Capítulo Vinte e Dois - Segunda Parte

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Estávamos em 2001. O Giuseppe estava com dois aninhos e o Guilherme, sete. E meu estado de saúde oscilava entre depressão e euforia. Entretanto, eu não entendia o porquê disso. Por que eu passava meses depressiva e meses eufórica.

Quando eu estava eufórica, tornava-me sensual e fazia amizades facilmente. Tudo era maravilhoso. Um arco-íris cheio de esperança. Ademais, eu achava que estava saudável, por estar feliz e ter muita energia. Fazia inúmeras atividades e não me cansava.

E nessa fase, mais especificamente, o Davi sentia ciúmes por eu ser tão expansiva e me dar bem com muitas pessoas. Eu já andava sem paciência com o controle absoluto que ele queria exercer sobre mim; por isso, brigávamos muito.

Certa vez, ele ficou tão irritado comigo, que socou uma porta interna de casa, amassando-a, tamanha era a sua força. Minha vontade era sumir. Eu me sentia um verme, sendo esmagada pela desconfiança dele.

Todavia, na empresa, tudo ia bem. Eu era supervisora de uma seção responsável por questões administrativas. Cuidava de muitos assuntos, inclusive receber os novos funcionários que eram contratados.

Naquele dia, cheguei sorridente e bem humorada ao trabalho. Passei pela sala de entrada e dirigi-me à minha sala. Percebi que o funcionário que eu estava esperando já me aguardava na minha sala. Estava voltado para a enorme janela, que dava para a rua, no primeiro andar do  prédio.

De repente, ele se virou e olhou-me sério. Eu nunca tinha visto um homem tão belo na minha frente. Ele não precisou nem falar. A atração foi fatal e imediata. Tudo nele exalava testosterona: alto, corpo esbelto e rosto mestiço oriental, lindo, além de possuir lábios carnudos.

 Tudo nele exalava testosterona: alto, corpo esbelto e rosto mestiço oriental, lindo, além de possuir lábios carnudos

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____ Você é o Takeshi, novo funcionário?

____ Sim, sou eu. ____ Pensei: "Que voz máscula! Ai Meu Deus! Estou perdida! Controle-se, Isadora". Tentei não demonstrar minha euforia.

____ Vou levá-lo à sala, do sr. Fernando para que ele o conheça. Acompanhe-me, por favor.

Ele me seguiu, calado. Parecia ser muito calmo e reservado. Chegamos à sala do chefe e eles se cumprimentaram. Quando ele falou, aquele vozeirão me dava arrepios. Eu não conseguia parar de olhá-lo. E de sorrir.

____ Isadora, leve o Takeshi para o setor C, ele trabalhará com você. Você o supervisionará, a partir de hoje.

Não acreditei! Como eu trabalharia com esse cara? Enlouqueceria de vez, com certeza.

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Oi meninas,

Meio capítulo curtinho, para curtir no final da noite. Amanhã, posto mais. Esse era para vocês conhecerem o Takeshi.

Beijão

IsadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora