32: tudo desabou

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" acredito que quando se ama alguém e é recíproco, você se torna um pouco vulnerável. Eles têm o poder de te machucar de um jeito que ninguém pode".

elijah mikaelson.

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JASON MARTINELLI.

Eu devo ter esquecido de fechar as cortinas noite passada, pois assim que abro os olhos, a claridade do sol machuca eles.

Tomo cuidado ao levantar da cama pra não acordar Megan, mas assim que tento tirar a cabeça dela apoiada no meu peito, seus olhos se abrem e ela resmunga algum palavrão antes de fechá-los novamente.

— É, parece que eu vou ter que tomar café sozinho. — Murmuro, observando ela virar pro outro lado e abraçar um travesseiro.

— Ótimo, vocês já estão acordados! — A porta se abre e Thomas entra sem cerimônias.

— Porra.

— Puta merda, ele veio matar a gente. — Megan dá um sobressalto, acordando imediatamente.

Ficamos encarando ele pelo que parece ser uma eternidade. Megan não parece assustada, ela parece mais é desconfortável pelo cenário em que nos encontramos.

— Olha, eu sei que você é Capo e tudo mais, mas... cadê a educação? — Megan pergunta com uma leve careta.

— Você não pode entrar no nosso quarto desse jeito. — Eu resmungo. — Isso é invasão de privacidade.

— Me desculpem se eu estou sendo inconveniente, eu só vim chamá-los para irem tomar café comigo. — Ele diz em um tom de voz extremamente calmo.

— Como é que é? — Megan arregala os olhos. — Você vai fazer o que, me envenenar?

Thomas sorri.

— Gosto do seu espírito.

— Bela merda. — Ela desdenha.

— Megan... — Eu a encaro alarmado.

— Ah, e eu trouxe um pedaço do meu bolo. Eu percebi que você não parava de olhar pra ele ontem. — Ele encara Megan antes de sair do nosso quarto.

— Mas que merda é essa? — Ela dispara, se levantando. — Eu não posso mais nem dormir até tarde?

Eu rio e a envolvo em meus braços.

— Vamos lá. Ele trouxe o bolo. Isso é meio que uma oferta de paz.

— É bom que esse bolo esteja delicioso ou ele vai ter uma guerra bem na porta da casa dele. — Ela grunhe, claramente irritada.

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Quando descemos, encontramos Thomas sentado à mesa, que por sinal, está cheia de comida. Panqueca, suco, café, frutas, e bolos. Arqueio uma sobrancelha pra ele.

Dois seguranças dele estão na porta, como estátuas. Claro, Thomas Martinelli jamais sai de casa desprotegido.

— Venham. Eu estava esperando vocês. — Ele sorri outra vez.

Megan e eu nos sentamos lado a lado, e encaramos Thomas.

— Aqui, Tesouro. — Ele entrega um prato com uma fatia bem grande do bolo.

Knockdown #1 Onde histórias criam vida. Descubra agora