Aquela menininha triste e assustada não existe mais. Deu lugar a uma mulher segura de si e que sabe o que quer do futuro.
Se aparece de vez em quando uma leve depressão? Aparece. Mas, é rapidamente substituída por pensamentos positivos, que movem minha vida e, também, minha inabalável fé.
Principalmente depois de eu ter tido a ideia de requerer meu teletrabalho, eu renovei a esperança e parti para a ação.
Solicitei à minha chefia, já com as atividades todas em mãos, que, ao verificar minha proposta, chegou à conclusão que eu poderia fazer; no entanto, teria que voltar à cidade para substituir o supervisor, pois ele não confiava em mais ninguém para realizar essa tarefa.
Concordei. Ficou acordado que eu trabalharia dois meses no meu lar e duas semanas no local de trabalho. Estando bom para ambas as partes, fiz meu requerimdnto ao RH, que o enviou à gerência geral.
Fiquei algumas semanas aguardando o resultado. Tive que calcular as metas a serem cumpridas no trabalho remoto. Metas altas, diga-se de passagem.
Quando finalmente chegou o resultado, eu tive que substituir o supervisor. Passei mais dez dias trabalhando, o que no total, deu quase um mês de trabalho, depois de um mês de férias, na região serrana.
Consegui o trabalho em casa e arrumei o meu home office. Estou, atualmente, trabalhando nesse regime, o que me aproxima mais da minha família: meu marido e meu filho mais novo.
Minha casinha está ficando uma graça. Aquela casa com varanda, que falei há algum tempo. Estamos terminando-a. Agora será a vez do jardim.
Gostaria de voltar no tempo e fazer muita coisa diferente. Fazer o tratamento mais cedo. Abandonar aquela vida lastimável e tóxica mais jovem. Entretanto, hoje eu posso dizer que sou feliz, após muitos anos de labuta contra essa doença e contra os traumas do passado.
O meu retorno ao lar foi emocionante. O Davi e o Giuseppe me aguardavam no aeroporto. Fiquei muito feliz em vê-los. O meu filho está cada dia mais lindo. E meu marido é um gato, que ainda chama a atenção da mulherada. Não fico com ciúmes, só orgulhosa de ser eu a "dona" desse belo nórdico.
Quando chegamos em casa, ele foi para o banho e, nesse ínterim, fez- me vestir uma calcinha extremamente sexy: preta com correntinhas nas laterais e fio dental.
Eu a vesti e aguardei por ele com o bumbum empinado. Ele ficou enlouquecido. Estava cheio de saudade. Demostrei todo o meu carinho ao abocanhar seu membro. Ele não resistiu. Deitou-me de costas, puxou a calcinha de lado e penetrou-me me fazendo chegar ao clímax em alguns instantes. Hum! Que maravilha poder senti-lo novamente dentro de mim. Depois, foi a vez dele deleitar-se. Ambos saciados, ficamos ouvindo música e fazendo planos para o futuro, rodeados de bosques e sem barulho.
Ao acordar, nada se compara ao ouvir o canto dos pássaros, sempre presentes em nossa floresta "particular". É assim que consideramos o bosque do governo em frente à nossa casa. Uma imensa área verde, repleta de vida.
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Não tenho palavras para agradecer pelo apoio de vocês. Sem esse apoio, eu não teria ido até o fim. Muitas felicidades a todas vocês. Feliz por tê-las aqui.
Beijo enorme.
P. S. Escrevam, por favor, o que acharam do livro.
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Isadora
Non-FictionÉ possível uma pessoa vencer diante de obstáculos, como um transtorno de personalidade, causado por maus-tratos na infância? É possível alguém suportar uma grande dor e decepção? Isadora conta sua trajetória desde sua mais tenra infância. Por favo...