Capítulo 20

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Sabe o que me está me deixando puto sobre o Wattpad? Que quando a gente publica o capítulo e o pessoal comenta - aliás, muito obrigado por comentarem. Isso ajuda muito o livro! <3 - eu preciso sair da conta e entrar de novo para responder vocês, isso se não precisar fazer o mesmo processo várias vezes! 

Cheguei bem mais rápido do que a maioria das atualizações, né? uahuahuas

Espero que vocês gostem, porque eu resolvi alimentar vocês um pouquinho :)

Se virem algo errado, me digam para que eu conserte, sim?

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ALGUM TEMPO DEPOIS, JÁ NAS FÉRIAS.

O dia não havia começado da maneira como era de costume, com bastante sol e calor, mas sim com muitas nuvens pesadas que pairavam por cima de toda a cidade, fazendo o clima parecer bem mais cedo do que realmente era. Trovões e relâmpagos faziam com que o silencio se dissipasse momentaneamente e aquilo dava um ar de filmes de horror antigos e que sempre eram reprisados na televisão, por conta de seu impacto na cinematografia... Lucas realmente gostava de filmes antigos, de todos os gêneros e com as narrativas mais diferentes.

Dentro de sua casa não estava barulhento como também era de costume, visto que sua mãe e irmã já haviam saído de casa, como disseram na noite passada e seu pai estava no trabalho e os trabalhadores ali não faziam barulho por nada, visto que de manhã cedo, o mais novo da família acordava quase sempre de mau humor, principalmente quando era acordado. Seu quarto estava arrumado impecavelmente, como todos os outros dias e isso era muito irritante, visto que nunca ficava sujo, porque sempre tinha alguém para limpar, mesmo ele dizendo que não queria que entrassem ali.

Não gostava de pessoas entrando em seu habitat natural, como sua mãe mesmo brincava consigo. O quarto era o lugar de mais intimidade e o lugar mais pessoal que uma pessoa pode ter e ter outros indivíduos entrando e saindo dali sem controle era algo que o deixava bastante nervoso, isso para não dizer maníaco. Claro, haviam medos que despertavam crises de ansiedade recorrentes nele, como por exemplo alguém entrar ali e colocar uma câmera, para gravar algum momento de intimidade e depois chantageá-lo; de colocarem algo ali que não era dele – mas quem realmente faria algo assim? – e o pior era que alguém o dopasse e armasse uma cena ali e depois mandar para Leonarda.

Ele não podia ser culpado, coitado. Assistia e lia muitas coisas que retratavam as outras pessoas dessa maneira e isso o deixou paranoico.

- Se você não fechar essa janela eu juro que eu vou chutar as tuas bolas que elas vão parar na tua garganta e depois faço tu engolir elas. – A namorada estava ali, o olhando estressada e com olheiras bem visíveis abaixo de seus olhos... pelo visto ele conseguiu arranjar uma pessoa que era bem mais estressada do que ele quando acorda e achava isso... bom?! Não sabia ao certo o sentimento que aquilo dava para si, o que sabia era que seu coração se aquecia por sentir as pernas dela enroladas às suas.

- Eu conseguiria ir fecha, se você me deixar levantas. – Levou sua boca em direção ao pescoço dela, que gemeu e tentou se esconder, o que não adiantou mais. – Eu vou fechar pra você!

Levantou da cama e seguiu para a janela, onde estava o controle e clicou no botão para fechar as persianas da janela. Seguiu para o banheiro e lavou o rosto, mas em seguida voltou para cama. Queria ficar o máximo de tempo com sua namorada e aproveitar todos os momentos que ainda tinha com ela antes da cirurgia, porque logo após a mesma, teria que ter um cuidado demasiado com ela e... ele não era uma pessoa que dormia parado na cama, parecia mais um furacão.

Leonarda já havia escolhido fazer a cirurgia tinha um tempinho e já havia feito todos os exames e todas as consultas pré-operatórias, além de comprar tudo o que era preciso para o pós-operatório, como o sutiã cirúrgico e outras coisas que ele nem mais lembrava o nome, de tantos produtos. Também já sabia de tudo o que não poderia fazer e, para ele, o que mais iria matá-la, seria o fato de não poder se limpar sozinha, já que não poderia se abaixar demais para limpar aquelas áreas baixas e nem poderia levantar demais os braços, para limpar os cabelos sozinha.

É QUE EU... TE AMO!Onde histórias criam vida. Descubra agora