Chapter 64: The Price of Prophecy

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"Lily e James", seu padrinho resmungou roucamente, esmagando o punhado de fragmentos de papel em sua mão em uma bola.

- Era apenas um bicho papão - Harry disse gentilmente, tirando os pedaços de pergaminho dos ombros. Ele causou muito mais danos ao estudo do que imaginara.

"Eles ficariam tão decepcionados", Sirius sussurrou. - Voltei para uma casa que odiava esconder das mesmas pessoas que morreram brigando.

"Eles ficariam orgulhosos", Harry discordou, arrastando-o bruscamente para fora do escritório. - Você sobreviveu a uma década em Azkaban, ainda está me ajudando e não é covarde. Nenhum covarde viria comigo ao Departamento de Mistérios se não precisasse.

Seu padrinho considerou isso por um longo momento, depois se endireitou, embora suas mãos ainda tremessem levemente. - O que aconteceu com o bicho-papão?

"Isso me mostrou algo que eu não queria ver", Harry sorriu friamente. "Não vai fazer isso de novo." Os pelos da nuca dele se arrepiaram com a lembrança. Sua mão vermelha e gotejante, os cabelos de Fleur e o sorriso largo e louco que não tinha lugar em seu rosto foram mais profundos do que ele queria admitir.

- Você destruiu o escritório do meu pai. - Sirius notou, finalmente anotando o ambiente e descartando a bola de papel amassado. Ele olhou para a bagunça que Harry havia feito do bicho-papão uma vez, depois fez um show de examinar sem preocupação o resto da sala.

"Desculpe", Harry disse, sem desculpas.

"Eu odiava este quarto", sorriu Sirius, "meu pai costumava me arrastar até aqui para me ensinar como um cabelo de sangue puro deveria agir. Minha primeira onda de magia acidental foi quebrar a herança inestimável de um vaso que ele mantinha na mesa. Talvez o Monstro finalmente o limpe agora - ele terminou alegremente.

- Certamente precisa ser arrumado - concordou Harry, cutucando os restos esfarrapados do bicho-papão com um dedo do pé. Ele morreu em sua forma, embora ele a tenha mutilado além de qualquer reconhecimento, e os pedaços horrendamente triturados e dispersos da carne de seu doppelganger estavam espalhados pelo chão atrás da mesa dividida e lascada.

- Deveríamos sair - sugeriu Sirius, pegando metade do pequeno relógio de madeira ornamentado que estava no canto da mesa e acenando com alegria. "É hora de nos separarmos", ele riu.

"Eu tenho tudo", Harry respondeu, ignorando o que era possivelmente o pior jogo de palavras que ele já ouvira.

"Bom", seu padrinho sorriu. 'Vamos destruir uma profecia. Já era hora de a Ordem realmente agir, em vez de esperar Voldemort atacar e esperar limitar o dano.

'Capa?' Harry ofereceu, puxando-o para debaixo das roupas.

"Como nos velhos tempos", Sirius sorriu, passando sobre os dois e segurando firmemente o braço de Harry. - Só que desta vez estamos roubando um objeto mágico muito valioso para a Grã-Bretanha, não o uísque de fogo de McGonagall para uma festa na Grifinória. Provavelmente é mais seguro - ele riu - sua mãe era uma monitora cruelmente rigorosa.

Harry bufou e mudou seu peso em preparação para aparatar.

- Vou nos levar até a entrada do ministério - disse Sirius. - Depois, seguiremos para o Departamento de Mistérios, debaixo da capa. Pronto?'

"Claro", respondeu Harry.

Houve um estalo alto e Harry cambaleou para a frente ao longo da calçada de uma rua normal de Londres.

Harry olhou de um lado para o outro da estrada, apanhando chicletes marcados com pedras de pavimentação, a dispersão de pombos de aparência escabrosa, grades usadas e caixa telefônica vermelha e desgastada.

A Cadmean victory "Tradução"Onde histórias criam vida. Descubra agora