Capítulo 32

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POV Dimitri Belikov

Rose estava a coisa mais fofa e apaixonante do mundo inteiro usando seu sobretudo, touca, luvas e cachecol em um tom de vermelho-vinho que sempre davam um ar sexy à ela. A cachoeira de cachos do lindo cabelo e aquele olhar safado que só ela tem eram apenas o complemento de todo o sex appeal da minha mulher. Não essa noite e muito menos segurando o panda de suporte de patinação. Ela estava brava comigo por eu ter conseguido convencê-la a vir patinar no gelo. Era a última noite da atração no shopping, afinal, o inverno já tinha chegado ao fim então era época de desmontar a estrutura para arrumarem para o verão, quando a piscina tomava o lugar da pista.

Rose não queria ter vindo e isso era totalmente evidente em como ela tinha ficado emburrada e brava. Segundo a morena, já estava cansada do frio e tinha acumulado roxos demais ao decorrer das últimas semanas para correr o risco de ganhar mais alguns. Eu pensei muito sobre convencê-la a vir e por fim, decidi que valeria a pena, especialmente hoje. Claro que eu tomaria todo o cuidado possível com a minha mulher, porque ela, realmente, tinha roxos demais e patinar no gelo tinha uma chance muito grande de somar mais alguns para a conta. Ainda piorava com a dor pelo corpo pós-exercício e nos pés por ficar sobre as lâminas do patins por tanto tempo. Ao menos, eu tinha lembrado-a de trazer um par de meias extra. Não ia deixar a minha Roza cometer um erro de principiante.

Foi impossível para a minha morena negar quando o simples passeio para patinar, tinha se transformado em um passeio em família. Patinar e depois jantar no Mc Donald's tinha sido a minha promessa e recompensa para as minhas meninas. Olhar ao redor da pista de patinação era fácil de encontrar a pequena Zoya e sua blusa de inverno rosa fluorescente, Paul deslizou pela pista antes que nós pudéssemos colocar os patins e desde então, não parara um mísero segundo. Vika estava acompanhando uma Rose emburrada por estar usando o suporte para impedí-la de cair e se machucar. O que ela não entendia era que, nós – a minha família – era acostumada a vir patinar sempre que a pista era inaugurada, então estávamos acostumados a patinar sem cair tão facilmente. Ela tinha que entender que essa era a primeira vez dela. O panda tinha sido um exagero? Tinha, mas estava valendo à pena todos os segundos. Era a coisa mais fofa do mundo!

— Deixa que eu assumo aqui. – Avisei a Vika quando ela e a minha morena me alcançaram ao fundo da pista de patinação onde eu conseguia observar os meus sobrinhos, minha irmã e a minha Roza.

— Tudo bem, eu fico de olho nesses pestinhas. – Vika riu e procurou as crianças com o olhar. — Она раждражала. (Ela está irritada.) – Vika avisou com um riso de divertimento. É claro que ela ainda estava brava.

— Eu te entendi e não estou. – Minha linda morena reclamou com um olhar enfezado para nós dois.

— Vem, deixa isso com a Vika. – Avisei e dei as mãos para a minha garota e empurrei, em direção à minha irmã, o suporte que nós tínhamos alugado para ajudar a Rose.

Com um suspiro de alívio, ela abandonou o panda de suporte e quase caiu no processo por ter se desequilibrado. Vika riu, mas me ajudou a estabilizar a morena. Rose chegou a ficar pálida com o susto e agarrou-se em mim. Os olhos dela cintilaram por reconhecer que patinar com o suporte era muito mais fácil e estável. No entanto, ela confiou em mim, ao segurar minha mão com força, de que eu não a deixaria cair. Eu me aproximei e passei uma mão ao redor do corpo curvilíneo e pequeno e segurei sua mão com a minha oposta. Fiz o meu melhor para estabilizar minha Roza – e eu – até que ela estivesse se sentindo mais segura para tentar patinar. Por mais frio que o lugar estivesse, Rose tinha aquele perfume delicioso, delicado e quente que eu precisei me inclinar na direção dela para inspirar. Eu sou totalmente apaixonado pelo perfume dela.

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