Love on the Brain

Capítulo 21

Ser acordada com beijos é a melhor forma de se começar o dia.

Meu corpo todo se arrepiou quando Dimitri roçou a ponta dos dedos pela minha nuca, afastando os meus cabelos e deixando toda a minha coluna nua. Os beijos sendo distribuídos vagarosamente por toda a minha coluna até onde o lençol cobria a minha bunda. Eu tinha quase certeza que Dimitri sabia que eu já tinha acordado, mesmo que eu tivesse permanecido imóvel para aproveitar o carinho. Os beijos tímidos pela linha dos meus ombros antes de explorarem toda a minha coluna até onde o lençol me cobria era o tempo que ele me dava até ter certeza que eu estava acordada, caso contrário, ele continuaria com seus beijos pelos meus ombros nus até que eu tivesse despertado.

A barba crescente dele arranhou a minha pele nua conforme ele continuava os beijos e engolir o gemido que queria surgir foi a tarefa mais difícil de todas já no começo dessa manhã. Eu me agarrei ainda mais ao meu travesseiro que eu havia abraçado durante a noite. Eu culpava única e exclusivamente ao calor por me fazer acordar longe do quente do meu russo.

Dimitri escorregou sua boca a caminho da lateral do meu corpo, eu não consegui guardar o gemido para mim quando seus lábios avançaram pelas minhas costelas, em direção a lateral do meu seio. Antes que eu pudesse rolar na cama sob o corpo do meu russo, Dimitri deslizou para cima de mim, prendendo-me contra o colchão. Ok, retificando, ser acordada com beijos e aquela ereção maravilhosa contra a minha bunda é a melhor forma de começar o dia.

A risadinha travessa escapou de mim, Dimitri dizia que eu era a insaciável da relação, mas havia sido eu que coloquei limites na noite anterior. Estávamos cansados demais da viagem, então nós realmente havíamos tomado um banho de banheira juntos para relaxar e depois desmaiamos nu na cama. Claro que para Dimitri, o banho de banheira tinha sido um pesadelo, mas não era minha culpa se ele gostava de ficar passeando suas mãos pelo meu corpo. Tinha sido difícil para mim também, negar sexo não era algo que eu faria em momentos normais, mas eu também estava cansada e um pouco dolorida da nossa aventura na madrugada.

— Bom dia, Roza. – Dimitri sussurrou no meu ouvido e deu beijinhos pelo meu pescoço e nuca.

— Bom dia, Camaradas. – Ri uma segunda vez e rocei minha bunda contra a ereção dele, desejando ser preenchida por ele como uma retribuição. — Como foi a sua noite? – Sussurrei, provocando o homem.

— Considerando que eu passei metade dela duro e a outra metade te esperando acordar... – Eu ri novamente. Dimitri safado pela manhã era uma delicia e eu adorava quando isso acontecia.

— É? – Eu sussurrei e Dimitri se afastou um pouco quando eu tentei rolar sob o peso do corpo dele.

— Uhum.

Nós nos beijamos quando eu me acomodei sob ele, segundos antes, eu ganhei aquele sorriso travesso e feliz de todas as manhãs. Abracei o meu russo e procurei pelo carinho de sua língua contra a minha, da mordida suave no meu lábio inferior que sempre indicava o quanto ele precisava de mim. Mesmo que eu tivesse o lembrete claro de sua ereção roçando contra a minha coxa, fazendo aumentar a umidade que crescera em meu centro no segundo em que o senti contra a minha bunda. Eu ganhei tudo o que eu mais amava, a suavidade misturada com um pouco da urgência de seus lábios contra os meus, a valsa que sua língua macia coordenava a minha e a mão que percorria a lateral do meu corpo, seu dedão fazendo uma caricia suave na pele do meu seio, sem tocar o meu mamilo.

Agarrando seus cabelos e retribuindo toda a urgência de seus lábios contra os meus, debati-me sob o corpo dele para liberar as minha pernas de entre as dele. Eu podia sentir a umidade acumulada em meu centro escorrer conforme a minha necessidade por ele aumentava. Dimitri fez um malabarismo e, imediatamente, envolvi minhas pernas ao redor dele, puxando-o contra mim. O controle do meu Camarada sobre mim era incrível, era só ele me beijar daquela forma quente que eu já estava molhada e mais do que pronta para ele. Infernos, era nós ele me olhar daquele jeito e beijar o meu pescoço que eu passaria o resto da minha vida montada nele.