capítulo 22

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Ainê narrando:

Acordei na manhã seguinte com o braço de Philippe sobre minha barriga. O tirei de lá delicadamente, indo até o banheiro para fazer minhas higienes matinais.

Vesti um casaco e uma calça jeans, deixando um bilhete para Philippe avisando que eu iria a padaria. Peguei minha bolsa antes de sair. Tirei o carro da garagem e dirigi até a padaria, que não ficava longe da minha casa.

- Bom dia - o padeiro me cumprimentou.

- Bom dia - sorri - vou querer dois pães.

- É pra já! - peguei uma bandeja pequena que contém mini sonhos e outra bandeja com alguns enroladinhos de presunto e queijo. Também peguei uma garrafa de um litro de suco de laranja - aqui estão os pães, senhorita. Acabaram de sair do forno.

- Obrigada - agradeci. Fui até o caixa para pagar - bom dia, Lurdes - sorri. Há alguns anos, Lurdes trabalhou como empregada em minha casa.

- Bom dia, dona Ainê - sorriu - vai levar só isso?

Balancei a cabeça positivamente.

- Catorze reais - entreguei a ela uma nota de 20 - aqui está o troco - me entregou três notas de dois reais.

- Obrigada. Bom trabalho.

- Tenha um bom dia - acenou.

Voltei para casa em 5 minutos. Estacionei o carro em frente a garagem. Arrumei a mesa, colocando as coisas que acabara de comprar. Fui até o quarto acordar Philippe.

Voltei para casa e fui direto arrumar a mesa do café. Depois, fui até o quarto acordar Philippe.

- Bom dia - dei um beijo em sua bochecha.

Ele abriu os olhos e me olhou por um tempo:

- Que horas são? - resmungou.

- Hora de você acordar - abri a janela. Os raios de sol iluminaram o quarto.

- Ah não, Ainê - cobriu o rosto com o travesseiro.

- A mesa do café já está posta. Levanta logo!

- Tá, Tá - foi até o banheiro - já volto - fechou a porta logo em seguida. Arrumei a cama e Philippe logo saiu do banheiro. O mesmo estava usando só short - hoje tá mais quente que ontem - comentou.

- Sabe o que isso significa? - perguntei.

- Não - me olhou confuso.

- Que eu vou poder ir pra praia - sorri.

- Mas não tá tão calor pra ir a praia - sentou na beira da cama.

- Eu já fui na praia com frio tantas vezes com a Natália - sorri de pensar nas nossas "aventuras".

- Só não vai ficar doente pra ir viajar - disse ele.

- Eu não fico doente fácil - dei de ombros - agora levanta daí.

- E você se arrumou tanto só pra ir na padaria? - perguntou.

- Não - respondi, como se fosse óbvio - vou fazer extensão de cílios às 11 horas.

- Então tenho que ir embora - se levantou.

- Relaxa - fomos até a mesa onde preparei o café - ainda são 8:30h - olhei para a mesa - esqueci de pegar os copos.

Fui até a cozinha e peguei dois copos de vidro no armário. Nos sentamos para comer.

- Não consegui uma estadia no mesmo hotel que a seleção - disse ele - fui tentar reservar muito em cima da hora.

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