capítulo 48

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Voltei para a piscina alguns minutos depois, já limpo. Pulei direto para amenizar o baque da água gelada.

- Tá limpo mesmo, né? - Ainê riu quando eu entrei.

- Claro - concordei, rindo também - você achou que eu ia mesmo te abraçar sujo daquele jeito?

Ela se aproximou, envolvendo seus braços em volta do meu pescoço e aproximando a boca do meu ouvido:

- Não sei do que você é capaz de fazer - ela sussurrou.

- Não sabe, é? - a puxei pela cintura, apertando de leve sua bunda.

Ainê se virou para mim e eu a abracei por trás, de modo que sua bunda roçava no meu pênis.

Segurei com firmeza em sua cintura e comecei a sarrar meu pau na bunda dela, que já estava rebolando nele. A cada vez que ela rebolava, um fogo subia de imediato pelo meu corpo. Ela tinha esse efeito sobre mim.

Ela virou pra mim com aquela cara de safada que já fazia o meu "amiguinho" ficar acordado.

Ainê tornou a se aproximar de mim, laçou meu pescoço com um dos braços e com a outra invadiu minha bermuda, pegando sem pestanejar no meu pau e começando a bater uma pra mim.

- Fica com a boquinha fechada, tá? - ela sussurrou.

- Gostosa - agarrei a bunda dela e apertei. Ela soltou uma risada safada no meu ouvido e aumentou o ritmo da punheta.

Ainê começou a distribuir beijos e chupões pelo meu pescoço, sem cessar os movimentos intensos da sua mão, me deixando cada vez mais excitado e sem ar.

- Porra - falei entre um suspiro e outro e ela mordeu o meu lábio inferior. Enfiei a mão dentro da parte de baixo do seu biquíni, escorregando os dedos até sua intimidade.

Ela abriu as pernas, me dando espaço para começar a esfregar seu clitóris. Quanto mais eu enfiava os dois dedos dentro dela, mais ela se contorcia de prazer em meus braços.

Minha língua passeava pela sua boca em um ritmo perfeito. Parecia que nós completávamos um ao outro.

E foi ai que tudo desandou.

Ouvimos um cacarejo bem próximo de nós. Separamos nossos lábios e olhamos ao redor. Gertrudes estava na beirada da piscina, a alguns passos de entrar na água.

- Puta que pariu - reclamei.

- Mas que porra - Ainê bufou - ela vai pular. E agora?

Nós ajeitamos nossos trajes de banho.

- Vou colocar ela no cercado - sai da água - me espera na sala.

- Beleza - ela também saiu e foi correndo para a cozinha.

Peguei uma vassoura ali perto e fui guiando Gertrudes até o pequeno cercado.

- Sabia que você empatou minha foda, Gertrudes? - disse a ela no caminho.

A galinha apenas cacarejou como resposta.

- Não, isso não é legal - continuei dizendo.

O que estava dando em mim pra eu falar com uma galinha?

Finalmente coloquei ela no cercado e fechei a grade que nos separava. Voltei para casa e Ainê me esperava na porta da cozinha. A puxei pela cintura e ataquei seus lábios.

- Ela tá presa mesmo? - ela perguntou em meio ao beijo.

- Não se preocupa com isso - falei, fechando a porta atrás de mim - de onde a gente parou?

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