Capítulo Vinte e Oito

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Essa viagem foi importante para o nosso relacionamento. Davi e eu nos aproximamos mais. As últimas noites em Viena foram especiais. Ele estava carinhoso e ao mesmo tempo faminto. Como um felino que deseja sua fêmea, possuiu-me com todo o sentimento que estava contido. Noites tórridas de amor foi o que vivemos e isso estreitou nossos laços. Braços e pernas entrelaçados, beijos na boca, enquanto ia descendo pelo pescoço até o meu ventre. Eu tremia de antecipação, porque sabia que ele chegaria ao meu triângulo. E chegou guloso, abocanhando minha intimidade e fez-me ver estrelas.

Não deixei por menos e devorei seu membro ereto e pulsante. Depois veio o ápice com fortes estocadas como uma espada, que sabia bem o que desejava.

Queria que falássemos de tudo. Precisávamos recuperar o espírito, tínhamos apenas duas noites só para nós, para falar tudo aquilo que nunca foi dito. E viver o que nunca foi vivido.

Meu loirão poderia não ser fácil de lidar, mas era gostoso e lindo demais.

Meu loirão poderia não ser fácil de lidar, mas era gostoso e lindo demais

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Voltamos mais unidos que nunca. As crianças nos aguardavam ansiosas. Trouxemos-lhes presentes para alegrá-los. Eles tinham ficado com a minha secretária e com meu irmão por todos aqueles dias. Meu filhinho mais novo, com sete anos, ficou contando para as pessoas que quando no Brasil era dia, onde nós estávamos, era noite. Os nossos conhecidos, que não sabiam da viagem, ficaram pensando que estivéramos no Japão. Foi realmente muito engraçado.

No trabalho, muitas surpresas desagradáveis me aguardavam. A minha chefe na época, que fora minha amiga antes de eu viajar, começou a me tratar da pior maneira. Eu não sabia na época, mas o Técnico de Informática, junto com a mulher dele que era diretora de outro departamento, descontente com o trabalho que eu lhe passava, começou a fazer fofocas horripilantes a meu respeito. Ele queria apenas fazer o seu trabalhinho de informática, que era pouco, e ficar o restante do tempo ocioso. Eu não aceitava esse comportamento e era eu que supervisionava o setor. Sabia muito bem dividir as tarefas para não sobrecarregar ninguém.

Contudo, ela não entendeu assim e passou a me assediar moralmente. Assédio moral é a exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. E isso é crime, mas eu não tinha como provar. Chorava constantemente e meu organismo mostrou que estava sofrendo, por meio de uma grave depressão. De um estado eutímico, eu passei para uma depressão profunda. (Eutimia é definido como um estado de equilíbrio no humor e como um estado de tranquilidade, um ponto de estabilidade entre o humor deprimido e o humor eufórico.)

Ela me tratava como o mais baixo dos seres humanos. Com uma gana de maldade como poucas vezes eu tinha visto. Uma vez, passei por ela no corredor e olhei para o outro lado. Ela ficou furiosa com minha atitude. Queria que eu rastejasse a seus pés. Mas, para mim, esse comportamento de puxa-saquismo era repulsivo.

As maldades dessa pessoa continuaram até julho de 2007, quando ela tirou minha supervisão. Ademais, colocou no meu lugar o meu substituto. Ele ensoberbeceu-se com a atitude dela e começou a copiá-la.

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Continua amanhã, dia 23.06.2019.

Meninas,

Grata pelo envolvimento com a história. Espero que gostem deste capítulos e dos próximos...

Deixem suas impressões, por gentileza.

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