Capítulo 9

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Olá, pipou! Como estão?

Alguém gosta de arrancar dentes? 

PS: vão entender no fim do capítulo! KKKKKK

Espero que gostem do capítulo novo e não esqueçam de deixar a estrelinha. É muito importante!

Bjoooos! 

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LEONARDA

- Cuidado onde pisa! – Já era a terceira vez que Lucas me salvava de ter meu pé quebrado, e isso tudo porque eu não estava com condições mínimas de discernir o que estava acontecendo ao meu redor. Tudo estava uma merda completa e só estava começando, tudo pode e com certeza vai ficar bem pior, quando todos ficarem sem comida e desesperados para voltarem até suas casas e reencontrarem as suas famílias.

Bom, mas ainda não era o fim da vida. Já olhei dentro das mochilas e tem comida suficiente para algum tempo na mata e de qualquer forma, podemos conseguir algum alimento em meio a natureza... não que eu saiba como conseguir algum alimento caçando, até porque esse nunca foi meu estilo de vida. Se fosse o meu pai aqui ele saberia como caçar tudo e nem se preocuparia com comida e nem água.

- Olhando no mapa, a gente está no meio da floresta agora e se compararmos com o outro pedaço de mapa que temos, a única conclusão é que os dois são distintos. Nada em nenhum deles se assemelha para poder marcar e seguirmos em frente. – O encarei como se ele fosse um extraterrestre. – Que foi?

- Nada não, ué! – Dei de ombros e continuei seguindo em frente. – Eu estou com vontade de comer um sanduíche do Mc Donald agora. Com muito queijo e também uma porção enorme de batata frita, com dois litros de coca cola bem geladinha, que desce pela garganta rasgando. – Gemi e passei a língua nos lábios, sentindo o gosto de tudo isso o que falei na boca.

- Continua desse jeito que você não consegue ir muito longe não. Trabalha o seu cérebro na situação que estamos agora, porque temos que pensar, os dois juntos, como um, para conseguirmos sair daqui. Agora se usar sua energia para pensar em comida... bom, o negócio vai ficar sério para o nosso lado!

- Calma, meu anjo. Pra que tanta agressividade? – Debochei dele. – Mas você tem razão. – Sentei em uma pedra grande que tinha a nossa frente. – O que você acha que devemos fazer? Tipo, eu sei que precisamos arranjar um jeito de sair, mas qual seria esse jeito?

- Podemos roubar o mapa dos outros.

- Essa é uma ideia estupida, se pensar bem.

- E por que você acha uma ideia estupida?

- Eles estão com sangue nos olhos agora, o ideal seria não gastarmos muita energia e esperar enquanto eles gastam, aí quando eles já não tiverem mais forças para continuarem, a gente pega os fragmentos dos mapas deles.

- E o que faremos com eles? Você supõe que nós vamos deixa-los aqui para morrerem? Eu não vou fazer isso. Está fora de cogitação. – Sua face demonstrava que estava irredutível. Até mesmo sua expressão corporal estava diferente que há alguns minutos atrás, além do seu olhar estar mais focado, mesmo que seja em uma árvore que estava em sua frente.

- O que aconteceu com aquele cara que saiu de dentro da cabana dizendo que era melhor que eles morressem do que nós? – Perguntei seria. – Eu não estou com a mínima paciência para essas suas duplas personalidades. Uma hora está a Madre Teresa e outra hora está como o próprio diabo pra salvar sua pele. Se decide logo. Ou tu é o mocinho ou tu é o vilão. Que inferno.

- Não é questão de ser mocinho ou de ser o vilão, Leonarda. Porra! Tu não tá escutando o que tá dizendo não, merda? Deixar pessoas para morrer aqui no meio dessa floresta? – Sua respiração ficou descompassada e ele se moveu em minha direção, me olhando como um touro raivoso. – E eu sei muito bem o que eu disse, mas eu falei aquilo no momento em que estava com raiva e com medo de estar aqui, entendeu?

É QUE EU... TE AMO!Onde histórias criam vida. Descubra agora