Estou em meu quarto escolhendo algo para usar na festa do Jonh.
Marina:—Filha, almoçar.Ela fala entrando no quarto.
Eu:—Já estou indo, qual dos dois?
Falo segurando dois vestidos, um preto meio rodado, com um decote nas costas e um tubinho azul marinho.
Marina:—O preto com aquele seu salto nude.
Eu:—Fica bom!
Quardo o vestido azul no quarda roupa.
Marina:—Para onde vai?
Ela fala me ajudando a quardar meus outros vestidos que estão em cima da cama.
Eu:—Na festa de desoito anos do irmão do Joaquim, posso?
Falo com uma carinha meiga a olhando.
Marina:—Joaquim, amigo do seu irmão?Ela me olha com dúvida.
Eu:—Sim, o nome dele é Jonh, estuda lá na escola, na 3°série, ele me chamou, a Stella vai comigo.
Marina:—Fala com seu pai.Reviro os olhos, ela sempre faz isso.—É que horas?
Eu:—Ás oito horas, vamos almoçar? Mamãe concorda e sai do quarto, vou logo atrás.
Estamos sentadas na mesa da cozinha, quando meu pai chega com umas sacolas de mercado.
Miguel(pai):—Princesas da minha vida.
Ele me dá um beijo na testa e um selinho na mamãe.—Cadê o principe? O mesmo fala colocando as coisas na bancada.
Marina:—Foi na casa do amigui-
nho.Ela fala cortando um pedaço de carne e levando a boca.
Miguel:—Nina, depois arrume as compras no armário, comprei sua geleia de morango.Ele pisca para mim.
Eu:—Obrigada pai, arrumo sim.Lembro da festa.—Pai, vai ter uma festa hoje de um colega, posso ir? Falo bem rápido.
Ele senta na cadeira e pega um prato me olhando.
Miguel:—Qual colega?
Eu:—Jonh.
Miguel:—O que você acha? Ele fala olhando para mamãe.
Marina:—Deixa ela ir, é aqui do lado, né Nina?
Eu:—Sim, na casa dele mesmo.
Comemoro por dentro, meu pai só não pode saber o que pode rolar em festas de desoito anos.
A campanhia toca, levanto do sofá e vou atender.
Stella:—Cheguei!
Ela fala me abraçando.
Eu:—Oi gata, já ia te ligar.
Ela joga sua mochila no sofá e senta em seguida.
Stella:—É ás oito lá né?
Eu:—Sim.Me jogo ao seu lado.—Vai com que roupa?
Stella:—Um vestido vinho com costas nuas.Pisco para ela que rir.—E você?
Eu:—Um vestido preto meio rodado com um decote nas costas.
Stella:—Quero ver, vamos subir?Concordo e levanto do sofá a puxando.
Estamos prontas, descemos as escadas e vamos em direção a cozinha, mamãe está preparando algo para Felipe, que espera sentado na cadeira.
Eu:—Mãe, estamos indo.
Ela olha para nós e sorrir.
Marina:—Uau que gatas, juízo em, não voltem tarde.
Stella:—Pode deixar tia.
Felipe:—Para onde vão?Ele fala pegando o sanduiche que Marina o entrega.
Eu:—No aniversário do irmão de seu amiguinho.Ele faz um ata com a boca e começa a "devorar" o lanche.
Dou um beijo na mamãe e no meu pai que está na sala, ele fala um monte de coisas, "juízo", "não beba nada que te derem", etc.
Estamos a caminho da festa, como é perto vamos andando, a rua está bem movimentada, de longe observo um monte de carro estacionado.
Stella:—Eita, está lotada.Ela fala olhando para mim.
Eu:—Verdade amiga.
Entramos com um monte de gente, o som está bem alto, afinal são apenas oito e meia.
Alguns olhares vão para nós duas, andamos em direção a algumas meninas da nossa sala.
Eu:—Oi gatas.Falo as comprimentando.
Ester:—Oi gatona.
Stella:—Gente que tanto gato.A loira fala olhando para os lados.
Bliana:—Né menina, quero beijar na boca hoje.A ruiva fala e pisca para nós, começamos a rir.
Stella:—Oh minha gata, quem vai beijar na boca hoje, sou eu!Todas rimos novamente.
As meninas foram dançar, como eu não sou muito boa nisso, fico aqui sentada, tomando uma batida de laranha com hortelã.
Vejo o Jonh de longe, que se aproxima e senta ao meu lado.
Jonh:—A bela donzela sozinha?
Eu:—Sim cavalheiro.Falo e ele rir.—Parabéns Jonh.
Levanto meu copo e ele brinda com o dele.
Jonh:—Só suco?O mesmo fala se referindo ao meu copo.
Eu:—Por enquanto sim.Jonh sorrir.
Jonh:—Vou comprimentar o povo, qualquer coisa me chama.
O mesmo me dá um beijo na bochecha e sai.
Olho para pista de dança e vejo as meninas dançando.
Levanto da cadeira e deixo meu copo na bancada do mini bar.
Barmem:—Mais algo senhorita?
Eu:—Não, obrigada.
Ando em direção a porta principal da parte de dentro da casa, quero ir ao banheiro.
Entro bem devagar, olho para os lados e não tem ninguém.
Eu:—Será que o banheiro é por aqui? Pergunto a mim mesma.
Ando mais um pouco e derrepente, trombo com alguém que me faz cair de bumbum no chão.
Xxx:—Senhorita, minhas sinceras desculpas.Olho para cima e vejo uma mão estendida, mesmo com a claridade da luz, consigo ver a silhueta de um rapaz, em sua cabeça tem um capuz.Seguro a sua mão e me levanto depressa.
Eu:—Não machuquei, relaxa.
Agora já de pé, consigo ver seu rosto, seus olhos são de um azul intenso, me parece familiar, ele me encara e em seguida leva as mãos em minha boca.
Xxx:—Por favor, não grite.Arregalo os olhos e tiro suas mãos.
Eu:—Por que eu gritaria?Falo sem entender.
Xxx:—Porque, porque.Ele parece confuso.—Sou um estranho que te derrubou.
Ele me olha apreencivo, em seguida sai, sem falar mais nada, que estranho!
Olho para o lado e vejo uma porta entreaberta, banheiro.
Saio de dentro da casa e vou em direção a pista de dança, vejo a Stella com um rapaz, olho para os lados procurando a Ester e a Bliana, nada delas.
Ando em direção ao barzinho e alguém puxa meu braço devagar.
Eu:—Ai.Falo olhando para meu braço, me viro e encaro com raiva a pessoa que me puxou.
Xxx:—Sozinha?O rapaz de cabelos pretos e olhos escuros também, está me olhando de cima a baixo.
Eu:—Não estou sozinha e para de me olhar como se eu fosse um brinquedinho.
Falo alto por causa da música, o mesmo morde os lábios e me puxa para mais perto, tento empurra-lo, mas ele é mais forte.
Xxx:—Você vai ser meu brinquedinho hoje.
Ele vem para cima de mim, tentando me beijar, logo sinto um bafo de bebida, ele está bebado!
Eu:—Me solta!
Falo com raiva e o mesmo me aperta ainda mais contra ele.
Xxx:—Solta ela agora David!
Uma voz masculina fala atrás de mim, o menino que está me segurando me solta.
Xxx:—Calma ai cara, ela está gostando né gostosa.Ele fala e tenta me puxar, mas o menino que está atrás de mim, entra em minha frente, não consigo ver seu rosto, pois o mesmo está de costas, mas reconheço esse casaco com capuz.
Xxx:—David, você está bebado, vai tomar uma água.O tal David, sai batendo o pé.
O moço em minha frente permanece de costas.
Eu:—Você de novo?
Falo em um tom brincalhão tocando em suas costas.
O estranho se vira e seu rosto está sério.
Xxx:—A senhorita tem que tomar mais cuidado.Ele fala me encarando.
Eu:—Eu sei me defender "senhorito", mas obrigado.
Um pequeno sorriso escapa de seus lábios.
Xxx:—Ben.Ele fala pegando minha mão e a beijando.Fico surpresa.
Eu:—Nina, sempre tão cavalheiro?
Ele faz um olhar divertido e solta a minha mão.
Ben:—Já está tarde, tenho que ir embora.Ele fala com um olhar triste.
Eu:—Tudo bem.Sorrio.
O loiro se vira e sai, em seguida para e volta.
Ele me olha por uns segundos me fazendo sorrir, que estranho.
Ben:—Quer saber, aceita dar uma volta amanhã?O mesmo olha para mim.—Claro que não, você nem me conhece direito certo?
Por que ele perguntou? Eu não o conheço, só é familiar.
Eu:—Não, não te conheço, você só me parece familiar.O moço faz um sim com a cabeça e olha para o lado.—Sim eu topo.Falo encontrando seus olhos.
Ben:—Se incomoda em me passar seu numero de celular?Ele fala pegando o dele.
Eu:—Tudo bem.Coloco meu numero e salvo o contato como "Nina, a garota da festa", o loiro sorrir ao ler.
Ben:—Amanhã eu te ligo.Ele segura minha mão e a beija.
Eu:—Tudo bem.Falo e o mesmo se vira, saindo.
Me viro e fico me perguntando, de onde surgiu esse cavalheiro?
Será que devo confiar nele?
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Oii amorzinhos❤
Eai estão gostando?
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Eu não sou princesa: Quando tudo começou
RomanceUma menina simples da cidade, um menino desde pequeno destinado a ser rei. Ela não sabe se arrumar direito, ele é mestre nisso. Ela limpa sua casa, ele dá ordens para que limpem. A jovem manda apenas em seu irmão e o homem irá governar um país. A mo...