
– Obrigada Cecy, você é incrível. – agradeço esticando meu corpo na água quente.
Depois de alguns minutos Erin entra, tirando a máscara de gel dos meus olhos ao se sentar no deque de madeira ao lado da banheira. Abro os olhos e sorrio pra ela, ganhando um beijo na testa.
– Você é uma visão assim disfarçada de ensopado italiano. – ela ri de mim e joga mais algumas pedrinhas de sal na banheira.
– Preciso falar com você. – digo em tom sério.
– Sobre o que, Lia? – o sorriso se apaga do rosto de Erin e ela me observa endireitar o corpo.
– Tyler. – a olho séria e ela me encara desentendida. – Quais seus limites em relação a ele?
– Caralho, Lia... Você quase me matou de susto. Achei que fosse me contar algo fodido.
– Você sabe todas as minhas coisas fodidas, meu amor. – sorrio e Erin começa a se despir.
Ela tem um corpo realmente excepcional, bem torneado, seios fartos e quadris largos. Acho que Erin deve ser a mulher mais gostosa que eu conheço pessoalmente. A vejo entrar na banheira e o vapor avermelha seu rosto alvo quase instantaneamente.
– Ninguém sabe tudo sobre alguém, Lia. – ela baixa o corpo na água sorrindo pra mim.
– Eu cheguei em casa e ele estava aqui.
– De madrugada? – ela fica boquiaberta e interessada. Suas pernas brincam com as minhas debaixo da água e assinto com a cabeça.
– Isso é um homem desesperado, capaz de esperar por você madrugada adentro mesmo sabendo que você estava trepando com outro homem. – Erin se regozija com a ideia.
– Em minha defesa, ele também estava trepando com outro homem.
A gargalhada de Erin faz uma massagem em meus ouvidos e não evito de rir junto com ela.
– Por que está me perguntando sobre ele, Lia? – Erin se recupera do surto de riso.
– Quero que ele veja que é capaz de dominar, Erin. – me movo em direção a ela e sento a seu lado.
– Já entendi. – ela se vira e passa uma perna na lateral da minha coxa, acomodando-se de frente para mim, minhas mãos a seguram pela cintura em meu colo. Se eu tivesse um pau, ele estaria cutucando a boceta de Erin numa excitação incontrolável.
– Quais são seus limites em relação a ele, Erin?
– Sem limites, meu amor. Você conhece nossa palavra de segurança.
Sorrio e Erin dá um leve encostar com seus lábios nos meus, saindo do meu colo e da banheira.
O frio de dezembro é intenso nas ruas de Chicago mas dentro da festa não há roupas. Tyler chegou pontualmente e Erin já havia entrado com Victor na mansão iluminada por canhões de luzes. O vejo olhar pra construção como quem admira uma obra de arte, arrebatado e boquiaberto.
– Quem mora aqui? – ele pergunta assim que passamos a pesada porta pivotante de vidro na entrada.
– Não comece com as perguntas, Ty. – peço e ele me ajuda a tirar meu casaco.
Seus olhos percorrem meu corpo, completamente ajustado no vestido em couro com um zíper frontal que o abre por inteiro. Uso meias que terminam em rendas no meio da coxa e botas de salto que cobrem o joelho. Ele dá nossos casacos a uma garota e me encara.
– Tyler McKenzie, não toque ninguém, especialmente os submissos. Não interfira em nada, mesmo que pareça uma situação perigosa. – instruo e Tyler me olha sério. – Aproveite a noite e avalie os convites que forem feitos.
– Convites? Como assim?
– Você vai ver. – sorrio brevemente e abro sua camisa, deixando seu peito à mostra. – Não faça perguntas e aproveite, esta é nossa última noite.
– Lia, sobre isso... – ele segura meu braço.
Eu o ignoro e abro a porta que estava atrás de mim. O som que inicialmente estava abafado fica muito, muito alto. As luzes são fracas e lembram Safeword, exceto pelo número de pessoas que desfilam com gente em coleiras, enforcadores e correntes, como se levassem seus animais de estimação. Tyler fica boquiaberto e providencialmente já se esqueceu do que ia me dizer.
Ando ligeiramente a frente dele e num dado momento ele agarra minha mão com alguma insegurança. Eu me lembro da primeira vez que comparei os submissos com bichos colecionáveis. Ao mesmo tempo em que me choquei, senti um fascínio absurdo pela mente capaz de sentir alegria na humilhação. Viro de frente para ele e encontro seus olhos, ele está estarrecido com o que está vendo. Ao nosso lado passa uma mulher com um homem a seguindo de quatro, completamente nu, ela para e o manda se sentar, ele obedecer prontamente e cruza as pernas, colocando as mãos para trás e mantendo o olhar no chão.
Tyler se contrai instintivamente ao ver o salto dela esmagar os testículos dele contra o mármore do chão.
– Caralho. – ele desvia o olhar.
Eu pego seu rosto e viro novamente na direção dos dois.
– Ele gosta, pirata. – afirmo e sinto o corpo dele se arrepiar debaixo dos meus dedos.
Tyler respira fundo e continua andando comigo até chegarmos em Greg.
Gregory é um brutamonte de cabelos e barba longos. Ele sorri quando me vê e se abaixa literalmente para me beijar, já que seus quase dois metros o fazem parecer um gigante. Ele é bem maior que Tyler, o que o faz ainda maior do que eu.
– Greg, este é Tyler. – apresento e eles apertam as mãos. Erin está ajoelhada no chão, olhando para baixo, entre Greg e Victor.
Eu a ignoro completamente, como faço com as outras garotas que estão na mesma pose de Erin. Então cumprimento Victor e apresento Tyler.
– Está melhor? – Greg pergunta puxando meus braços para uma inspeção rápida.
Algumas cicatrizes não parecem nada perto do que ocorre neste salão, onde pequenas torturas continuam acontecendo ao nosso redor o tempo todo.
– Estou ótima. – respondo e Greg sorri espremendo os olhos. Ele parece um centauro, exceto que todas suas partes me lembram mais um ser selvagem do que um humano.
Ele é grande como um cavalo, bruto e musculoso, porém sua alma é gentil e confiável.
Tyler observa nossa conversa tomando um copo de vodca com gelo que foi oferecido por um garçom, ele parece relutante e incomodado com o que está acontecendo em volta, cercado de mulheres e homens humilhados, sendo espancados e gente envolvida em torturas e imobilizados por todo lado. O ato sexual em si é praticamente inexistente.
Os praticantes do BDSM consideram o sexo secundário. O ato mais prazeroso é a encenação da dominância e submissão. O controle e o poder numa gangorra. Tyler me avisa que vai dar uma volta pelo local e eu concordo. Acho que ele precisa entender que a violência aqui é consentida. Não deve ser fácil pra ele, já que lida com homicídios, onde a violência é sempre negativa e imposta como sinal de força.
– Seu brinquedo parece deslocado. – Greg observa Tyler se afastar no meio dos convidados.
– Ele estava bem colocado ontem em Safeword. – Victor observa e rio, tomando um gole da bebida de Greg.
– Ele não é meu brinquedo. – me encosto na mesa junto com Greg. – E você parece enciumado.
– É por causa dele que você chegou aqui implorando pra eu te amarrar como um pedaço de carne? – Greg lembra do dia em que estive nesta mesma sala, sozinha com ele, expiando minhas culpas.
– Não. – fecho a cara e termino sua bebida após arrancar o copo de sua mão.
Gregory me olha intensamente e espremo os olhos pra ele.
– Você só fica mais deliciosa brava, Italia. – ele sorri e dou um puxão rápido em sua barba.
– Eu preciso de Erin. – olho para Victor e ele sorri pra mim.
Sua mão alcança a guia da coleira que Erin usa e ele a entrega para mim, como se ela fosse um mero objeto. Lembro dela sobre meu corpo na banheira. Eu e Erin tivemos flertes passageiros quando mais jovens, e temos carinho e provocações, como hoje na banheira, mas nunca ficamos juntas. É como uma extensão prolongada de um desejo que não sabemos se poderia fortalecer ou estragar as coisas entre nós, então nunca o experimentamos.
– Levante-se. – ordeno e ela fica de pé.
Levo ela para uma volta até encontrar Tyler próximo ao bar.
– Entendi os convites que você disse. Fui chamado para algumas sessões de tortura, uma mulher queria morder meus pés e tenho certeza que minha camisa está rasgada. – ele diz tirando a peça de roupa.
Adoro a cor que a pele de Tyler adquire debaixo das luzes. Ele só então percebe que Erin está quieta atrás de mim.
– Esta é Erin, Tyler. – digo e ela permanece imóvel. – Pode falar.
– Prazer em conhecê-lo. – a voz dela é baixa.
– Imaginei que ela fosse mais eloquente. – Tyler brinca com a submissão de Erin.
– Ela vai ser, se assim você disser. – coloco a guia na mão de Tyler e ele me olha surpreso.
– Eu não quero isso. – farejo o medo escapando pelos poros dele.
Pego na mão de Tyler e vou guiando seu corpo pelas pessoas até uma sala secundária onde há diversos aparatos, incluindo mesas de imobilização, amarras e correntes nas paredes, camas e gente fazendo todo tipo de jogo de dominação.
Tenho certeza que ele acha tudo bizarro e despropositado.
– Isto é ridículo, Italia. Eu quero conhecer sua amiga e não a versão Barbie submissa dela. – Tyler diz assim que paramos de andar.
– Tente, Tyler. – peço olhando em seus olhos. – Tente dominar Erin e veja como vai se sentir.
Eu nunca poderia deixa-lo me dominar. Pra mim, submissão é uma punição e não uma fonte de prazer. Já Erin é capaz de se excitar sendo submissa. Eu quero mostrar pra ele o que ele é capaz de sentir se não reprimir seus desejos, até os mais recrimináveis.
– Pergunte a ela qual é a palavra de segurança, e se permita, Tyler. – paro atrás dele e sinto a mão de Greg envolver a minha cintura por trás de mim.
– Eu quero assistir. – ele diz e me aperta levemente.
Tyler respira fundo e olha para Erin sem saber ao certo o que fazer.
– Qual é a palavra de segurança? – sua voz é rouca e trêmula quando escapa dos lábios.
Erin finalmente levanta os olhos em chamas e o encara com um pequeno sorriso.
– Pirata. – ela responde e o vejo engolir em seco.
Greg me afasta deles pela cintura e se senta comigo em seu colo numa das cadeiras ao redor.
– Você gosta dele, vadiazinha. – a voz de Greg invade meu ouvido, me fazendo fechar os olhos. – Eu quero ver você em agonia, partindo seu coração quando ele foder Erin.
Tento rir mas aperto os olhos, sendo impossibilitada de me mexer pelos braços fortes de Gregory e sua enorme vontade de me ver sofrendo.
– Abra os olhos, sua puta. Vai começar. – ele ordena e segura minha cabeça em seu peito pela testa. Eu rosno pra ele, brava e magoada. É isso que ele quer.
– Eu não tenho coração, Greg. – falo me contraindo em seu colo.
– Você gosta dele. – Greg fala em deboche. – E deu a melhor de presente pra ele. Esse é o tanto que você gosta dele.
Tyler suspira e então ergue o queixo para o alto. Depois de alguns segundos ele puxa uma corrente do teto e prende os braços de Erin para o alto. Ele vai confiante até a parede e pega um chicote. Eu fico ofegante e Greg envolve meu pescoço com a mão imensa, fechando os dedos levemente ao redor de mim.
As chicotadas iniciais que estalam na pele de Erin são como testes de Ty sobre a força que pode usar. Eu o vejo tensionar o corpo toda vez que desce o braço acertando a pele da loira. Ela impulsiona o corpo contra o chicote, em busca da dor.
Então Tyler finalmente dá uma chicotada que cruza a bunda de Erin e estala em sua coxa. Ela grita e avermelha na hora. Ele repete mais algumas vezes e em todas ela reage estimulada, se entregando a ele.
Tyler é uma animal. Sua postura não está mais retraída e ele é o dono da situação, confiante e desperto. Ele solta Erin e a manda ajoelhar depois de pregar grampos metálicos em seus mamilos e grandes lábios.
– Abra as pernas. – ele ordena e Erin obedece.
– Sim, senhor. – ela responde e o vejo arrepiar.
Ela está tão excitada e escorregadia que os grampos mal param e ele aproveita para enfiar dois dedos nela, massageando-a até que ela choramingue em pequenos gemidos de prazer.
Ele a venda com um tecido negro e torce aos poucos os grampos com a ponta do chicote. Seu divertimento é tão evidente quanto sua ereção. Eu rebolo no colo de Greg esfregando meu corpo no dele para algum alívio da minha excitação.
– Assim, boa menina. – Greg sussurra e segura meus seios, incontrolavelmente excitado.
Tyler abre as calças e enfia o pau na boca de Erin, batendo em seus braços com o chicote quando ela tenta alcançá-lo com as mãos. Gregory abre meu vestido, arrancando-o do meu corpo, eu não uso lingerie e ele segura minha cintura, me ajudando a me esfregar nele.
Erin é levantada pelos cabelos e jogada sobre uma das camas. Tyler a penetra com um vibrador e um plugue anal, ordenando que ela não se mova. Ela não consegue. Toda vez que Tyler mexe no vibrador ela se contorce e é punida com uma chicotada sobre o clitóris. Erin grita de prazer e Tyler me olha de um jeito furioso.
– Venha aqui. – sua voz me chama.
Eu reluto. Não estou particularmente inclinada a deixá-lo me dar ordens. O único homem que faz isso é Greg e nossa dinâmica demorou anos pra ser construída. É então que a voz de Gregory me assalta os ouvidos.
– Você sabe que quer, putinha. Então vá. Obedeça ele.
Me levanto ainda incerta e dou passos até Tyler com os olhos fixos nos dele. Então num suspiro decido que se não vou vê-lo mais, vou deixá-lo ao menos com mais um de seus próprios autojulgamentos quebrados. Ele não se achava capaz de dominar uma só pessoa, agora está mandando em duas.
– Tire os grampos dela. – ele aponta o corpo esticado de Erin sobre a cama.
Me debruço sobre o corpo dela e coloco a mão no seio de Erin.
– Com a boca. – Tyler dá uma chicotada na minha bunda.
Quero esfolar Tyler vivo, mas obedeço, arrancando os grampos dos seios de Erin. Encosto a língua na pele rosada de seus mamilos e ela suspira, prendendo o ar com os braços esticados pro alto. Tyler acerta outra chicotada no meu traseiro e eu seguro um xingamento na boca. Ele chega a gemer em prazer por estar me ferindo e isso me arranca um sorriso contrariado do rosto. Subo o rosto até o de Erin e a observo vendada.
– Você está bem? – pergunto baixinho a Erin e ela faz um “hum” comprido. Ok, ela está mais do que bem.
– Lia... – ela arfa meu nome eroticamente. Sinto Tyler enfiando o cabo do chicote em mim e solto um gemido. – Lia, eu quero você.
Deslizo meu corpo sobre o dela e tiro o vibrador de dentro de Erin com a boca, ela dá um salto e sinto seu ventre se contrair inteiro debaixo das minhas mãos. Greg está se masturbando encantado com a cena à sua frente. Eu perdi as contas de quantas vezes o ouvi com Victor fantasiando sobre eu e Erin num ménage.
Ela estremece quando minha língua encosta devagar em seu clitóris e escorrego um pouco para baixo, massageando seus grandes se pequenos lábios com a língua. Erin se contorce e eu continuo sugando seu sexo, até que Tyler puxe meus cabelos para trás.
Escuto Tyler chamando Greg e estremeço. Quem é ele pra falar em limites, certo?
– Coloque uma venda nela. – Tyler vai para a cama e me olha intensamente antes que Greg cubra minha visão.
Na escuridão eu me sinto excitada e perdida. Não sei o que esperar dele. Escuto Erin gemer alto enquanto Greg força meu tronco para frente, até que meu corpo é dobrado novamente sobre Erin e minha boca continue acariciando seu sexo.
– Chupa. –a voz de Tyler é decidida e os gemidos de Erin me acendem.
Minha língua encontra o pau de Tyler diversas vezes em seu caminho para dentro de Erin. Embora faça pelo menos dois anos que não trepo com Greg, meu corpo o reconhece quando ele agarra meus quadris e mete em mim com força. Abafo um gemido na boceta de Erin e aguento Gregory enfiado até o fim dentro de mim, causando uma dor ardida no meu ventre.
– Gostosa. – Greg dá um tapa ardido na minha bunda e as misturas de gemidos e respirações arfantes culminam em quatro pessoas arrebatadas por um prazer indescritível.
Eu empurro o corpo pro alto, sentindo o gozo de Greg escorrer na minha lombar e minha língua encontra a de Tyler e a de Erin, num beijo que nós três dividimos ainda expirando o ar com força.

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