capítulo 57

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On jungkook

E assim seguiu minha vida...

Assim seguia o tempo, dia após dia, noite após noite, a cada dia juntando um pedacinho meu que eu encontrava perdido em meu interior, e com a ajuda de Jimin, eu o colava em minha alma novamente...

O final do mês se aproximou, dando um fim aos "serviços" de Jimin relacionado a mim, algo que foi até mesmo irônico pois, assim que o mais velho recebeu a mensagem de que seu caso comigo já havia terminado, estávamos assistindo um filme juntos, então ele apenas olhou a mensagem e limpou a notificação, algo que tirou risadas baixas de ambos...

O por do sol na maioria das vezes mostrava que eu dormia acolhido em seus braços, ou que teria que me despedir do mesmo...

Eu estava pensando seriamente em obrigar o Park a morar comigo, mas tinha noção que o mesmo tinha sua casa, e que, obviamente, gostava de sua privacidade as vezes...

Assim eu pensava.

Apartir do momento em que me levar para o trabalho se tornou uma leve dificilmente para Jimin, pois o mesmo tinha que ir para sei escritório quase no mesmo horário em que eu deveria estar em meu trabalho, eu tratei de aprender a andar de metrô, decorei aos pouco, com a ajuda do loiro, cada um que eu tinha que pegar, e em qual estação eu tinha que descer...

O mesmo insistia em dizer que não precisava, que era até mesmo perigoso e tinha medo de que algo me acontecesse, eu ri, creio que as vezes, o mesmo esquece que já tenho mais de vinte anos...

E assim segui, todas as manhãs acordava no horário certo, com o despertador irritante do pequeno relógio branco que eu comprei, pouco a pouco, fui deixando o apartamento com pequeno detalhes, mas que para mim, faziam grande diferença...

Pois foi eu, foi eu! Que comprei com meu dinheiro em meu trabalho...

Era uma sensação tão boa...

Acordava, cuidava de minhas higienes, colocava uma roupa apresentável para sair, arrumava minha mochila com tudo oque eu precisaria e preparava um café rápido...

E era sempre, no mesmo horário, que o mais velho me ligava, nove horas em ponto, ele já estava em seu escritório, mas sempre ligava para meu telefone fixo, trocávamos poucas palavras, pois ambos tinhas que trabalhar, mas era quase como uma nessecidade de interagir...

- bom dia anjinho - aquela voz sempre alegraria minhas manhãs, e creio que sempre será inevitável não sorrir com seus apelidos carinhosos...

- bom dia amor... - digo com um pequeno sorriso...

Sempre que já me encontrava no elevador, eu me olhava no grande espelho que havia dentro do mesmo, me encarava pelo exatos quinze segundos que eu ficava ali dentro.

Olhando cada canto de meu rosto...

Era inevitável não sentir um enorme frio na barriga ao ver o quão diferente eram as sensações que corriam dentro de mim...

Ver os prédios passarem enquanto minha cabeça estava encostada na janela do lotado metrô era bom, um paz reinava em mim, eu me sentia uma pessoa qualquer, uma pessoa normal, com sua vida normal, e eu gostava dessa normalidade...

Gostava dos olhares direcionados a minha aliança quando eu colocava minhas mãos sobre a mochila em meu colo...

Era divertindo ver algumas garotas estudantes cochicharem como minha namorada tinha sorte.

Eu fingia não ouvir, então não lhes direcionava o olhar, apenas podia rir internamente...

A todo nascer de sol, enquanto sentia o leve balançar do auto móvel que eu estava dentro, sentia os raios de luz tocaram de forma leve meu rosto...

Beyond fear JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora