*** Capítulo com conteúdo adulto
Elena e eu nos aprofundamos cada vez mais nas carícias...
Resvalo minhas mãos por suas pernas realizando a fantasia que eu tive com elas. Dedilho-as preguiçosamente, usufruindo da textura macia de sua pele e de seus músculos rígidos, passeando por seus pés até chegar nos braços e seu pescoço é bombardeado de beijos, chupões, lambidas e leves mordidas. Nem mesmo suas orelhas escapam. É excitante ouvi-la arfar deliciada.
Ela tira o vestido até a cintura e eu fico extasiado com a visão de seus seios. Começo a cheirar sua pele desde o pescoço até a barriga, distribuindo beijos, e repetindo o processo aprazível que realizei em seu pescoço. Elena continua suspirando deleitada com o contato da minha boca em sua carne febril.
Decido experimentá-los, e ela geme libertadoramente quando sente minha língua e meus lábios sugando seus mamilos com movimentos sutis, mordiscando-os com suavidade.
Repentinamente recordo-me de Frank e me autodenomino um cafajeste de marca maior. Eu transei com meu vizinho e me senti no direito de reclamar que ele não ficasse com mais ninguém além de mim, agora eu estou aqui, prestes a transar com Elena. Como posso sentir tanto tesão pelos dois? Como posso querer mantê-los na minha vida amorosamente e sexualmente falando? E Maria? Por que não consigo arrancá-la da minha mente, e principalmente do meu coração? Será que é assim que Frank se sente com relação a mim e ao Gabe? Eu não faço ideia... E nem sei nomear o que estou sentindo... Só sei que não estou em posição de exigir nada, quando nem eu mesmo entendo o que está se passando em mim. Me sinto hipócrita por ter dado tantos conselhos para J.j e, particularmente, eu não seguir praticamente nenhum deles. Eu garanti para meu amigo que os corações são livres para amar quem quiserem, visto que não dá pra escolher por quem vamos nos apaixonar, pois é algo completamente espontâneo, que irrompe das nossas entranhas e nos laça, e não respeitei Frank quando ele falou comigo sobre isto. A questão é que, começo a ver sentido em suas convicções. Se sou capaz de amar Maria, porque não Frank e talvez Elena ou mais pessoas? Por que me limitar a tal ponto? Por que não transbordar e viver um sentimento que não pode ser contido? Eu quero os três na minha vida além de amigos, eu os desejo e amo cada um ao seu modo. E admito que teria alimentado o mesmo sentimento por Megan se ela tivesse me correspondido.
Pego Elena pela cintura, estendo-a sobre a cama e deito por cima dela. Tiro suas sandálias e os meus sapatos e, volto a beijá-la.
Ela tenta desabotoar minha camisa, porém fico tenso e não permito. Estou sem minha armadura.
– Ei, eu só quero sentir sua pele na minha. Podemos apagar a luz se você quiser – pede com uma voz sensual inata e eu acabo concordando sem muita dificuldade.
– Não é necessário. Quero memorizar cada expressão de seu rosto – a conscientizo e ela sorri mordendo o próprio lábio com ânsia. - Para relembrar sempre quando eu sentir saudades dos seus traços e do seu gosto...
Eu mesmo abro os botões e tiro minha camisa com uma certa pressa desnecessária. Suas mãos vão famintas de encontro ao meu tórax e ela me puxa para si, beijando-me novamente. Ela arranha minhas costas, no mesmo instante em que mordisco seu pescoço e esfregamos nossos sexos, com suas pernas enlaçadas nas minhas. Sua mão escorrega por meu abdômen e adentra o cós da minha calça. E é aqui que eu me lembro que estou sem o packer. Seguro sua mão abruptamente, impedindo-a de prosseguir.
– O que foi? - ela questiona perdida.
– É... Desculpe... – não sei o que dizer ou como me explicar.
– Não precisa pedir desculpas, Yan - ela respira fundo compreendendo inteligentemente minha reação negativa. - Você é um cara tão sábio, deveria saber que o falo não é o ingrediente primordial no sexo. Tenho certeza que você é extremamente criativo – Elena abre um sorriso lascivo desenhando meus lábios com seu polegar logo depois de tocar sua vagina extremamente molhada e me ofertar um pouco do seu fluido. Lambo meus lábios para usufruir de seu sabor incrivelmente viciante. – Relaxe... Com ou sem pênis você continua sendo homem, ok? Um homem muito gostoso por sinal...
Elena abre o zíper da minha calça e a abaixa até o joelho. Fico estático. Ela olha pra minha genital, visivelmente admirada, me encara por um breve instante com um olhar enigmático e cai literalmente de boca em mim sem fazer qualquer questionamento. Suspiro exultado com a sensação. Obviamente, se me sentisse incomodado, eu a diria, no entanto não é o caso, e ela percebera isto antecipadamente. Seguro no seu cabelo, plenamente excitado com a visão de suas nádegas movendo-se na mesma intensidade que me proporciona júbilo. Toco nos seus seios e tento alcançá-la, ela brinca esquivando-se, enquanto desfruta genuinamente do meu clitóris hormonizado que já se assemelha a um micropênis. Sua autenticidade me regozija. E isso não seria possível se Maria não tivesse me ajudado a trabalhar uma parcela da disforia que eu tinha. Apesar de tudo, ela também é importante para mim mesmo depois da forma que saiu da minha vida. Ela teve uma maneira meio torta de me ajudar a enfrentar meu falocentrismo prejudicial ao meu aperfeiçoamento pessoal e firmamento da minha identidade masculina sob uma perspectiva mais elevada.
Elena me suga forte e fica difícil controlar minhas pernas, trêmulas e frágeis dominadas pela fúria do ardor carnal.
Não resisto mais. Jogo-a outra vez na cama e termino de tirar seu vestido. Repito todo o ritual de beijá-la da cabeça aos pés e tiro sua calcinha com a boca ao passo que ela geme, chamando meu nome. Se eu não acreditava em paraíso astral, agora estou conhecendo-o ironicamente através da pele em chamas de Elena.
É minha vez de experimentar sua intimidade. Ela está muito úmida e me lambuzo. A morena prende minha cabeça entre suas pernas e geme sem pudor. Espero que Keyla e J.j não estejam nos ouvindo. Rio mentalmente.
Introduzo dois de meus dedos na sua entrada deveras encharcada. À medida em que brinco com seu ponto sensível, a estoco agilmente, com firmeza e precisão.
– Oh, Yan... Assim... Depressa... Eu vou... Eu vou... – ela goza na minha mão. Sinto sua fenda pulsando e os espasmos tomam conta de seu corpo cheio de curvas estonteantes. Permaneço com meus dedos dentro dela e chupando seu clitóris até ela se acalmar, ignorando os protestos devido sua sensibilidade aguçada pós-orgasmo. Ela me arrasta e me beija experimentando seu mel encorpado grudado no meu queixo.
Forço meu sexo no seu instintivamente e o atrito incessante também me faz atingir o ápice. Desmorono no seu ombro e ganho carinho no cabelo.
Ficamos em silêncio, apenas escutando a respiração ofegante do outro. Estou tão cansado da semana e relaxado da demonstração física de nossos anseios que basta que eu feche os olhos para o sono me hipnotizar...
Lambidas insistentes no meu órgão me despertam deliciosamente. É como se eu estivesse sob o efeito de algum entorpecente. Me sinto leve como se eu fosse capaz de sair levitando sobre a cidade. Abro as pálpebras vagarosamente, desejando ardentemente que os estímulos sexuais de uma língua ávida não pare de me dar prazer. Pisco algumas vezes, confuso, para acostumar os meus olhos a iluminação estranhamente vibrante do local em que estou deitado confortavelmente numa cama com os lençóis macios bagunçados, suados da energia intensamente liberada e um forte aroma de sexo mesclado com amor que me inebria. Tenho um pequeno infarto quando visualizo Frank apoiado nos joelhos com uma expressão excitantemente erótica com sua ereção encaixada no sexo receptivo de Elena num movimento de vai e vem ora frenético, ora lento, fitando-me diretamente nos olhos, e Elena me têm todo em sua boca, provocando-me sensações sobre-humanas. Sinto um arrepio gostoso e olho para o lado; é Maria lambendo o lóbulo da minha orelha com a luxúria estampada em seus olhos profundos recheados de significado. Suas unhas percorrem meu abdômen, um peitoral masculino sem intrusos e escorregam por meu umbigo me causando tremores involuntários. Ela não se demora explorando meu pescoço e se dirige para minha boca. Ouço gemidos e consigo vislumbrar de esguelha Megan beijando meu irmão, J.j; Keyla, e Melany; Edward, os seis nus ardendo de paixão, como nós quatro. De repente, eles se voltam para a cama onde estamos e juntam-se a nós no mesmo intuito de dar e receber prazer nessa orgia bizarra incrivelmente saborosa.
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Almas Dançando ( TRANS/BI/POLI)
Romance+🔞 Yan é um experiente dançarino de salsa, trabalha em um restaurante no porto, e é apaixonado por sua melhor amiga. Um ser humano como qualquer outro, com dificuldades e problemas, sonhos, qualidades e imperfeições. Enquanto para alguns é consider...