Capítulo 34

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Eu pensei que nunca mais seria capaz de escrever um capítulo de sexo bom, gente... deixei no ar e corri. KKKKK

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Naquela tarde, saíram Lucas e Leonarda, carregando o pequeno Ian em uma cadeirinha. Eles foram em direção ao shopping, mas antes precisaram passar na sala, onde estavam os outros e dizer a eles o que fariam, até porque ainda estavam debaixo do teto deles e não queriam dar motivos para mais brigas.

Leonarda não ficou tão chateada assim com todos eles, porque ela tinha uma percepção dos fatos mais profunda. Por outro lado, ela compreendia sim o fato de Lucas ter ficado chateado, até porque eles quase jogaram na cara dele que ele não tinha condição de cuidar de Leonarda e de uma criança. O que ele ouviu, basicamente, foi: você acha mesmo que consegue dar conta de estudar, cuidar de uma esposa e uma criança ao mesmo tempo? Você não tem capacidade suficiente.

- Vamos comprar primeiro as fraldas e depois vamos comprar algumas roupinhas para ele. – Leonarda ditou e Lucas a seguiu. O shopping não tinha coisas tão caras quanto os outros que eles estavam acostumados a ir, mas ali tinham coisas bem mais bonitas e que combinavam com a personalidade e senso de moda de Leonarda. As compras foram bem rápidas.

Decidiram levar fraldas de tipos variados, inclusive levaram algumas de pano, que a namorada havia pesquisado e visto que eram mais econômicas e o deixaria mais confortável. O carrinho também foi comprado e de quebra ainda levaram uma daquelas cadeirinhas portáteis, que coloca o bebê e pode sair o carregando para todo lado igual uma cesta de pequi-nique. A mente de Lucas não era tão normal. Cobertores de diversos tipos também foram comprados, mas foi quando chegaram na ala dos brinquedos que eles se divertiram realmente.

O pequeno Ian nem mesmo entendia ainda o que aquilo dali significava, mas ele estava se divertindo muito. O sorriso banguela e a cara toda babada expressava o que ele estava sentindo muito bem. Os olhos também não ficavam quase fechados, tentando olhar para tudo e era aquilo que estava a assustando, porque já pensava que de noite ele nem dormir iria.

- Não quer comprar nada pra você? – Leo negou. Estava sem paciência para compras naquele dia. – Então vamos embora, que eu também não estou com paciência para mais compras. Nunca imaginei que comprar coisas com crianças era tão difícil assim.

- É, meu filho. Se ele for metade do que eu era com quatro anos, nós estamos bem ferrados. – Sorriu e Lucas a olhou estranho.

- E você lembra de quando era criança? – Ela negou, como se fosse óbvio.

- Minha mãe e meu pai me contam como eu era. Uma vez eu joguei todo o arroz que minha mãe iria preparar fora, não lembro o motivo, mas eu apanhei naquele dia. Eu gostava de quebrar coisas, era divertido, então disso você já tira que nada passava muito tempo nas minhas mãos, porque eu sempre dava algum jeito de quebrar. E você? Como era?

- Não sei... minha mãe disse que eu era uma criança comportada e quieta. Tímida.

- Não sei porque, mas eu não consigo acreditar muito... você tem cara de quem era uma peste. – Ele não pareceu se ofender e passou os braços ao redor da cintura da namorada, a levando para fora. A loja mandaria os produtos para o endereço que eles deixaram lá, então pouparam os mesmos de terem que sair por aí levando milhares de coisas para dentro de um carro. Aquilo seria horrível para uma criança recém-nascida.

O resto do dia passou relativamente rápido, o jantar foi algo bem quieto e calado, porque pelo que parece, ninguém quis puxar assunto por ali. Leonarda também não se incomodou com o silencio, achou até mesmo melhor, porque sabia que Lucas de cabeça quente, com uma mãe que daria mil desculpas pelo que fez, um pai que diria que só falou a verdade e uma irmã que iria ficar em cima do muro, seria igual a uma confusão daquelas. E o por seria que eles ainda o colocariam como se fosse uma pessoa maluca e surtada, que não tinha razão por fazer aquilo.

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