Gente, eu voltei e preciso confessar algo, eu amei escrever esse capítulo.
Diferente dos outros, que alguma hora eu tinha alguma dificuldade, esse fluiu muito bem e eu acho que ficou muito bom.
Espero que gostem <3
Não esqueçam do voto, beberes
Boa leitura
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- Eu só vou perguntar mais uma vez antes de eu pegar esse alicate e começar a arrancar cada uma de suas unhas e depois eu vou arrancar cada um dos seus preciosos dentes. Eu quero saber onde que minha sobrinha está. – Valdomiro perguntou, já se sentindo exausto.
Já estavam naquela peleja há mais ou menos duas horas e ele ainda não havia revelado nenhuma informação que se tornasse relevante ao caso de encontrar as duas pessoas que estavam desaparecidas. E a cada momento que passava, mais perigoso ficava para eles que estavam a mercê do tempo e de vários outros fatores. O frio poderia causar uma hipotermia e levar a morte; a fome também era um fator a se considerar, levando em conta que pelo que ficaram sabendo, as mochilas com mantimentos também não mais estavam com eles; animais perigosos também eram um problema recorrente e o sorriso daquele homem não estava deixando nenhum dos que estavam ali presentes mais felizes.
- Eu posso começar? – A mãe de Leonarda pergunta, olhando para o tio com um olhar pidão, clássico de quando ela queria algo e queria no momento. O marido da mesma e pai de Leonarda já havia fechado seus olhos... ele era um homem forte e ninguém poderia, ao menos, tentar negar isso, entretanto, ele tinha um calcanhar de Aquiles que era sangue ou coisas que o remetessem ao tecido na forma líquida. – Eu acho que eu quero começar pela do dedão e aí a gente reveza, o que vocês acham, meninas? – As outras duas concordaram com um sorriso sádico.
O alicate que a mesma empunhou, não era um alicate de unhas comum, era um alicate daqueles que eram usados por pedreiros e eletricistas em construções e renovação de redes elétricas de casas. O homem se mexeu desconfortável e com seus olhos arregalados em direção da mulher que tinha feições angelicais.
Ele não era crente que mulheres fossem realmente fazer aquilo, para ele, as mesmas eram fracas e não conseguiam fazer muitas das coisas que os homens faziam. Porém, para uma mistura de surpresa e terror que nasceram em seu interior, ele não estava mexendo com mulheres fracas. Era muito o contrário. Mulheres não eram fracas e elas, ali, demonstrariam para o mesmo, que ele, além de estar errado por milhares de motivos, ainda iria provar a ira de mães leoas.
O frio do metal de alicate se misturou com o calor que emanava da ponta do dedo dele e quando, para ajudar a pegar a unha dele foi usada uma pequena tesoura, uma gota fria de suor escorreu de sua nuca até o "cofrinho".
Um grito alto saiu de sua boca, quando a unha saiu de uma vez, fazendo jogar sangue para baixo e os murmúrios que saiam de sua boca se tornaram audíveis negações e pedidos para que parassem só tornavam as coisas para Valdomiro mais divertidas. Nunca nem mesmo em seus melhores sonhos ele veria alguém agindo daquela forma com um inimigo, nem mesmo em todos os seus anos nos crimes aconteceu algo dessa forma. Na maioria das vezes, o que acontecia era que faziam rápido o serviço, já que eles – os inimigos – poderiam ser resgatados, mas aqui não precisava de muita rapidez.
- Alguma de vocês quer ser a próxima? Eu preferia que Fernanda fosse primeiro, porque ela parece querer muito provar disso. Estou errada, querida?
- Não
- Pois pegue aqui e faça como desejar. Temos muito tempo! – Disse a última frase olhando em direção ao homem amarrado na cadeira, que as olhava com um olhar assustado de quem realmente sabia que iria passar por algo que nunca mais iria esquecer.
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É QUE EU... TE AMO!
RomanceQuando Leonarda, uma menina Trans, vê a oportunidade de mudar sua vida, a vida de seus pais e seu irmão, a aceita. Seu lema de vida sempre foi: farei tudo o que desejar, contanto que o meu desejo não atrapalhe a vida de ninguém. Lucas, por outro la...