capítulo 60

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- Como isso foi acontecer? - coloquei a mão na cabeça, imaginando o que iríamos fazer.

- Calma, nós vamos dar um jeito - Philippe tentou me tranquilizar - nós vamos dar um jeito - repetiu, tentando convencer a si mesmo de que o que falara era verdade.

No dia anterior...

- Ligou pra empresa responsável pela decoração para confirmar?

- Liguei.

- E pro buffet?

- Tá tudo certo.

- E pra...

- Relaxa, Ainê, já está tudo acertado pro melhor chá revelação que esse Rio de Janeiro já viu - ela me interrompeu.

- Você sempre esquece alguma coisa, Natália. Ainda mais agora que você tem a Helena pra cuidar...

- Helena não tem nem um mês e nem dá tanto trabalho - disse ela.

- Não é o que suas olheiras dizem... - falei sem nem pensar.

- Obrigada, Ainê, ajuda muito na minha autoestima - disse com um tom sarcástico, me fazendo rir - mas a respeito da festa, Fernanda me ajudou com tudo. Pode ter certeza que você vai amar.

- MEU DEUS, E O LUGAR? VOCÊS LEMBRARAM DE RESERVAR, NÉ? - senti meu coração acelerar.

- NÃO GRITA, VAI ACORDAR A HELENA - ela disse no mesmo tom que eu - e a festa vai ser na sua casa, doida. Aliás, a padaria vai entregar o bolo antes das 9 horas.

- Mas... - comecei a dizer.

- Sem "mas", Ainê. A partir de agora eu e a Fernanda cuidamos de tudo - ela praticamente me levantou a força do sofá - PHILIPPE, SUA NAMORADA QUER IR EMBORA.

- Achei que era proibido gritar - a olhei.

- A casa é minha, eu posso, você não - brincou e eu mostrei a língua.

- Opa, tô aqui - Philippe surgiu na sala acompanhado de Alisson, que estava com a filha no colo.

- Ela acordou? - minha amiga questionou, indo ao encontro do marido.

- Com seu grito, estranho seria se ela continuasse dormindo - Alisson disse e eu e Nat nos entreolhamos, rindo.

- Não esquece de estar lá em casa amanhã às onze horas em ponto - falei para Natália antes de a mesma fechar a porta.

- Tá bom, Ainê, tá bom - ela riu.

Dia seguinte...

- Ainê, acorda - Philippe me chacoalhou de leve na cama.

- Uhum - resmunguei.

- Você ouviu o que eu disse?

- Você mandou eu acordar e eu disse "uhum" - virei de lado.

Escutei ele rir.

- Você não está ansiosa? - perguntou.

- Ansiosa? Por que? - coloquei o travesseiro no rosto.

- Caralho, vida, hoje é o dia do chá revelação. Você não fala de outra coisa há dias.

- Nossa, é mesmo - finalmente abri os olhos e lhe dei um selinho, levantando da cama logo em seguida - melhor eu levantar porque daqui a pouco a Natália e a Fernanda vão chegar pra organizar tudo.

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