Capítulo 1

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OI, minha gente! Olhem quem voltou? Eu mesmo! 

Só uma coisa: não esperem que Leonarda seja besta, viu, minha gente? Porque ela não é não! 

Boa leitura! 

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LEONARDA

A manhã na escola se passou tão lenta que eu mal conseguia raciocinar direito, lembrando do que aconteceria mais tarde e isso estava me deixando bastante ansiosa, começando porquê a única coisa que disse para meus amigos foi que eles teriam uma surpresa enorme hoje à noite e que eu não poderia adiantar nada, ou seja, quando a noite terminar, eu estarei morto; depois, eu preciso ir junto com o imbecil fazer as compras, porque como o pai dele é famoso e a mãe dele está começando a preparação de um novo projeto de moda, as atenções estão redobradas na família e será mais fácil de parecer mais orgânico, tal relacionamento.

Devo enfatizar que as melhores ideias foram as minhas.

Sim, eu estava sofrendo com ansiedade sobre as compras, mas... eu já disse que eu nunca fui em uma festa do porte da que eu iria hoje? Pois bem, se eu não disse, agora eu falei. 

- É sério que você não vai nos contar o que está acontecendo? – Samara, uma das minhas amigas, me perguntou estressada. Ela era a pessoa mais curiosa de todo o mundo e eu já começava a dar sinais de arrependimento de ter falado algo para elas. – Eu estou com vontade de arrancar esses teus cílios de um por um!

- Para de falar assim com ela, Sam. – Amanda se colocou em nossa frente e cruzou os braços nos olhando séria, para depois revirar os olhos. – Ela não pode contar agora, não é? Então ele não vai contar, a noite nós iremos saber e aí sim nós conversamos!

- Amanda tem total razão! – Sorri e acenei em direção ao carro que parava ao nosso lado, mas meu sorriso morreu ao notar que não era o meu pai que estava dirigindo o carro, como ele disse que seria, mas sim o Lucas, com aquele sorriso debochado que ele sempre carrega no rosto, além de algumas tatuagens que ele exibia com orgulho em seus braços.

Não posso ser uma pessoa hipócrita e dizer que eu não acho ele bonito, porque ele é lindo. Porém, o que tem de lindo, tem de Chernobyl! 

- Entra no carro, princesa! – Pelo canto do olho, consegui notar minhas duas amigas olhando em minha direção perplexas e sem fazer o menor esforço para esconder a reação de surpresa das mesmas. Respirei fundo e dei um tchau, que elas nem se quer fizeram questão de responder. O que eu estranhei, na verdade, foi que elas pareceram odiar e me encararam com raiva, mas deve ser coisa da minha cabeça. 

- Cadê o meu pai? – Questionei tentando me acalmar e não pensar no show que ele acabou de dar na frente da maioria da escola. – Ele me disse que ele viria me buscar aqui e que levaria você também, ele não me disse que você iria dirigir.

- E eu não iria, mas como eu tirei minha carteira e não tive oportunidade de usufruir de poder andar de carro, por exemplo, decidi que eu iria dirigir e levar a minha namoradinha ao shopping para comprar roupa, estou errado, amor? – O deboche na voz dele era palpável e eu conseguiria cortar com uma faca, caso eu a tivesse. – Agora fecha a boquinha, porque eu não tenho que ser legal com você quando estivermos sozinhos.

- Não me manda fechar a boca não, seu imbecil. Você não manda em mim e... – Parei de falar quando senti um aperto na minha garganta. Ele havia freado o carro bruscamente e quase fez com que um acidente acontecesse. – Tá louco? Imbecil do caralho!

- Eu mandei ficar calada, se não ficar, tem mais de onde esse veio, me entendeu? – Respirei fundo, enquanto ele parecia se divertir com aquilo. 

É QUE EU... TE AMO!Onde histórias criam vida. Descubra agora