É QUE EU... TE AMO!

Capítulo 31

Sabiam que esse livro já era para ter terminado? Mas eu notei que eu não consigo resumir as coisas e fazer três diferentes capítulos em um só, aí preferi fazer tudo mais explicadinho e um livro maior. 

E esse capítulo também é mais como uma introdução para uma nova época, a partir do próximo capítulo, já vai ter passado bastante tempo desde este aqui. 

Boa leitura!

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- Será que dá para algum de vocês dois explicarem o que esse garoto acabou de dizer? – Amanda, mãe de Lucas, se posicionou quando chegaram onde os dois adolescentes estavam. Parecia que ela estava pirando, enquanto seu marido olhava para os dois sem entender.

- Você engravidou? – Vagner se pronunciou, arrancando um bufar da irmã.

- Claro que não! – Leonarda passou a explicar mais uma vez com todos os detalhes tudo o que tinha acontecido enquanto ela estava na casa dos Dellaviv'. Amanda a cada parte do relato ficava com mais raiva de tudo o que aconteceu, porque ela sempre colocava em sua casa para trabalhar, pessoas que em seus olhos possam ser de confiança e aquele relato provou que ela estava errada sobre uma das suas meninas. Ela odiava estar errada. – Por fim eu a fiz assinar um contrato, claro, deixei ela ler ele primeiro e só depois ela assinou.

- Parece que nessa família a gente não tem um dia de paz. – Quem se pronunciou agora foi Luísa, a mãe de Leonarda. – Mas tudo bem! Um dia de cada vez, é assim que vamos conseguir chegar em um futuro melhor.

- E o Lucas? – Pablo, pai de Leonarda perguntou olhando para o genro. Foi algo que chamou a atenção de Vagner, que já queria matar o cunhado outra vez, entretanto não fez em respeito à irmã. – Você vai dar o nome pra criança também?

- Óbvio! – Respondeu ofendido. Ele não iria deixar sua namorada naquele momento em que ela mais precisava dele. Não porque ela não conseguiria criar uma criança sozinha ou ela estivesse carregando o bebê, mas sim porque eles construíram uma história e mesmo com pouco tempo de relacionamento ele não conseguia mais se vê em um futuro que ela não tivesse. – O que o leva a crer que eu não daria o meu nome pra ela?

- Não é tão difícil assim de se imaginar!

- Vamos parar? – Castillo, pai de Lucas se pronunciou. – Se ficarmos aqui brigando toda hora não conseguiremos ir para lugar algum. Ele já assinou o contrato dele?

- Não, eu ia dar hoje.

- Certo, quando chegarmos em casa eu vou revisar e te entrego para assinar, meu filho. Bom, pelo que vimos até agora, você dois foram dois adolescentes inconsequentes em seus atos e isso tem que mudar, porque agora terá uma vida que dependerá de vocês dois.

- E ter um filho não é que nem ter um boneco ou cuidar de criança dos outros, é bem mais sério do que isso. – Luísa disse, depois de respirar fundo. Amanda concordou silenciosamente com o que a outra mãe disse. As duas tinham as cores voltando para seus respectivos rostos, ficando cada vez mais coradas.

- A outra tá morta? – Valdomiro perguntou, enquanto soltava a fumaça do seu charuto. Ele estava recostado na traseira do carro com a mão no bolso da casa social preta preferida dele. Leonarda negou. – Então...?

- Eu não quis que ela morresse, eu só mandei que cortassem as duas mãos dela. – Respondeu como se aquilo dali não fosse nada ou fosse algo recorrente em sua vida, o que não era.

- Então vocês terão que começar mudando isso. Eu não quero mais você envolvida com os meus homens e nem metida em confusões. Se alguém quiser te fazer algum mal você me liga e eu resolvo pra ti. – Respirou fundo antes de continuar. – Lucas vai ser o homem da casa, né? Então eu espero que você já tenha em mente alguma faculdade ou emprego para dar para a minha sobrinha a vida que ela merece.