Capítulo 12

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-Por um momento pensei que eles não fossem aceitar. -diz Allan, sentando em cima da mesa da sala que provavelmente pertecera ao delegado.

-Acho que eles ficaram assustados com o tiro que EU! Levei! -friza Benn, enquanto Richard fazia o curativo no peito dele.

-Para de drama, Benn. -Elisabeth revirou os olhos. -Ainda te fiz um favor por atirar do lado direito...

-Ah! Claro! Esqueci de agradecer! -ironiza.

-Achei que você exagerou...-diz Campbell.

-Preferiam que ela tivesse atirado num cidadão? -diz Allan.

-Agora entendi porque você pediu pra todo mundo tirar os colhetes! -diz Frank.

-Quem tem colhetes anti bala é só a policia. -argumenta Matte.

-Um não vi problema algum no tiro...-intervém Richard. -Foi calculado, e preciso. A bala atravessou, então em alguns dias você estara curado...

-É, porque não foi em você. -resmunga.

-Becker foi torturada, e não está chorando como você. -devolve, se afastando do corpo dele. -Pronto! Mantenha isso limpo e tampado!

-E agora? O que fazemos? -indaga Moore, que ultimamente parecia o mais mal humorado do grupo.

-Tem milhares de criminosos numa mesma sala, esperando por um comunicado seu, de um plano que ainda não temos. -diz Benn.

-Precisamos enrolar eles. -diz Rick. -Pelo menos até o socorro chegar.

-Não vai ser tão simples. -diz Frank. -Becker prometeu algo à eles: uma saída.

-Os russo escaparam de algum lugar. -Talvez a gente consiga encontrar. -diz Benn.

-Não vamos tirar esses prisioneiros daqui. -diz Richard.

-Assim que Michael entrar na cidade e estiver num raio de alcançe próximo, vai nos enviar um comunicado pela barata. -diz Allan. -Então precisamos estar atentos.

-Por que estão demorando tanto? -questiona Benn. -Não é simples entra por Alcatraz?

-Tudo requer um planejamento. -fala Lizzie. -A cidade está repleta dos piores criminosos, se forem descobertos antes do tempo, ou se cometerem qualquer erro pessoas inocentes podem morrer.

-Vamos nos concentrar na nossa parte do plano: enrolar eles. Consegue fazer isso?

-Mentir não vai ser difícil. O complicado será manter essa mentira durante muito tempo.

-Se vocês já tem algo em mentem, aconselho que comuniquem isso logo à eles. Sabemos o que acontecem quando pessoas ficam impacientes.

-É...tem razão...-Julie suspirou, tendo uma idéia. -Preciso que dois de vocês liderem uma equipe de criminosos. Alguém se habilita?

-Posso ir. -diz Campbell.

-Morgan? -chama Lizzie. -Você é muito bom mentindo...

-Por mim tudo bem. -deu de ombros.

       Ela movimentou a cabeça satisfeita, e então saiu da sala com passos apressados. Seu rosto já tinha mergulhado numa expressão dura, e a suas botas emitiam um som alto e fino conforme avançava pelo corredor para evidenciar uma postura mais séria.  Sem grandes delongas, e sabendo que a equipe estava logo atrás de si, empurrou as postas pessadas da sala onde os criminosos estavam e sorriu de lado ao observar o chão limpo, um claro sinal de que as suas ordens foram obedecidas. O salão, que antes era uma complesta bagunça de prisioneiros sanguinarios tinha se tornado civilizado ao ponto de haver algumas pessoas sentadas em cadeiras.
    Lizzie continuou desfilando entre os criminosos até chegar ao centro do local, onde as estacas de madeiras em que os policiais estavam presos tinha sido retidas.

Agent Becker 2Onde histórias criam vida. Descubra agora