Capítulo 25

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Gente, eu nem sei como estou conseguindo escrever tanto, porque estou viciado em uma fic sterek no spirit... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, eu amo o stiles e derek. 

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LUCAS

Apesar de ser durante a tarde que eu cheguei no hospital, aquilo estava estranhamente calmo e vazio demais, em comparação com ontem. Enfermeiras não passavam de um lado para o outro, não tinham muitos pacientes esperando suas consultas, não tinha confusão de buzinas em frente ao mesmo e nem mesmo as ambulâncias chegavam... além do mais, os corredores pareciam estar mais frios do que estava da última vez que estive aqui.

Eu sabia que tudo estava exatamente igual, mas eu estava com ansiedade aflorada, por saber que o irmão da minha namorada havia mandado mensagens para mim e o conteúdo das mesmas não era lá tão amistoso, ainda mais se tratando dela. Uma coisa que eu aprendi nesse relacionamento foi que a paciência era algo de extrema importância, quando se estava junto da pessoa que gostava, porque você nunca vai estar certo. Nunca.

O meu inconsciente fazia questão de repetir a palavra mulheres todas as vezes que eu pensava algo do tipo, mas eu fazia questão de dissipar os pensamentos machistas que estavam, ainda, enraizados na minha mente... era difícil, confesso, porque temos exemplos de falas e pensamentos machistas a todo instante, sendo reproduzidos até mesmo por mulheres, o que deixa tudo ainda mais complicado.

- Leo? – Abri a porta, depois que uma enfermeira veio me acompanhando e assim sua mãe pôde ir para casa tomar banho, descansar e comer um pouco. – Vou entrando... – Sentei em uma poltrona que estava do lado de sua cama, onde sua mãe estava e a enfermeira foi anotar alguma coisa no prontuário dela.

- Você não pode fazer movimentos bruscos com os braços, nem para cima e muito menos para baixo, sim? – No crachá da mulher, estava escrito o nome Samanta. – Não tente se levantar ainda, sem que tenha um profissional aqui para ajudá-la. E você, garoto, vê se não vai para cima da cama dela.

- O.K! – Ainda encarei a porta uns segundos depois que a mulher realmente nos deixou sozinho e quando virei para a cama de novo, lá estava ela, com seus olhos curiosos, enquanto me encarava. – Como você está? – Tentei não parecer tão nervoso quanto realmente estava.

- O médico me disse que eu vou poder ir para casa hoje a noite.

- Mas já? Pelo que eu li, demorava muito mais do que isso para voltar para casa. – Ela assentiu.

- É, mas ele disse que a técnica usada foi uma lá, que prioriza a recuperação, que não machuca as costelas e preserva o tecido das mamas... não entendi muito bem não, mas se ele disse, né? – Assenti. – Ele ainda vai vir aqui quando eu for receber a alta mesmo, mas eu te chamei logo, porque minha mãe nem conseguiu dormir à noite, porque a coluna dela estava doendo por causa da posição na poltrona.

- Entendi! Eu não vim mais cedo, porque quem viria era seu irmão e meio que ele me suporta agora, né? Então se eu fizer algo que ele não gosta, volta toda aquela briga de novo.

- Sim, e eu já aviso que não tenho paciência para isso não. – Suspirou fundo. – Dói tanto depois que a anestesia passa, sabia? É um inferno. E coça pra caramba...

- Eu imagino que sim! Eu posso ver? – Perguntei curioso. – Quer dizer, não que eu seja um pervertido, bem longe disso, mas...

- Pode, Lucas. – Revirou os olhos. Eu já tinha esquecido como ela ficava quando sentia dor. Era quase insuportável ficar perto dela, porque de uma hora para outra ela ficava chateada. De sorrir, passava para um robô feito para matar, igual aquele dos filmes do Arnold alguma coisa... não consigo pronunciar o nome dele certo.

É QUE EU... TE AMO!Onde histórias criam vida. Descubra agora