Capítulo Trinta e Três

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Cheguei no aeroporto, vi um rapaz bonitinho e já fui cumprimentá-lo e pedir informações. E adivinhem: ele me deu seu telefone para ficar à disposição e me levar aonde eu precisasse. Pensei: "Que rapaz simpático". Agradeci e procurei a saída;  então, peguei um táxi para o hotel. Era bem distante.

O hotel era bem bonito, não requintado, mas decorado com bom gosto. Aproximei-me da recepção e apresentei-me com os documentos. Os funcionários, em sua grande maioria, eram tailandeses, pois os habitantes dos Emirados não se sujeitam a trabalhos mais simples. Sentem-se superiores a outras pessoas, principalmente aos pobres. Eles têm verdadeiro horror a pobres. Para compensar, os tailandeses eram muito gentis e agradáveis.

Levaram-me para o meu quarto. Uma suíte simples: à esquerda um armário, à direita, o quarto e em frente, o banheiro, com banheira. Oba!!! A cama era  confortável e estava convidativa e eu precisava muito descansar, depois de uma longa viagem como essa.

Depois do banho e algumas horas de descanso, pude recobrar as energias. Estava muito quente. Coloquei um short e uma blusinha e fui para o saguão. Sempre ficavam pessoas lendo no local. Quando desci do elevador, observei que à esquerda, havia um bar e café. Ao lado, as mesas onde era servido o café da manhã. Olhando para a direita, ficava um louge, com sofás e mesas para os hóspedes se distraírem. Do outro lado do hall, havia mesas com computadores. Podíamos comprar as fichas e liberavam o computador, a partir de meia hora de uso. Eu ficava mais que uma hora com meus contatos nos Emirados. Eu já tinha esses contatos desde antes de viajar.

Assim, mantive alguns e combinei me encontrar com um rapaz mais jovem que se ofereceu para me levar para conhecer o deserto de Dubai e outro Emirado próximo, que se chama Fujeira e é um dos sete emirados dos Emirados Árabes Unidos, no Golfo de Omã no leste do país, sendo o segundo menor. Tem como capital a cidade de Fujeira e segundo censo de 2016, tinha 225 360 habitantes. Está a 134 metros acima do nível do mar e possui 1.300 quilômetros quadrados.

Concordei com todos os passeios. Mas, primeiro nos encontramos, ele e seu primo, no shopping, perto do edifício mais alto do mundo, anteriormente conhecido como Burj Dubai. É um arranha-céu localizado em Dubai, sendo a maior estrutura e, consequentemente, o maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura e 160 andares. Sua construção começou em 21 de setembro de 2004 e foi inaugurado no dia 4 de janeiro de 2010.

Ele não havia sido inaugurado ainda, enquanto eu estava lá, mas estava já construído. Pude ver a sua grandiosidade. Nesse shopping, há um chafariz muito interessante. A água faz um balé harmonioso, conforme sobe e desce. E o aquário é gigantesco. Toma a altura toda do shopping. Há uma variedade imensa de peixes e arraias nele. É impressionante!

Bom, meu encontro com os rapazes foi tranquilo e nos próximos dias, o árabe que ofereceu os passeios me levou ao deserto, onde eu vi o que árabes vão para lá e têm o costume de ficarem subindo as dunas com seus carrões. Enormes caminhonetes com tração nas quatro rodas.

Tive também o privilégio de andar de camelo e ver como ele se abaixa completamente para que quem o monte possa descer. Muito engraçadinho. Aqueles eram bem dóceis. Depois desse passeio, fomos comer e descobri que eles comem com a mão direita, não usam talheres e jamais com a mão esquerda, pois esta é usada para lavar as partes íntimas.

Eu, naturalmente, solicitei talheres, mas não tem garfo. É só colher. Fiquei intrigada com aqueles costumes. Comemos e voltamos para a cidade. Depois desse passeio, fomos ao cinema. Era em inglês e traduzido para o árabe, nas legendas.

Em outra ocasião, fomos a Fujeira e na volta, ele parou o carro, que era com vidros completamente escuros e me agarrou. Pude perceber que estava bem excitado, mas não rolou nada, pois não estava a fim dele. Sem contar que ele não era nem de longe um príncipe. Ficou por isso, e o rapaz perdeu o interesse.

Resolvi passear em Dubai mesmo e fui a um shopping muito conhecido, onde há neve para as pessoas esquiarem e brincarem. A pessoa entra, recebe uma roupa especial para o gelo e escolhe onde vai brincar. Escorreguei muito naquele gelo. Deitava em uma prancha e me deixava levar por um labirinto de gelo. Uma delícia! Depois de brincar muito, fui ao cinema. Após assistir ao filme, comprei um telefone, que era barato e um chip local, a fim de falar com meus "contatos dos "Emirados". Depois, fui a uma cafeteria e fiquei no telefone, falando com um desses rapazes que eu conhecia da internet.

Então, ele me viu, apesar de eu estar alheia aos acontecimentos, ele foi ao caixa e pagou minha refeição, sem eu perceber,em seguida veio conversar comigo...

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Postei e saí correndo...

Amo vocês.

Em breve tem mais, não me matem. Kkkkk

Obrigada por me desejarem melhoras. Estou bem melhor, graças a Deus.

Beijos



IsadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora