Capítulo 49

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Voltei, volteeei 

E se e voltei é porque a merda na minha saúde mental tá diminuindo um pouco KKKK e eu resolvi sair da procrastinação e tentar lembrar como que escreve alguma coisa KKKKKKK 

Ps: não consegui revisar e nem nada do tipo. Sabe aquele momento em que você consegue digitar mais de 500 palavras e parece que tudo se abre? Pois é... Eu até me diverti escrevendo esse capítulo, e olha que de uns tempos pra cá estava difícil. 

Agora já podem me matar pela demora!

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LEONARDA

Já haviam se passado quase um mês desde que o meu pai saiu do hospital e ele ainda sentia dores por conta do acidente. Foi e ainda é bastante complicado vê-lo passar noites sem dormir por ansiedade, trauma e medo; porém, o importante é que ele está conseguindo se recuperar rapidamente. Eu estaria mentindo se essa fosse a melhor coisa, porque, para início de conversa esse acidente nem era para ter acontecido, visto que estávamos em uma velocidade bem abaixo do que a via permitia.

Isso se nós levarmos em conta que uma pessoa totalmente bêbada e drogada não deveria estar atrás de um volante, colocando sua vida e, principalmente, a vida de outras pessoas em risco por conta de sua total irresponsabilidade. Não é como se as pessoas não tivessem certas informações, já que em todos os meios de comunicação têm propagandas contra o uso de drogas – lícitas ou ilícitas – combinadas com volantes ou guidões de motos, pois os acidentes que poderiam ser provocados tinham suas chances multiplicadas.

- Bom dia! – Disse depois de passar pelas pessoas na cozinha e me servir com meu bom café preto. Forte e sem açúcar, do jeito que aprendi a amar. Meus olhos estavam com bolsas roxas embaixo, visto que não consegui dormir por mais de duas horas noite passada, ouvindo os gemidos de dor do meu pai.

Mas eu ainda estava melhor do que ele, né? Levando em conta que eu estava apenas ouvindo, e ele se ouvia e de quebra sentia a dor.

- Bom dia! – Os outros presentes me responderam, igualmente cansados, principalmente a minha mãe. Lucas e Ia não estavam presentes, ainda dormiam profundamente. Aqueles dois nem com uma bomba sendo explodida do lado deles, acordavam.

- Já tomou os remédios, pai? – Perguntei enquanto passava um pouco de manteiga em um pão. Ele negou com a cabeça.

- Vou terminar o café e esperar um pouco. – Acenei positivamente.

- As dores estão melhorando? – Perguntei com curiosidade.

- Sim, ainda estão fortes, mas comparado a antes eu estou quase que no céu. Nem pontadas eu estou sentindo. – Concordei e por ali o assunto acabou. Não estava com cabeça para continuar perguntando coisas do tipo e ele também não parecia querer levar o assunto para frente. Minha mãe, por outro lado, estava bem concentrada em seu café da manhã e no seu bom Kwai, como era comum que ela estivesse em todas as manhãs.

Assim que todos terminaram os seus desjejuns, recolhi todas as louças sujas e me dirigi para a pia, onde lavei – mesmo não gostando de lavar louças -. Não demorou tanto para Ian e Lucas aparecerem com suas caras inchadas de tanto dormirem. Impressionante como os dois eram iguais no modo de dormir, a posição que dormiam, o quanto dormiam, até como comiam os dois eram iguais – levando em consideração que Ian já está ficando bem crescidinho e esperto, pode ser que não demore tanto tempo para que ele comece a nos dar trabalho correndo pelo meio da casa e pelo que eu percebi, ele vai virar a casa de cabeça para baixo.

Me apressei em preparar a sua mamadeira, enquanto Lucas tomava o café e minha mãe arrumava algumas coisas no balcão.

Meu irmão ultimamente nem estava fazendo falta, porque ele estava passando mais tempo fora de casa do que na própria casa, enquanto estudava. Confesso que eu não estava tão confiante que ele estudaria tanto assim, porque ele só não morria de preguiça porque minha mãe o obrigava a fazer as suas coisas.

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