PARTE 2
"Procure e acharás - o que não é procurado, não será encontrado."
-Sófocles.18 de Julho de 2020.
-Sorria! - Ela deu uma risadinha alegre, agarrando a câmera de Alex. Ele sorriu sem jeito e tapou o rosto.
-Sai!
-Lá vai o clique! Xiiiiis!
A foto foi tirada. O sorriso de Alex aparecia por entre os dedos do mesmo, suas covinhas sendo fotografadas muito bem.
-Vem aqui, é a minha hora de tirar uma foto! - Ele arrancou a câmera de sua mão e a puxou. Ela caiu na cama rindo descontroladamente. Ele tirou uma foto dela sorrindo de forma meiga.
Eles terminaram abraçados, sorrindo. Ele a abraçava como se ela significasse todo o mundo para ele. Acariciava seus fios loiros. Os pais dele estavam viajando, e Carol dissera que passaria o fim de semana na casa de Judy. E ela disse para Judy mentir, pois estaria com alguém. Ela ignorou os pedidos da amiga para revelar a identidade da pessoa misteriosa.
Os olhos de ambos se encontraram, enquanto eles sorriam abertamente. Deram um beijinho de esquimó e ele beijou a ponta de seu nariz. Quando os lábios se encontraram, não queriam mais desgrudar. Ela subiu por cima dele enquanto se saboreavam por minutos. Depois ela se sentou em cima dele, pousando as mãos em seu peito.
-Se eu dissesse para você que há um lugar que podemos ir, você viria comigo? - Ela acariciou seu rosto, e ele beijou sua mão.
-Iria até o fim do mundo com você.
-Que clichezinho! - ela riu e beijou ele em seguida, os braços dele a envolvendo - Mas sério. Só de ida para um local bem afastado daqui, onde poderíamos nos amar sem ninguém e nada interferindo. Só nós. Somente nós. Nos amando. Para sempre.
-Eu iria amar fazer isso. - ele mordeu seu lábio inferior, em seguida pousando o rosto na curva de seu pescoço. Quando sua voz saiu, estava abafada - Pena que ainda não somos maior de idade.
Ela deu uma risadinha de desdém.
-Qual é, Alex! - ela beijou várias vezes seu rosto, até que os lábios se beijaram outra vez - Quem que liga para as regras? Elas só existem para serem quebradas. Eu só quero ficar com você. Pra mim.
Ela pousou o rosto na curva de seu pescoço e ele riu, acariciando suas costas de olhos fechados.
-Amor, nós temos nossa família. Amigos. Escola. Quem sabe no futuro. No futuro podemos morar juntos. - ele puxou seu rosto, a encarando de forma longa - Se pelo menos os seus pais deixassem a gente namorar de forma mais sólida, não sentiria tanto esse desespero.
Ela bufou. Começou a passear os dedos por seus fios de cabelo moreno.
-Por isso mesmo. Eu detesto meus pais. - ela deu um longo suspiro - Ok, não detesto. Mas ai, que saco. E eu acho Greenworsh um saco também. - ela deitou ao lado dele, encarando o teto - Já pensou em sair daqui? Eu penso diversas vezes. - ela virou o rosto na direção do mesmo - Aqui é tão chato. Nada acontece. Eu quero um pouco de diversão.
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O Mal Infiltrado (LIVRO 1) - Mistérios de Greenworsh
Genç KurguAVISOS: Esta história contém cenas de morte. Já passou pela experiência de algo simplesmente sumir de repente? Como o celular que você jurou ter colocado em cima da mesa, de repente, puf!, sumiu? Mesmo sem explicação alguma? Bem, em Greenworsh isso...