Ando até o jardim e o mesmo está indo em direção as flores.
Ben:—Gostou das flores que deixei em seu quarto?
Ele diz com um leve sorriso nós lábios.
Eu:—Você tem bom gosto.Pisco para Ben que para me olhando.
Ben:—Conversei com meus pais.Ele leva as mãos nos cabelos, como se estivesse chateado.
Eu:—E não foi nada bem com o rei né?
Ben concorda.
Ben:—Espera, como sabe?
Eu:—Por conta...da sua expressão.Digo rápido.
O príncipe me olha sem acreditar.
Ben:—Nina?
Eu:—A rainha esteve em meu quarto hoje.
O mesmo vem até mim.
Ben:—Sério?
Eu:—Uhum.Sorrio.—Foi uma conversa tão boa, sabe o que ela disse?
Ben:—Espero que nada que afaste a gente.
Eu:—Não, ela disse que consegue ver em nossos olhos que estamos apaixonados.
Benjamim sorrir.
Ben:—Eu acho que ela está certa.
Eu:—Também.Começamos a rir.
O mesmo segura em minha mão e andamos de mãos dadas pelo jardim.
Ben:—Irei amanhã com meus pai até o reino de Aveiron.
Eu:—Onde os pais da princesa Charllot governa?
Ben:—Sim, fomos convidados para um chá, irei aproveitar para conversar com a Charllot.
Eu:—Mas e seu pai?
Ben:—Ele terá que entender.
Eu:—Charllot irá surtar e ficar magoada.
Me sinto mal com isso.
Ben:—Eu sei.O mesmo olha para grama.
Eu:—Também se sente mal com isso?
Ben:—Por um lado sim, não queria magoar ela, digamos que eu tenha um carinho pela mesma.
Não estou magoada, entendo ele perfeitamente.
Eu:—Se nunca tivéssemos nós conhecido, iria se casar com ela certo?
Ben:—Provavelmente, mas com o tempo iria perceber que não me casei com a pessoa certa.
Ele pisca para mim.
Eu:—Sempre me galanteando né príncipe?
Ben:—Faço o possível.Começamos a rir.—Aqui tem muito guarda.Olho para os lados e concordo.—Vem comigo.
Eu:—Tenho que ir embora daqui a pouco.
Ben:—Não iremos demorar muito.
Caminhamos mais rápido jardim a dentro, de longe vejo uma cabana de madeira com flores em volta.
Assim que entramos vejo vários acessórios de jardinagem.
Eu:—É aqui que os jardineiros guardam as coisas?
Ben:—Sim.O mesmo me puxa para perto e me cola ao seu corpo.
Eu:—Tem certeza que ninguém viu a gente
entrando?
Ben:—Provavelmente não.Ele leva suas mãos a minha cintura e a aperta.
Estou a poucos centímetros de seu rosto e meus olhos estão em seus lábios.
Benjamim não espera nem mais um segundo e me beija.
O beijo começa lento, minhas mãos estão em seu cabelo e as deles em minha nuca.
Seus lábios descem pelo meu pescoço e deixa pequenas mordidas no local, me fazendo jogar a cabeça para trás.
Ben cola minhas costas na parede e começa a beijar meus lábios novamente, só que dessa vez mais rápido.
Eu:—B-enjamim.Falo ofegante.
O mesmo coloca as mãos na parede de madeira atrás de mim e respira ofegante em meu pescoço.
Meu corpo se arrepia todo e pedi mais por ele, mas tenho que ir embora e não podemos ficar muito tempo aqui.
Benjamim:—Temos que ir né?Diz e me descola da parede.
Eu:—Temos.Mordo de leve meu lábio.
Ben:—Não faz isso.Diz olhando para minha boca.
Eu:—Isso?Mordo novamente minha boca.
Ben:—Você me deixa doido.Diz passando os dedos pelos meus lábios e deixa um selinho no local.—Você fica tão linda toda vermelhinha.
Eu:—Eu sempre estou linda bebê.Pisco para ele.
Ben:—Você é um camarão convencido!
Começamos a rir.
Saímos da cabana e andamos de volta ao interior do castelo, não estamos de mãos dadas e como diz ele não estou mais parecendo um camarão.
Benjamim diz que tem que fazer algumas coisas em seu escritório e nós despedimos formalmente, faço uma reverência e ele sorrir, pois estamos na frente de muitos guardas.
Pego minhas coisas, me despeço do pessoal, saio do castelo e logo vejo o carro da tia Anna.
Assim que entro Lucas sorrir.
Lucas:—Eai Nanica, como foi sua tarde?
Eu:—Quente.
Lucas:—Quente Nina?Ele me manda um olhar safado.
Eu:—Lucas!—Minha tarde foi ótima.
Lucas:—Hoje você não escapa, quero saber de tudo.
Eu:—Que curiosidade moço!Começamos a rir.
Chegamos em casa as seis e meia, o trânsito estava um saco.
Felipe está sentado no sofá da sala jogando vídeo game.
Lucas:—Cabe mais um aí?Lucas diz sentado ao seu lado.
Felipe:—Demoro!O pequeno diz jogando um controle para Lucas.
Eu:—Felipe onde está mamãe e tia Anna?Pergunto pois o corredor e a cozinha estão com a luz apagada.
Felipe:—Foram no mercado e disse para você fazer o jantar.
Eu:—Sério?Estou com tanta preguiça.—Por que papai não faz?A comida dele é tão boa.
Felipe:—Irá chegar tarde do trabalho, faz lá por favor, estou com fome.Olha rápido para mim e volta a prestar atenção no jogo.
Lucas:—Eu também Nina, faz lá por favor.
Eu:—É o jeito, a comida de vocês dois deve ser péssima, mas vocês irão colocar a mesa.
Ambos concorda sem tirar os olhos da televisão.
Homens!
Ando até a cozinha.
Eu:—O que irei fazer?Vou até o armário.—Já sei, arroz com aspargos e panqueca de carne moída ao molho branco!
Bom já fiz uma vez, espero que fique bom.
Não sou muito de cozinhar, mas sei fazer algumas coisas.
Começo a preparar o jantar.
Depois de cinquenta minutos está tudo pronto.
Vou até a sala e os meninos ainda jogam.
Eu:—Vocês não cansam não?
Me jogo entre eles.
Felipe:—Ai Nina!
Lucas:—Não, o jantar está pronto?
Eu:—Sim, o cheiro está bom né?
Lucas:—Muito!
Felipe:—Está nada, matou um bicho lá foi?
Eu:—Felipe!Eles começam a rir.—Vão lá colocar a mesa.
Felipe:—Depois vamos.
Eu:—Agora!—Vou tomar um banho, quando eu voltar quero ver a mesa pronta.Eles concordam.—E só tirem as panquecas do forno, o molho vocês deixam que eu coloco viu?
Ambos concordam.
Entro em meu quarto e jogo minhas coisas em minha cama.
Que dia foi esse?
Pego meu celular e tem duas mensagens, uma da Stella,"Ei gatinha, como foi no castelo?" e outra do Benjamim,"Me deseje sorte amanhã, não quero morrer lá."Começo a rir com a mensagem do Ben.
Tiro toda minha roupa e entro embaixo do chuveiro morno.
Coloco um vestido de malha todo florido até o joelho, passo alguns cosméticos e prendo todo meu cabelo com um elástico.
Coloco um chinelos nós pés e saio do quarto com meu celular na mão.
Minha mãe e tia Anna acabam de entrar pela porta cheias de sacolas nas mãos.
Eu:—Isso são horas, bonitas?
Tia Anna:—Minha tia o mercado estava lotado.Diz indo em direção a cozinha.
Marina:—Fez o jantar filha?
Vou até ela e as ajudo com as compras.
Eu:—Fiz sim, os menino estão lá colando a mesa.—Vamos almoçar?
Marina:—Vou só tomar um banho e seu pai chegou?
Eu:—Ainda não.
Tia Anna volta da cozinha, já sem sacolas.
Tia Anna:—Vamos comer, o cheiro está muito bom!
Marina:—Vou só tomar um banho, podem ir comendo.
Eu:—Não demora, já são oito e pouca.
Ela concorda e vai em direção ao quarto, eu e minha tia vamos para cozinha.
Coloco o molho branco em cima das panquecas, Lucas e Felipe não param de olhar para comida.
Tia Anna:—Meninos é para comer com a boca e não com os olhos!Ela diz rindo.—Sobrinha o que você fez?
Eu:—Arroz com aspargos e panquecas de carne moída ao molho branco.
Me sento ao seu lado.
Tia Anna:—Parece está delicioso!
A mesma faz seu prato e em seguida os meninos fazem o deles.
Espero que esteja bom.
Levo a primeira garfada a minha boca e logo um sorriso surge em meus lábios.
Lucas:—Nanica você já pode casar, isso está muito bom!
Tia Anna:—Verdade gatinha.Ela sorrir para mim.
Eu:—Que bom que gostaram!—Felipe?
Felipe:—Delícia!Diz de boca cheia.
Mamãe desce e faz seu prato, a mesma elogia também e diz que eu poderia fazer sempre o jantar, claro que pulei fora, cansa muito!
Depois mamãe e tia Anna lavam as louças, já que eu e os meninos já fizemos nossa parte.
Meu pai ligou e disse que já estava vindo para casa.
Felipe vai para seu quarto e eu vou para o meu com o Lucas.
Ele sempre dorme comigo, como eu disse, sempre fomos muito próximos, tipo unha e carne.
Eu:—Vai tomar um banho, nossa conversar será longa!
Lucas:—Não dorme!
Eu:—Não vou, tenho que terminar umas atividades.
Ele concorda e vai para o banheiro.
Lucas sai do banho e se joga em minha cama, vou até o mesmo e me jogo ao seu lado.
Lucas:—Terminou a atividade?
Eu:—Amanhã termino na biblioteca.
Lucas:—Quer desabafar né?
Eu:—Muito.Me sento na cama.—Tudo começou quando nós esbarramos em uma festa e eu não o reconheci.
Lucas:—Você não reconheceu o príncipe?
Eu:—Não, o ambiente estava escuro e você sabe que eu nunca fui ligada a família real.Ele concorda.—Ele me chamou para sair e eu aceitei Felipe até foi junto.
Lucas:—Nem Felipe reconheceu?
Eu:—Nesse dia o Benjamim estava de óculos e boné, mas depois fiquei sabendo que Felipe descobriu quem ele era e não me contou por que pensou que eu já sabia.
Lucas:—Meu Deus prima, você deve ter ficado super chateada em, mas por que o príncipe não lhe contou quem realmente era?
Eu:—Fiquei muito cachetado com Benjamim, ele tinha receio e nunca quiz ser um príncipe, mas aí descobri quem ele era no baile de aniversário da princesa.
Lucas:—O baile que ela te escolheu como babá né?
Eu:—Sim, eu fiquei muito chocada e chateada com ele e nesse dia descobri também que ele estava meio que noivo através de um contrato com princesa de Aveiron.
Lucas:—Meu Deus!Lucas senta ao meu lado.—Eai?
Eu:—Ele veio conversar comigo, fui super seca e não quiz conversar.—Os dias foram passando e depois de muitas coisas acabei perdoando ele.
Lucas:—Mas e o noivado?
Eu:—É tipo um casamento sem amor só para juntar os reinos, só que a princesa gosta dele.
Lucas:—E como estão juntos?
Eu:—Ele conversou com os pais e disse que não quer se casar mais com ela, pois não quer um casamento sem amor.Lucas me olha atento.—Só que o rei não quer aceitar.
Lucas:—Ele não está nem aí para o que o filho sente , certo?
Eu:—Sim, mas a rainha está nos apoiando, acredita que ela foi conversar comigo hoje?
Lucas:—A rainha?
Eu:—Sim!—Fiquei em choque, mas descobri que ela é um amor.
Lucas:—Que história Nanica!—Mas me diz, como você está se sentido?—Já pensou na ideia de ser princesa?
Eu:—Estou feliz por saber que Benjamim quer lutar por nós dois mas triste por Charllot, mesmo ela me odiando, me coloco no lugar dela e sei que ela irá ficar triste.—E estou em choque em relação a ser princesa, Lucas sabemos que não nasci para isso.
Lucas:—O que mais queria nesse momento?
Eu:—Que Benjamim não fosse o futuro rei do nosso país.
Lucas:—Seria bem mais fácil né?
Eu:—Muito.
Lucas:—Ama ele?
Eu:—Sim.Olho para baixo.—Não sei explicar, foi tudo tão rápido.
Lucas:—Vem cá.Ele me abraça.
Eu:—Tenho medo do rei, a Charllot ou outra pessoa da realeza separar a gente.Meus olhos se enchem de lágrimas.
Lucas:—Vocês tem que ser fortes e quero conversar com ele depois.
Eu:—Com Benjamim?
Lucas:—Sim, pretendo colocar medo nele, por que se o mesmo lhe magoar irá ser um rei morto.
Começamos a rir.
Eu:—Quero um cafuné.Faço a carinha do gato de botas.
Lucas:—Seu pedido é uma ordem princesa.
Empurro ele de leve.
Tiro o elástico do meu cabelo, Lucas deita e me puxa, assim coloco minha cabeça em seu peito coberto e o mesmo começa a entrelaçar seus dedos em meu cabelo.
Eu:—Tenho que contar para meus pais.
Lucas:—É isso que quer conversar com eles né?
Eu:—Sim.Olho para Lucas.—Como eles irão reagir?
Lucas:—Isso só saberemos quando você contar e a senhorita saber que tem que fazer isso logo né?
Eu:—Sim, vou conversar com eles amanhã.Lucas concorda.—Ei Lu, vocês vão embora quando?
Lucas:—Quinta-Feira.
Eu:—Que chato!
Ele concorda e continua a fazer cafuné em meu cabelo.
Fecho os olhos e procuro descansar minha mente.
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Oiii amores❤️
Quem gosta de maratona de capítulo?
Está aí!Dois em um só!
Ou vocês preferem eles um pouco menor?
Falam aí!
Um beijo😘😘
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Eu não sou princesa: Quando tudo começou
RomanceUma menina simples da cidade, um menino desde pequeno destinado a ser rei. Ela não sabe se arrumar direito, ele é mestre nisso. Ela limpa sua casa, ele dá ordens para que limpem. A jovem manda apenas em seu irmão e o homem irá governar um país. A mo...