Ainê narrando:
No momento em que Philippe disse isso, um fogo intenso subiu pelo meu corpo. A minha vontade era de pular em seus braços e fazê-lo sentir a felicidade que eu estava sentindo naquele momento. E eu me controlei muito para não fazer isso. Dei um sorriso e aproximei minha boca da dele. Ele também sorriu.
Os dedos de Philippe foram enterrados em meu cabelo, puxando minha cabeça inclinada para trás. Ele me deu um beijo suave na boca, um lento deslizamento de seus lábios firmes contra os meus. Com esse toque leve, meu pulso bateu desenfreado e borboletas giraram em minha barriga.
O beijo se tornou quente e exigente. Parecia que o mundo inteiro desaparecera quando segurei seus ombros largos e ele tirava o meu fôlego.
Nos separamos por falta de ar. Envolvi os braços em volta de seu pescoço e fiquei olhando fixamente para seus lindos olhos castanhos, enquanto ele ainda estava com as mãos na minha cintura.
Ele tirou as mãos da minha cintura e segurou minhas duas mãos.
- Quero te levar pra um lugar - fomos andando de mãos dadas até o carro.
- Hum, tá - dei um sorriso, um pouco curiosa.
Ele abriu a porta do carro para mim e entrou em seguida. Fomos ouvindo "My Only One" durante o caminho.
- Chegamos - puxou a ignição e abriu a sua porta.
Saímos do carro e eu pude olhar melhor a vista. Era de um terreno deserto, que tinha uma vista incrível da cidade.
- É... - tentei procurar palavras pra definir aquele lugar - maravilhoso - disse, por fim.
- Eu sabia que você ia gostar - sorriu.
Me virei para ele e o abracei, sem tirar os olhos do Cristo, que parecia minúsculo de onde nós estávamos.
- Eu também tô apaixonada por você, Philippe - confessei.
Ele se desfez do abraço e me olhou com um sorriso maravilhoso no rosto, iniciando um beijo com muito desejo em seguida.
Nós andamos agarrados até o carro e ele encostou suas costas no mesmo. Deixei que minha cabeça tombasse para trás, oferecendo completamente o meu pescoço pra ele beijar.
- Vamos pra casa? - sujeriu - eu sei que não deu pra aproveitar muito, mas eu posso te trazer aqui quantas vezes você quiser - ele me deu um selinho, que logo se tornou um beijo.
Nossas línguas se tocavam com mais calma. Mordi seus lábios, de modo que ele soltou um gemido fraco em meio ao beijo. Ao nos separarmos, notei que sua ereção já estava marcando mesmo por cima da calça e aquilo já bastou pra me deixar toda molhada.
Desci a mão até seu membro, dando uma leve apertada por cima da roupa.
- Precisamos mesmo ir? - falei, com a voz um pouco rouca.
- Não mais - ele girou nossos corpos, fazendo-me encostar as costas no capô.
Ele desceu suas mãos, as parando em meu quadril, onde ele desceu o zíper da minha calça e enfiou a mão dentro da minha calcinha, me fazendo estremecer.
- Você já tá toda molhadinha? - mordiscou minha orelha de leve.
- Você gosta de me provocar, né? - minha voz saiu como um gemido baixo.
- Adoro - respondeu, esfregando seus dedos na minha vagina molhada.
- Porra, Philippe - rebolei devagar em seus dedos.
- Isso - ele aumentou o ritmo, me fazendo revirar os olhos de prazer - rebola pra mim, vai.
Ele avançou seus lábios no meu, tirando os dois dedos de dentro de mim. Antes que eu pudesse reclamar, ele pressionou sua ereção em minha coxa. Partimos o beijo pela falta de oxigênio e eu pude observá-lo melhor agora. Ele estava com os cabelos levemente bagunçados e os lábios um pouco inchados. Seu pau estava tão duro que por um momento achei que fosse capaz de perfurar sua calça.
Philippe se livrou do meu sutiã com uma mão só e tirou o meu cropped, avançando em meus seios.
Começou abocanhando meu seio esquerdo, que cabia perfeitamente em sua boca. Tentei controlar meus gemidos o máximo que pude, mas ele não colaborava de jeito nenhum.
- Philippe - consegui dizer, com dificuldade, entre um gemido e outro - alguém pode nos escutar.
- Fica tranquila. Não tem ninguém que venha aqui uma hora dessas - disse, com um tom rouco na voz e voltou a chupar meus seios.
Tapei minha boca com a mão quando ele deu uma mordida em um dos meus peitos, mas foi em vão. Meus gritos de prazer já se espalhavam pelo local. Ele depositou um beijo no espaço que tinha entre um seio e outro, partindo para o esquerdo. Depois de lamber, morder e chupá-lo, ele desceu os beijos pela minha barriga.
Ele tirou minha calcinha totalmente molhada com tanta força que ela rasgou. Philippe a jogou no chão e me olhou com um sorriso malicioso no rosto. Sem pensar duas vezes, ele enfiou os dois dedos na minha intimidade, me fazendo soltar um gemido que ecoou pelo local. Ao perceber que eu estava quase no ápice, ele disse:
- Isso, gostosa, goza pra mim, vai - aumentou o ritmo, fazendo o líquido sair em seus dedos. Ele sorriu satisfeito e lambeu um por um, me beijando logo em seguida.
Precisei de uns segundos pra me recuperar e me levantei. Abri a porta detrás do carro e ele sentou ali. Tirei a sua calça e depositei alguns beijos por cima de sua roupa íntima.
- Não tortura, não, Ainê - ele sorriu.
Soltei uma risadinha maliciosa e enfiei a mão dentro de sua cueca, segurando seu pau e começando uma punheta lenta.
Um gemido rouco saiu de sua boca quando minha mão tocou seu pau. Sorri satisfeita e iniciei uma trilha de beijos pela sua barriga e seu peitoral, até chegar em seu pescoço, subindo para a orelha sem parar de o masturbar.
- Acho muito gostoso quando você fala desse jeito, me olhando com uma carinha de tesão - mordeu minha cartilagem de leve.
- Você me tira do sério - gemeu.
Minha mão cessou a punheta só pra abaixar um pouco sua cueca e libertar seu pau dela, e então voltou a punhetar rapidamente.
Recuei um pouco para me abaixar e logo comecei a contornar a cabeça do seu pau com a minha língua. Ele fechou os olhos e firmou mais ainda a mão no meu cabelo. Fiquei brincando com a língua da cabeça do seu pau por um tempo antes de abocanhá-lo de vez e começar a mamar.
- Gostosa - puxou meu cabelo devagar.
Minha boca deslizava pelo seu pau com bastante vontade, enquanto ele gemia dentro do carro. Chupei mais um pouco e tirei seu membro de minha boca voltando a punhetar. Ao notar que ele já ia gozar, parei com os movimentos e coloquei seu amiguinho novamente em minha boca. Comecei a chupar com mais vontade ainda, até que senti um líquido quente se espalhar pela minha boca. Engoli tudo e sorri satisfeita. Olhei para Philippe e ele estava me olhando com um sorriso malicioso nos lábios.
- Porra, você me tira do sério - ele gemeu baixo e eu me levantei para beijá-lo novamente. Coloquei uma das minhas mãos em sua nuca, enquanto a outra ainda estava acariciando seu pau.
- Hum, eu sei - comecei a rebolar com vontade em seu colo, o que o fez me beijar com mais vontade ainda.
Uma sirene do carro de polícia começou a se aproximar do local, junto com alguns carros que estavam correndo em alta velocidade.
- Merda - sai de cima dele e nós começamos a vestir as roupas rapidamente. Ele pegou minha calcinha rasgada no chão e a guardou no bolso da calça jeans. Quando já estávamos vestidos, entramos no carro e esperamos as viaturas e os fugitivos passarem pela estrada.
- Eu nunca odiei tanto morar no Rio como agora - ele bufou e eu ri. Philippe ficou me observando por alguns segundos com um sorriso no rosto - eu já disse que você é linda? - colocou uma mecha do meu cabelo que estava caída em meu rosto atrás da orelha.
- Aí, Philippe - sorri e o puxei para um beijo calmo - você não quer ir pra casa, não? Quero tomar um banho e cair na cama.
- Só se o banho for comigo - impoz uma condição.
- Claro que seria - sorri e ele ligou o carro, partindo para nossa casa.
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two hearts
FanfictionAinê já sofreu muito no passado por amor. Após sair de um relacionamento conturbado, encontra Philippe por acaso. Os dois viram melhores amigos, mas um sentimento forte de ambas as partes fala mais alto. "sou seu confidente não vai ser pecado seu...