Capítulo 8

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Gente, eu estou tão morto de preguiça pra escrever KKKK eu sempre fico assim quando chega no final do ano escolar e principalmente na ultima semana de aula. 

Fico podreeeeee

Entretanto, o que vai ser bom é que terei tempo de sobra pra escrever o livro auhsua

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LUCAS

Sabia que estava acordado, porém, como se por algum motivo de força maior, não conseguia fazer com que minhas pálpebras se movessem e contemplassem a mim, com a visão do local a qual eu estava. Sim, eu sabia que não mais estava na casa de Leonarda, porque o cheiro havia mudado consideravelmente – ou em outras palavras, totalmente – de aroma de rosas, para um odor pútrido. No momento em que consegui abrir os olhos, consegui observar o local mais grotesco que já havia visto em toda a minha vida, um local que se comparava apenas as cabanas daqueles filmes de terror.

Se eu precisasse, em algum momento, descrever todo o local com uma palavra, eu diria que era grotesco. O teto do local estava quase completamente deteriorado e eu temia que ele não suportasse mais e caísse em cima de nós, enquanto ainda estivéssemos ali embaixo dele; as paredes eram sujas e tinham alguns símbolos desenhados nas mesmas, indicando que não éramos os primeiros a passar por ali; já o chão... bom, esse eu descreveria como um pedaço de bosta sólido.

Consegui me sentar. Isso. Esse foi o meu primeiro passo. O passo mais importante, depois do reconhecimento prévio que havia feito no local. Eu tinha que me acalmar, porque se eu ficasse desesperado, eu iria desesperar Leonarda e consequentemente daria merda para nós dois, o que não era o que queríamos. Passei meus olhos por todos os locais dentro daquele cubículo e observei que tinham mais algumas pessoas em outros cantos, mas nada de Leonarda, até que olhei para trás e lá estava ela, deitada dormindo com uma expressão calma e serena.

Em minha mente já havia sido descartada a possibilidade de aquilo dali ser um sequestro, porque não estávamos amarrados, nem havia vigilância. O silencio era perturbador. O único som que eu escutava ali, era o som dos ventos que batiam nas copas das árvores e que ficava cada vez mais forte.

Estávamos em uma floresta.

Já era algo que tínhamos a nosso favor, levando em conta que poderíamos fugir e que na floresta há vários locais pela penumbra, os quais poderíamos usar para nos esconder e passar um tempo, antes de sair procurado outro esconderijo, até que conseguíssemos sair de dentro da floresta e chegar a alguma civilização.

- Que dor! – Um gemido juntamente com um resmungo foi ouvido por mim e nem havia notado que estava na mesma posição que parei enquanto observava Leonarda. – Onde eu tô?

- Boa pergunta. – Falei oferecendo um pouco da água que estava em uma garrafa mineral ao nosso lado. Na real, no lado de todos os outros que estavam ali também.

O que reforçou cada vez mais a minha hipótese de que não poderia ser um sequestro. Mas, se não fosse um sequestro, o que seria isso?

Me aproximei de Leonarda e a peguei em meus braços, apertando seu corpo no meu e fixei meu nariz no vão de seu pescoço. Isso só podia ser um pesadelo. Ela já não falava mais nada, o que me parecia era que a mesma ainda estava em um estado de choque, que levava a mesma a não responder pelo que estava passando.

Por exemplo, ela sabia que estava passando por isso, mas seu cérebro ainda não havia processado a situação em si. Era normal de acontecer isso em uma situação de perigo, na qual o cérebro interpretasse perigo total.

- Vai ficar tudo bem! – Tentei a tranquilizar, enquanto afagava suas costas. Quem eu tentava enganar? Nem eu mesmo achava que ficaria tudo bem.

Ela havia parado de tremer. Era um bom sinal. Mas como nem tudo são flores, a porta que até então se mantinha fechada se abriu em um baque, que pareceu ser muito mais alto do que realmente foi, por conta do silencio continuo que se mantinha naquele local. Não tinha uma palavra. Não tinha nenhuma voz. Tinha apenas nossas respirações entrecortadas. Todos os sons que nossos corpos produziam, poderiam ser escutados com perfeição por todos os outros que ali estavam.

É QUE EU... TE AMO!Onde histórias criam vida. Descubra agora