Capítulo 6

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Oi nenéns, eu voltei!

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LUCAS

- Meu tio não falou aquilo de te apresentar as armas dele sério, ele estava brincando contigo. – Escutei mais uma vez e mesmo assim, ainda não acreditava. – Deixa de ser frouxo!

Deitei com as costas no colchão e senti o mesmo afundando do meu lado. O teto parecia muito atraente para mim naquele dado momento, com todos aqueles adereços, que eu até chegava a considerar bonito para o quarto de uma criança. Desde que terminei de almoçar, subi com Leonarda para seu quarto e ficamos ali, com seu pai vindo de 10 em 10 minutos nos chamar, para ver o que estávamos fazendo. Revirei os olhos com esse pensamento! Até parece que ela nunca fodeu com ninguém.

- Bom, mas de qualquer maneira, eu acho bom que eu me controle, não acha?

- Acho.

O silencio reinou depois que ela falou aquilo e eu não me surpreendi quando olhei para o lado e a vi dormindo, mas não vou negar que me surpreendi bastante quando senti seus braços passando pela minha cintura e sua cabeça sendo direcionada para o meu peito. Minha respiração ficou alterada e eu quase bati na minha própria cara, quando senti meu pênis dando sinal de vida a um simples contato, tão corriqueiro em minha vida. Ainda mais com ela, que eu nunca tive nenhuma atração. Acabei dormindo com a cabeça apoiada na cabeça de Leonarda e com minha mão na coxa que ela havia passado por cima de minha barriga.

Quando acordei, já estava quase anoitecendo e ainda estávamos agarrados. Literalmente.

Minha mão estava de uma maneira tão possessiva por cima de sua perna que até eu mesmo estava assustado. E agora sim eu estou considerando a hipótese que meu amigo, Joseph, havia falado na escola, de que nós dois estamos apaixonados, mas não queríamos admitir? Mesmo que isso possa ser, basicamente, o maior erro dele.

- Vamos levantar? – Escutei sua voz rouca dizendo abafada pela minha camisa. – Puta merda, eu tô tão destruída de uma forma, que parece que um caminhão passou por cima da minha cabeça.

- Você está bonita! – Disse baixo e sorri tímido quando ela direcionou seu olhar a mim, com um sorriso convencido.

- Eu sei, eu nunca estou feia. – Revirei os olhos, tamanha era sua confiança, quando falava aquilo.

Continuei no quarto, enquanto, pelo que ela havia mostrado – uma toalha – havia seguido para o banheiro tomar banho. Só assim eu pude parar e analisar melhor seu quarto. Ele era bem claro, de uma cor verde com algumas barras brancas, uma escrivaninha pequena, com algumas maquiagens em cima dela e ao lado da cama, havia uma cômoda pequena, que tinha alguns livros em cima e algumas roupas pulavam para fora.

- Eu acho melhor mudar essa cara quando for olhar pras calcinhas da minha irmã, vacilão. – Olhei para a porta e o irmão dela estava ali, parado, me encarando com fúria. – O meu tio ele não brinca em serviço, acho que você já viu. E eu também não brinco quando digo que, caso você a machuque, eu vou quebrar tua cara.

- Sai do meu quarto. – Leonarda chegou séria. – Eu não reclamo nem dos barulhos que você faz quando chama aquelas putas pra cá, então não vem reclamar comigo não. Coisa chata.

- Eu só estava defendendo a honra da minha irmã, eu não posso mais? – Ela negou.

- E se atrapalhar as minhas fodas, eu arranco tuas bolas e dou para a Vanessa comer no café da manhã. – Ele assentiu, mesmo que sua vontade fosse outra. – Agora sai, que eu vou me trocar.

- Eu só vou sair e ele sair também. – Ele não teve muita escola, porque quando estava distraído, tomou um empurrão e saiu a força, o outro barulho que ouvi, foi a porta sendo trancada. – PAIÊ!

Fiquei paralisado quando a toalha caiu no chão e eu tive o vislumbre de ver sua bunda descoberta. Ela não parecia se envergonhar de me ter dentro do quarto enquanto flexionou seu tronco para frente e continuou procurando uma roupa para vestir, enquanto eu ficava ali parado, parecendo um adolescente virgem e que nunca viu uma bunda na frente dele.

- Leonarda, abre essa porta agora. – A voz do pai dela, sério, fez com que a mesma desse uma risada baixa, para que o mesmo não a escutasse e continuou lá procurando por sua roupa. – Eu só vou falar mais uma vez, ou eu coloco a porta desse quarto abaixo.

- Pai, eu estou procurando uma roupa para vestir, será que não dá pra esperar por pelo menos eu vestir uma calcinha? – Perdi o ar quando a escutei falando isso. Merda! Meu pau saltou dentro da minha calça quando minha mente foi mais rápida do que a velocidade da luz e produziu toda uma cena com ela, de calcinha vermelha de renda de quatro em uma cama.

- E por que ele está aí dentro?

- Ele é meu namorado, não é? – O silencio se fez presente e eu só conseguia escutar a minha respiração e a respiração do pai dela pra fora da porta, bufando, parecendo um boi zangado. Minha visão apenas se concentrava em olhar para a bunda dela, que estava começando a ser coberta por uma calcinha de renda, uma pena que era uma preta e não uma vermelha como meu cérebro havia produzido a imagem.

Me assustei quando o rosto dela ficou em frente ao meu, enquanto seus dentes repuxavam o seu lábio inferior, produzindo ao mesmo tempo um sorriso. Seus dedos, com as unhas grandes e finas, passavam por cada centímetro da minha pele e eu sentia que estava quase babando apenas por aquele toque tão comum. A cor das suas unhas era vermelha e, como era minha cor favorita, me dava um tesão a mais. A roupa que ela havia escolhido, era mais como uns panos rasgados e costurado com algumas argolas de metais, parecidas com aquelas roupas que pessoas que gostam de BDSM usam.

Engoli a seco quando suas mãos, do meu rosto, começaram a descer por toda a extensão do meu abdome e tocou a fivela do cinto que eu estava usando. Soltei a respiração quando a mesma tirou suas mãos dali e voltaram para o meu rosto, o segurando entre as duas mãos.

- É melhor que você abaixe essa coisa que tem dentro das suas calças, porque o meu pai não vai gostar nada de ver isso daí que esconde debaixo das suas roupas.

- E você gosta? – Não sei de onde eu tomei coragem de perguntar, mas assim o fiz.

- Eu ainda não o provei, para saber se eu gosto ou não. Quem sabe um outro dia, quando estivermos mais a sós, nós não façamos algo? – Assenti devagar e Leonarda direcionou sua boca para minha orelha e sussurrou. – Sabe, sempre elogiam os meus boquetes. Dizem que não conseguem se segurar e gozam só de lembrar como eu acomodava seus paus na minha garganta. Já vou abrir, pai. – Dito isso, foi em direção a porta e eu dei um jeito de pensar me algo broxante, para diminuir a visível ereção que havia tomado conta das minhas calças. 

É QUE EU... TE AMO!Onde histórias criam vida. Descubra agora