Capítulo 30

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Eu voltei outra veeeez! Estavam curiosos com o que aconteceu depois do capítulo de ontem? 

Bom, provavelmente teremos uma morte do Lucas nos próximos capítulos KKKKK vocês vão entender no finalzin do capítulo auahsshua

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Tudo aconteceu muito rápido para as pessoas que estavam por fora da situação, mas para Lucas até eles saírem da propriedade e chegarem ao hospital demorou séculos de espera e de uma angustia que não tinha fim. Ele sabia que sua Leo não tinha nada de muito grave, só tinha desmaiado porque foi no susto que percebeu que estava coberta com sangue – o seu próprio, deveria frisar -. Sua irmã não foi pro hospital junto dele e dos pais, porque estava cansada demais e precisava dormir, mesmo que estivesse quase arrancando os próprios cabelos enquanto via os mesmos correndo de casa.

Não foi uma decisão muito sensata de deixar com que Leonarda o persuadisse daquela forma, estando impossibilitada pelo médico de fazer tais coisas, mas ela era extremamente persuasiva, enquanto ele ainda era muito persuadível. Juntando essas duas características principais, podia-se saber quase que com cem por cento de certeza que ela era quem mandava naquele relacionamento, mesmo muita das vezes escutando o que ele queria, para não ferir mais ainda o seu "orgulho de macho".

E apesar de tudo, sabia que não seria nada fácil quando ela acordasse, porque a quantidade de sangue que as roupas dela absorveram no caminho foi tanto que estava encharcada. A fachada do hospital se fez presente em menos de cinco minutos que haviam saído de casa e tudo graças a sua mãe, que servia como uma pilota de fuga. Os sinais vermelhos era não ultrapassava, mas de resto ninguém ficava em sua frente, principalmente carros mais lentos na rodovia, que ela fazia questão de ultrapassar e buzinar, para em seguida mostrar o dedo e chama-los de imbecis, porque estava com uma pessoa ferida dentro do carro e precisava passar mais rápido.

- O que foi que aconteceu agora? – O médico chegou irritado em sua sala, depois que foi chamado urgentemente. Ao ver a garota deitada na maca desmaiada ele quase, quase teve um acesso de raiva. – Que inferno de garota! Eu sei que eu vou me arrepender de perguntar, mas o que foi que aconteceu?

- Ela fez esforço e os pontos dela se romperam. – Ele me olhou com estranheza e assentiu. Sabia que ele não tinha acreditado em nada do que eu disse, mas mesmo assim mantive o meu olhar no seu por alguns segundos até que ele finalmente foi em sua direção, mas eu não pude nem soltar o ar que eu prendia, porque sabia que minha mãe se encontrava atrás de mim e com certeza ela queria me matar naquele momento. Quase agradeci por não precisar olhar nos olhos dela agora, senão ela iria conseguir ver toda a minha alma através deles!

O médico pegou uma tesoura e cortou a blusa dela de todas as maneiras, para que não causassem estragos maiores nos pontos da cirurgia, porque eu tenho certeza que foi nisso que deu merda. Quando ele retirou o sutiã cirúrgico eu quase quis tirar o meu pai para fora daquela sala, mas me controlei, porque sabia que ele não iria ser desrespeitoso de nenhuma forma, mas o meu ciúme não diminuía por isso. Não foram todos os pontos que se romperam, de cada peito foram três e o que fez com que o sangue saísse não foi por conta de os mesmos terem estourado, foi a pele que cedeu um pouco.

- Ela fez esforço com peso, não foi? O que foi que ela levantou? – Perguntou cansado. Percebia-se suas olheiras bem visíveis.

- Ela usou os braços para levantar o peso do corpo na cama. – Vi um vislumbre de raiva passando por seus olhos e que permaneceram ali por algum tempo e ele nem ao menos fez questão de esconder o que sentia.

- Por isso eu odeio que essas crianças achem que podem fazer alguma intervenção cirúrgica. – Começou a limpar todo o local do sangue com soro fisiológico e em seguida começou a refazer os pontos.

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