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-Pov Carol-

Logo depois que a Dani mandou eu correr, pensei por um leve momento em ficar e ajudar ela, mas se eu ficasse aí que não ia poder ajudar mesmo, então me levantei e corri com toda a força que eu tinha, corri sem olhar pra trás e sem pensar no pior que poderia acontecer, depois de um tempinho correndo escutei o Bruno gritando meu nome, ele parecia estar muito furioso, ainda não tinha nenhum sinal da fazenda que a Dani mencionou, não fazia muito tempo desde que eu estava correndo e já estava passando mal, parecia que quanto mais eu corria mais o Bruno se aproximava e mais distante da tal fazenda eu ficava.

_Bruno- Quando eu te pegar você estará ferrada na minha mão Carol, eu vou acabar com a sua vida de merda~Ele ficava repitindo isso gritando e dando disparos com sua arma~

Eu corria e parecia que a mata não tinha fim, parecia que a tal fazenda era uma lenda, porq não tinha nenhum sinal dela, eu já estava desesperada, sem saber o que fazer, minhas esperanças já estavam indo em bora, meu coração já não aguentava mais a pressão, minhas pernas já estavam ficando dormentes, mesmo assim continuei correndo, eu não podia desistir agora, eu não faço a mínima ideia de onde eu estou, se é muito longe da cidade ou se é uma distância razoável, já fazia um tempinho que eu estava correndo, minhas pernas ficaram fracas o que me fez cair no chão, não se escutava nada além das batidas do meu coração e do meu pulmão trabalhando para fazer o ar circular, já não dava pra escutar mais o Bruno, até que de repente eu escuto o mesmo gritar furiosamente.

_Bruno- Carol já chega de brincadeira, se quiser continuar viva acho bom você aparecer~A voz não estava muito distante mas também não estava muito perto~

_Bruno- Carolzinha, se você não aparecer você vai se arrepender, vai ser por bem ou por mal~Ele gritou e deu dois tiros pra cima~

Me levantei e voltei a correr, avistei uma luz um pouco distante, continuei correndo e rezando pra ser a tal fazenda, cada passo se tornou um obstáculo, não estava mais aguentando o peso do meu próprio corpo, estava muito cansada e morrendo de fome, avistei a porta de entrada da casa da fazenda e comecei a gritar.

_Socorro, alguém me ajuda~Gritei desesperadamente~

_Bruno- Então você está aí Carolzinha~Ele gritou parando longe de mim e ficou me observando~

_Bruno- Te dou a honra de falar suas últimas palavras~Ele gritou dando risada~

Me virei para o Bruno, eu não iria receber ajuda, ninguém abriu a porta e não iria ser agora que iria abrir, o Bruno estava um pouco longe de mim, olhei para ele e o mesmo ficou me encarando com uma cara de raiva e apontando a arma para mim.

_Bruno- Então pode falar suas últimas palavras caralho~Gritou estressado~

_Alguém me ajuda por favor.

Gritei e logo em seguida senti uma forte pressão contra um dos meus braços, que rapidamente me fez cair e atingir com muita força ao chão, olhei pro meu braço e vi o sangue escorrer, foi aí que percebi que esse poderia ser meu fim, meu braço estava sangrando sem parar e foi encarando meu braço sangrar, que minha visão ficou completamente em branco.
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Instagram Dayrol -CONCLUÍDA-Onde histórias criam vida. Descubra agora