Encarando meu desejo

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Brian

O jantar na casa dos seus pais foi melhor do que o esperado.
Enquanto Gio e o senhor Scott conversavam a sós entrei e conversei com sua mãe.
Ela queria os detalhes do casamento, como ainda não sei qual será a decisão da minha noiva não revelei nenhum dos meus planos e, se Gio quiser, depois faremos uma cerimônia aqui em Jackson para incluir suas amigas e família. Com a situação mal resolvida não quero essas pessoas perto da gente em nosso casamento. Sei que minha noiva gostaria que o pai a levasse ao altar, mas ela tem uma natureza muito gentil para magoar os demais ao chamar só o pai.
Sua mãe parece verdadeiramente arrependida, já sua irmã aparenta estar mais amargurada ainda.
Quando fiquei só com Harper na sala o único interesse dela era no tamanho da minha fortuna e nos benefícios que o casamento traria para a família. Em respeito aos meus sogros eu a tratei apenas com uma indiferença polida.
Simon, bem, acho que a ficha caiu que realmente levei a melhor quando ele foi um completo canalha. Não tira os olhos da minha mulher.
Olhando as fotos da família nas paredes da casa, percebi o quanto Gio era retraída nessa cidade. Ela floresceu muito em Seattle, em um curto espaço de tempo, acho que isso se deve ao fato de ter saído da aba de pessoas prejudiciais à sua autoestima e ter convivido com sua amiga que a ajuda a ter coragem para se mostrar quem é. Simon também percebeu essa mudança, essa confiança que ela exala e que subestimou a mulher que tinha na sua vida.
O encontro de hoje a tarde o colocou em seu lugar, ele não tem espaço mais na vida da mulher que deixou escapar.
Saber que esse inútil foi o único homem em sua vida me enche de raiva, terei o prazer de apagar cada recordação que ele deixou no corpo dela.
No caminho Gio me falou que esse dia foi exaustivo para ela, concordando eu dou privacidade para que ela possa descansar. Nosso voo para Vegas amanhã será mais breve pouco mais de trê horas, ao chegarmos ao nosso destino minha futura esposa terá um dia de noiva com as amigas. SPA, massagens, compras, salão, escolha do vestido de noiva, sem que saiba que usará amanhã ainda.
Enquanto Gio repousa, envio os detalhes da viagem para Anabelle que ficou de incluir as outras madrinhas nos planos, ela fará com que Gio participe de tudo com a desculpa de que as meninas precisam relaxar.
Quando volto ao nosso quarto, encontro Gio dormindo. Não mexo com ela como desejo, quero que ela descanse porque amanhã não tenho intenção de deixá-la dormir muito a noite.
Tomo um banho gelado e vou para a cama, Gio se aninha no meu peito. A abraço e deixo se calor invadir meu corpo. É reconfortante a sensação de estar abraçado à ela.
Sem perceber começo a passar as mãos em suas costas e me recordo do nosso passeio da tarde. Ver a cidade com ela ao meu lado, mostrando seus lugares preferidos, permitiu que eu visse as razões dela ser a mulher incrível que é.
Gio não percebeu mas muitas pessoas nos pararam no decorrer do nosso passeio para abraçar, perguntar genuinamente se ela estava bem, desejar felicidades, demonstrar o quanto é querida. Ela atendeu a cada uma dessas pessoas com um sorriso e uma palavra agradável de volta.
Nessa viagem cresceu em mim a admiração e o respeito que tenho pela minha futura esposa. Acho que somos, cada um no seu modo, pessoas melhores pelos obstáculos que a vida nos proporcionou.
Somos parecidos em muitos aspectos, ambos em ambiente familiar nocivo, que não permitimos que nos afetasse.
O cansaço acaba caindo sobre mim e adormeço em pensamentos.
Acordo antes de Gio e percebo que durante a noite ela se aproximou ainda mais. Passo a mão por seu rosto e lhe dou um beijo de bom dia, suave a princípio.
Ela acorda e me encara com dois olhos de jabuticaba negra brilhantes.
- Bom dia, baby. Dormiu bem?
- Dormi e você?
- Muito bem, mas acordar foi muito melhor.
Seguro em seu rosto e a beijo novamente, com todo o desejo reprimido em meu corpo.
- Não podemos, Brian, sua perna.
- Shhhh.... a silencio com um beijo.
Mark me liberou para fazer amor com minha mulher, desde que não façamos nada muito extravagante. Para ser sincero, mesmo que não estivesse liberado eu não resistiria mais.
- Preciso sentir você, se quiser parar, essa é a sua oportunidade. Depois não serei capaz de perguntar novamente.
Distribuo mais beijos por seus rosto enquanto aguardo a resposta, precisarei de todo meu autocontrole e um longo banho frio para cumprir o que acabei de dizer e mesmo assim duvido ser capaz de me afastar.
- Não pare.
- Tem certeza? Prometi esperar que estivesse pronta.
- Quero você, Brian.
Essas três palavras acabam com o pouco comedimento que ainda existia dentro de mim. Eu a beijo enquanto a viro de costas.
- Tentarei ser gentil, não sei o quanto conseguirei, te quero demais.
- Tentarei não ser - ela me diz com um sorriso maroto no olhar.
- Essa é a minha gatinha selvagem.
Tiro sua capacidade de falar com minha língua invadindo sua boca.
Toda a gentileza se foi com a resposta atrevida da mulher em meus braços. Eu a quero e em muito tempo não me lembro de querer alguém desse jeito.
- Você me deixa louco!
Afasto nossa coberta e o que vejo me deixa em fôlego. Gio dormiu com uma camisola de renda vermelha transparente e fio dental
- Não acredito que dormiu assim e não vi.
- Só tenho camisolas assim - ela diz envergonhada.
- Se tivesse visto essa camisola ontem a noite, você não teria dormido nada, baby.
Tiro com todo cuidado a peça, ainda que minha vontade seja arrancar com toda força de seu corpo.
- A partir de hoje você não dorme com suas camisolas, ou não responderei pela integridade delas.
- Hmmm acho que vou querer ver o que você faria.
Não respondo com palavras, transformo a camisola e a calcinha que vestia em trapos em poucos segundos, ela arfa em surpresa e um brilho de excitação no olhar.
- Se o resultado for esse, sinto lhe informar que usarei cada camisola que tiver em meu armário.
- Quer dizer que consegui despertar a tigresa? Venha baby, me mostre suas garras.
Beijo seu pescoço e respiro em seus seios, observando como ela responde ao meu desejo. Sua pele se arrepia e fico mais e mais excitado.
Enquanto beijo seu seio, faço carinho no seu corpo com minhas mãos, um gemido escapa dos meus lábios, seu gosto é maravilhoso, meu sentido fica tomado pela sensação de ter Gio nos meus braços.
Fico consciente da sua dificuldade de respirar, do arquejo em suas costas querendo que eu a sugue com mais força, das suas mãos nas minha costas me puxando para o seu corpo.
- Você é uma delícia e eu quero prová-la inteira.
- Você está usando roupa demais ainda.
- Calma gatinha estamos só começando.
Solto um sorriso contra o outro seio, eu estou apenas de calça. Nessa noite não quis dormir nu e, se ficar agora, não conseguirei esperar para fazê-la minha.
Continuo salpicando beijos nos seus seios, descendo a boca devagar pelo seu corpo.
- Você é muito responsiva, olha como está arrepiada e ansiando por minha boca.
- Você me paga Brian, e vou cobrar na mesma moeda.
- Será um prazer pagar essa dívida querida.
Eu evito o lugar onde sei que a deixarei mais louca e começo a subir beijando sua perna. Planto beijos suaves em suas coxas, mal tocando com minha boca e deixando muito mais que minha respiração faça cócegas em seu corpo.
Sinto o cheiro de sua excitação, olho em seus olhos brilhantes, mais escuros ainda de desejo e digo.
- Prepare-se para esquecer definitivamente que algum outro homem tocou em seu corpo.
Mergulho em direção à sua boceta, seu gosto é mel na minha boca.
- Hmmm, como está molhada.
- Brian...
- Isso gatinha, diga meu nome, implore o que você quer.
Beijos os lábios da sua boceta, sugo com força. Quando percebo a excitação crescendo eu a torturo recuando e voltando a ser gentil, mal tocando sua pele. Introduzo dois dedos enquanto olhandos nos seus olhos digo.
- Tão quente, tão apertada, tão pronta pra mim. Me diga o que você quer.
- Estou tão perto, não pare.
- Não parar o que? - introduzo os dedos cada vez mais lentamente em seu corpo. Perto do quê, baby? Preciso ouvir você dizer.
Ela me olha, respiração acelerada, passa a língua nos lábios e diz.
- Não pare de me chupar, quero gozar.
- Se segure.
Eu volto a beijá-la com força, deixo seu clitóris inchado e sensível, enquanto com minha mão, a sinto cada vez mais molhada e pŕoxima de um orgasmo.
- Ahhhhh Brian.
Ela goza com meu nome em seus lábios e vê-la gozando é ainda mais erótico que ouví-la gozando.
- Você fica tão linda quando goza.
Tiro meus dedos de dentro dela, sentindo ainda os tremores secundários de seu orgamos, chupo um a um e olho em seu rosto sorrindo.
- Estamos apenas começando.
Ela me encara com um olhar inebriado pelo orgasmo que acabou de ter e responde.
- Sua vez de perder o controle.




Um CEO em minha vida (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora