Capítulo Quatorze - Segunda parte

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Cada dia era mais especial que o outro, pois eu queria vê-lo todos os dias. Agora eu era sozinha no mundo. Só tinha o Davi na minha vida. Não conseguia ficar sem vê-lo um dia sequer. Quando não nos víamos no colégio, ele ia no apartamento da Irene para me ver. Ficávamos juntos todos finais de semana. Ela não gostava muito, mas eu não ligava mais para ninguém.

O Davi safadinho estava louco para transar. Na realidade, ele estava subindo pelas paredes pelos beijos ardentes que trocávamos.

Eu saí de casa no início de maio de 1991. Certa noite, no final de maio, estávamos no escuro trocando beijos e carícias que nos arrancavam suspiros. Eu estava montada em seu colo. Então, eu sussurrei:

____ Amor, você está implorando para fazermos amor há um bom tempo. Então, eu decid que sim. Que está na hora de avançarmos no nosso namoro.

____ Você disse sim? Eu não estou acreditando! ____ sorrindo, sussurrou de volta, para não acordarmos a Irene. Já era de madrugada.

____ Faz três meses que estamos namorando e eu dei um passo muito importante saindo de casa. Agora, eu só posso contar com você. Não tenho mais ninguém.

Ele sentiu o peso da responsabilidade naquele momento, mas não fugiu da situação. Tinha apenas dezenove anos, mas era mais responsável do que muitos coroas.

____ Ainda não acredito que vamos fazer amor. Isso é verdade mesmo? ____ perguntou incrédulo, mas muito feliz.

____ É verdade. Eu quero fazer amor com você. Mas, eu quero que saiba que eu sou virgem. Nunca transei antes.

____ Difícil de acreditar nisso. Você já tem quase vinte e três anos.

____ Difícil, mas não impossível! Eu não quis saber antes, porque não tinha encontrado a pessoa certa.

_____ E eu sou a pessoa certa? Você tem certeza disso? ____ Perguntou esperançoso.

____ Eu tenho, Davi. Sei que você me ama. Só espere que eu esteja no período infértil do meu ciclo hormonal.

____ E quando será isso? ____ quis saber, já planejando mentalmente como seria aquele dia especial.

____ No próximo fim de semana. O que acha? ____ falei sorrindo, com carinha sapeca.

____ Ótimo. Vou planejar tudo. Iremos para um hotel passar a noite toda juntos.

____ Maravilhoso!

O próximo fim de semana chegou e com ele a expectativa de ficarmos juntos no hotel. Na sexta à tardinha, Davi chegou com uma mochila, eu peguei minhas coisas e fomos para o hotel. Hospedamo-nos numa suíte simples, mas aconchegante.

Quando entramos no quarto, ele me mostrou o conteúdo da mochila dele. Tive que rir.

____ Você trouxe uma revista com desenhos de posições? Não acredito!

Ele riu sem jeito. Achei engraçadinho ele estar preocupado. Eu soube também que ele tinha transado apenas duas vezes. Talvez estivesse um pouco inseguro.

Além da revista, havia refrigerante e coisinhas para comer.

Ele começou me beijando e fomos intensificando nosso beijo. Então, começamos a tirar nossas roupas. Quando ele terminou de turar sua roupa, reparei como ele era lindo! Um belo espécime louro. Que corpo magnífico! Peito definido, músculos retesados, com abdômen trincado.

Depois de despir-se, voltou-se para mim, a fim de me beijar novamente. Ele estava admirando meu corpão. Seios fartos e bunda grande, mas a cintura fina. Olhava especialmente para os seios.

____ Como são lindos! Enormes!

Depois de apalpá-los, começou a beijar um deles, em todo o redor, até chegar ao mamilo, para sugar e morder de leve. Fez o mesmo com o outro seio. Tudo era novidade para mim. Não sabia muito bem como agir.

Senti seu membro preparado, apontado para mim, empurrando meu púbis, quando ele me ergueu pelas nádegas e nos deixou da mesma altura. Deitamos na cama e ele ficou sobre mim, foi me acariciando e beijando minhas orelhas, meu pescoço e os meus peitos. Pegou-me pela cintura fina e me posicionou no meio da cama e começou a tocar-me com os dedos. Eu estava um pouco tímida, ansiosa, sem saber o que esperar. Então me preparou mais um pouco e me penetrou vagarosamente. Tentou forçar o hímen, e eu gemi alto, devido à dor. Tentou pela segunda vez, e outra vez gemi de dor. Então ele me puxou para cima, colocando as mãos nas minhas nádegas, ajoelhou-se e empurrou com força; assim, o hímen se rompeu, e a dor passou como um milagre.


Passei a noite com Davi, sem acreditar na felicidade que eu estava sentindo ao dormir pela primeira vez nos braços de alguém. Eu não me cansava de olhar para aquele corpo perfeito e para aquele rosto simétrico de queixo quadrado. Não acreditava na sorte de tê-lo encontrado!

Não consegui dormir a noite toda de emoção. Dormi nua pela primeira vez na vida.

IsadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora