Capítulo 35

438 78 27
                                    

-Falei com os meus funcionários...-diz Joseph, cauteloso pelo olhar enfurecido da francesa. -Eles disseram que viram uma certa movimentação perto do colégio que você disse...pela organização...a forma de agir e o procedimento...eles concluiram que poderia ser a máfia, então não procuraram saber mais do assunto.

-A máfia?!-intervém Jerry. -O que ela poderia querer com um garota?

-Andei investigando. -continua JB, irritado por ser interrompido. -E não foi exatamente a máfia...

-Para de enrolar, JB. -resmunga Becker.

-Não estou enrolando. -contexta. -A máfia costuma fazer favores à alguns associados...principalmente quando ambos são sócios ou se beneficiam com algum negócio. É aí que pretendo chegar!

-Algum associado? -deduz Carnegie.

-Sim!

-Vamos ter que perguntar, ou você pretende dizer qual?-reclama Rick.

-Não consegui essa informação.

-Isso não ajuda em nada. -diz Aneurin.

-A máfia quer a minha cabeça! Acham mesmo que séria uma boa idéia bater na porta deles e fazer perguntas?! -Exclama. -Deveriam agradecer! Porque o que trouxe quase custou minha cabeça! -ele encarou Julie. -Você pode conseguir o resto do que precisam!

-O sobrinho do Capô não é uma boa idéia...-sussurra Lizzie.

-Pensei que vocês eram amigos...-JB franziu a testa.

-No passado? Talvez. -suspira.

-Ela deve meio milhão à ele. -Delata Oliver.

-"Meio" o que?! -Aneurin quase engasgou.

Julie revirou os olhos, sem vontade de explicar aquela história.

-Apostas. -resume.

-Apostou o que? A vida? -debocha Carnegie. -Porque com o seu salário, só ela poderia pagar isso!

-Não sabia que era viciada em apostas. -diz Michael.

-Não é vício...-revira os olhos. -Nós apostavamos...mas sempre estavamos em equilíbrio: ele ganhava, eu ganhava. A questão é que a gente se empolgou demais...o capô sugeriu algo e o ego do sobrinho dele inflou. Os mafiosos obviamente tem algo contra às mulheres que podem chutar a bunda deles...porque...

-Ela está tentando dizer que a aposta foi roubada. -intervém Oliver, encurtando a história. -Quando claramente não foi.

-Ele me drogou! -exclama, indignada. -Eu estava lenta!

-Aceite a derrota, Liz. -brinca Oliver.

-Ta...isso não vem ao caso...-moveu as mãos com desinteresse. -A questão é que não vou conseguir nada com ele. Mas...tenho certeza que Kyan Hiang poderia ajudar.

-Kyan?-indaga Michael surpreso.

-Com a máfia? -indaga Rick.

-Jamais! -afirma Michael.

Lizzie soltou uma risada nasalada.

-Você parece não conhecer bem o primo da sua noiva Michael.

-Ele parece um bom sujeito.

-Parecer não é ser... -cantarola Carnegie.

-Ele tem cara de maluco. -diz Rick.

-Levando em conta à reação dele no último encontro de vocês, o homem claramente te despreza. -diz Michael.-Então como exatamente vai conseguir ajuda?

Agent Becker 2Onde histórias criam vida. Descubra agora